Vice-governadora integra movimento Pense Piauí em defesa do Parque Serra da Capivara
Estado contribui com convênio para manutenção do Parque Nacional Serra da Capivara.
Vice-governadora integra movimento Pense Piauí em defesa do Parque Serra da Capivara (Foto:Ascom Vice-Governadoria)
A gestão do Parque Nacional Serra da Capivara, Patrimônio Cultural da Humanidade, é de responsabilidade do Governo Federal, através do Ministério do Meio Ambiente e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodversidade (ICMBio). Entretanto, o desenvolvimento dessa riqueza natural tornou-se preocupação de um grupo de profissionais de diferentes áreas que formam a Rede Pense Piauí. A vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, faz parte desse conjunto de pessoas interessadas em contribuir com plano de desenvolvimento curto, médio e longo prazo para o Parque, que esteve na manhã desta sexta (7), no auditório do Centro de Ciências da Natureza da Universidade Federal do Piauí discutido sobre turismo, gestão, infraestrutura e arqueologia.
“O Estado do Piauí sabe das suas responsabilidades e nós cidadãos piauienses não abrimos mão de termos o parque no nosso território. Nesse sentindo, estamos nos reunindo em favor do parque nacional Serra da Capivara. Sou de São Raimundo Nonato e para mim é uma alegria enorme, hoje, nesse papel que os piauienses me deram de vice-governadora do estado, estar cada vez mais próximo do parque, na qualidade de gestora. Então, tenho feito essa prestação de contas em todas as reuniões que nós temos ido o esforço do governo em contribuir, garantindo o funcionamento desse importante patrimônio da humanidade”, explicou Margarete.
Atualmente, o governo estadual contribui com o Parque Nacional Serra da Capivara através de convênios entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e a Fundação Museu do Homem Americano. Além disso, com a infraestutura entorno do parque por meio da construção e pavimentação de estradas para facilitar o acesso do visitante. “O estado não vai fugir da sua responsabilidade, aquilo que for possível e necessário o estado fará dentro da sua competência e das possibilidades econômicas. Assinamos mais um convênio com a Fumdham de 740 mil, que serão repassados em oito parcelas de 92 mil para o Parque Nacional Serra da Capivara. Nós estamos ultimando as questões de gestão para fazer esse repasse a partir do dia 15 a primeira parcela”, afirmou, destacando que está sendo feito da forma mais urgente possível.
A coordenadora da Fumdham, Rosa Trakalo também participou do encontro com lideres, empresários, pesquisadores, professores e membros da sociedade. Na oportunidade, ela fez um breve relato da origem das pesquisas e trabalho da arqueóloga Niéde Guidon no território Serra da Capivara. “Estou aqui em nome da Dra Niéde hoje fazendo um pequeno histórico e gostaria muito de contribuir com esse grupo para qualquer dúvida. Já fizemos muitas ações, algumas deram certo já outras foram um fracasso. Então, para que toda essa energia tão boa que estou sentindo aqui não seja perdida me coloco a disposição para responder e ajudar na promoção do parque”, disse.
A proposta da Rede Pense Piauí surgiu a partir de conversas na Universidade Federal do Piauí e no Cenajus com a finalidade de garantir o desenvolvimento permanente do estado. Segundo o d desembargador Carlos Brandão, após o risco de fechamento do parque foi discutido e planejado o Pense Piauí Serra da Capivara com objetivo de executar um plano de desenvolvimento para região. “A rede Pense Piauí tem 600 lideranças de vários segmentos, entre eles, apicultura, fruticultura, arqueologia, música e várias outras áreas. O movimento nasceu dentro do CCHL junto com a Universidade Estadual do Piauí e com o movimento em defesa do Rio Parnaíba. O objetivo desse movimento é estabelecer pontos de ligação entre as várias lacunas sociais que existem no nosso estado de forma fragmentado com vistas de criar mecanismos de articulação entre essas inteligências individuais que são reconhecidas nacionalmente. Desta forma, seja produzida um inteligência coletiva para que se promova ações pensadas para o estado. Esperamos ter resultado efetivo em torno dessas três ações que serão desenvolvidas em relação a gestão do parque que é uma questão que está judicializada; do turismo arranjo econômico na região da Serra da Capivara e por fim da dimensão da arqueologia através da pesquisa cientifica” finalizou.