terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Bebê queimado espera 21 horas para ser transferido do Hospital de Barras para Teresina

 Menino de 1 ano e meio deu entrada na noite desta segunda (2), no Hospital Regional Leônidas Melo, com queimaduras de 2º grau, e até às 17h desta quarta-feira, ainda esperava carro para transferência

Menino de 1 ano e meio sofreu queimaduras em acidente com panela com água quente (Foto: Enviada pela mãe)

Os moradores do município de Barras estão denunciando a demora da regulação de pacientes do Hospital Regional Leônidas Melo, que deveriam ser transferidos para outras unidades de saúde.

O caso mais recente é de um menino de 1 ano e 6 meses, que está com queimaduras de 2º grau nos braços e nas costas. A criança deu entrada na noite desta segunda-feira (2), por volta das 20h e quase 21 horas depois, a mãe do menino ainda aguarda um veículo, para transferir o filho para um atendimento especializado em Teresina.

“São mais de 16h, meu filho chora muito, ele está com dores e o hospital só pede para esperar um carro para poder levar a gente para Teresina”, disse Helena que acompanha a criança na unidade de saúde.

A outra situação denunciada ao Portal Clubenews, é de uma jovem, Josélia Santiago, picada por uma cobra no sábado (30).

A família buscou atendimento de urgência no hospital, que não teria soro antiofídico suficiente e nem ambulância para fazer a transferência da paciente. Ela esperou cerca de 10h para ser levada ao Hospital de Piripiri. Com a demora, o quadro de saúde de Josélia teria se agravado e ela atualmente ela está entubada, no Instituto de Doenças Tropicais Nathan Portela, em Teresina.

“Ela entrou no hospital era umas 22h e só por volta das 8h do dia seguinte que levaram ela para o hospital de Piripiri. Agora ela está na UTI do Nathan Portela”, disse Ricardo Queiroz, esposo de Josélia.

Ricardo disse ainda que a esposa recebeu no local sete bolsas do soro. A cartilha do SUS recomenda que no tratamento de picadas de animais peçonhentos as doses variam de 5 ampolas para casos leves e 20 ampolas para casos graves.


Recomendação do Ministério da Saúde no tratamento de acidentes com animais peçonhentos (Foto: Reprodução)

 

fonte portalclubenews.com