Animal de pequeno porte idoso com pele sensível
No Residencial Aconchego, localizado no bairro Pedra Mole, em Teresina, uma norma interna que exige o uso de coleira para todos os cães nas áreas comuns do condomínio tem gerado indignação entre os tutores de animais, especialmente em casos envolvendo pets idosos e com problemas de saúde.
Medicação para o animal
Um exemplo emblemático é o de um cão de pequeno porte que, apesar de passar por diversas limitações físicas e estar em processo de recuperação de cirurgias e tratamentos médicos, é obrigado a usar a coleira mesmo sob supervisão constante de seu tutor. A família do animal, que o leva para passear apenas uma vez por dia, em horários estratégicos para evitar contato com outros moradores e animais, questiona a rigidez da regra.
Recomendação médica veterinário
Segundo a tutora, a exigência ignora recomendações médicas veterinárias que orientam passeios limitados e evitam o uso prolongado de acessórios que possam causar desconforto ao animal. "É cruel obrigar um pet debilitado, que já enfrenta tantos desafios de saúde, a usar uma coleira. Ele não oferece risco algum aos moradores, e nós estamos sempre ao lado dele. Essa norma parece penalizar ainda mais o animal", desabafa.
Animal de pequeno porte e com pele sensível a adornos
A família afirma que buscará respaldo jurídico para contestar a norma, argumentando que o regulamento interno deveria considerar situações específicas, como porte físico, estado de saúde e orientações médicas. "Vamos acionar nosso advogado para garantir os direitos do nosso pet e, principalmente, para que a administração do condomínio leve em conta a condição especial de saúde dos animais", reforça.
Um problema recorrente
O caso abre um debate importante sobre a flexibilização de normas em condomínios para atender situações excepcionais, especialmente no que diz respeito ao bem-estar animal. Especialistas em comportamento animal defendem que a regulamentação de uso de coleiras é necessária para garantir a segurança de todos, mas alertam que deve haver bom senso na aplicação, priorizando o bem-estar de pets em condições vulneráveis.
A administração do Residencial Aconchego ainda não se manifestou sobre o caso. Entretanto, o episódio já mobilizou outros moradores que também questionam a falta de adaptações nas regras para atender casos específicos.
Enquanto isso, o animal, que deveria encontrar no passeio uma oportunidade de alívio e bem-estar, continua enfrentando um desafio extra em sua rotina, levantando questionamentos sobre o equilíbrio entre normas coletivas e direitos individuais.