Patrícia defende mudança e Gil Carlos diz que fez gestão moralizadora
Os dois candidatos do PT seguem em campanha para conseguir o apoio do maior número de prefeitos, para saírem vitoriosos nas urnas no dia 6 de janeiro.
A disputa pela sucessão de Arinaldo Leal (PSB), a frente da Associação Piauiense de Prefeituras Municipais (APPM), continua bastante acirrada. Dois candidatos do PT mantem seus nomes na disputa: Patrícia Leal, prefeita de Altos, e Gil Carlos, prefeito de São João do Piauí. Ambos seguem em movimentação para conseguir o apoio do maior número de prefeitos, para saírem vitoriosos nas urnas no dia 6 de janeiro.
Gil Carlos sustenta que, nesse momento, é preciso que os gestores se unam para fortalecer o municipalismo. "Há um sentimento comum entre os prefeitos que o municipalismo está fragilizado no plano nacional. Necessário, portando, união entre prefeitos para fortalecer o movimento e avançar em conquistas nos programas e políticas que valorizem os municípios", disse ele, que chegou, inclusive a propor um pacto com Patrícia Leal, em torno de um consenso para a disputa. A proposta, entretanto, foi negada.
Para o candidato, o comando da APPM deve ser, no mínimo, entregue a um gestor que teve sua administração bem avaliada. "O perfil deve ser daquele que prioriza uma gestão moralizadora e de resultados em condições muito adversas. Sem falsa modéstia, acumulei experiência, fiz uma administração equilibrada e ponderada e me julgo capaz de articulação, trânsito fácil entre os vários grupos e tendências políticas", declarou.
Já Patrícia Leal defende uma mudança na gestão do órgão e um fortalecimento do trabalho da entidade no apoio aos prefeitos, sobretudo em um momento de crise e quedas de receitas. “Há 20 anos, temos o mesmo grupo político a frente da APPM. O que queremos é trazer a APPM para os prefeitos. Hoje ela é para poucos, para o empreguismo. Não vemos uma ação efetiva em uma época de crises. Só lamentações”, criticou.
A prefeita comentou que sua candidatura já possui apoio de 70 prefeitos piauienses e descarta que haja intervenção da direção do PT em relação à disputa. “Entendo que o ideal é que houvesse o consenso, mas isso não foi possível. Não há problemas em termos duas candidaturas do PT, porque essa não é uma disputa de partido. Caso eleita, teria a facilidade de termos uma presidente próxima da sede e ainda o fato de termos a primeira mulher presidente”, observou.