quarta-feira, 6 de maio de 2020

MPPI e MTV Edificações homologam acordo judicial para ajuste de condutas da empresa

Mão de uma pessoa assinando um documento sobre uma mesa

Foi homologado no último sábado (02), um acordo judicial celebrado pela 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, com atuação na defesa dos consumidores, e a construtora MTV Edificações LTDA.

A 32ª Promotoria de Justiça de Teresina ajuizou, em 2017, uma ação civil pública contra a construtora para combater condutas da empresa em desacordo com a legislação de defesa dos direitos do consumidor. Na ação, o Ministério Público do Piauí pediu ao Poder Judiciário que determinasse à MTV Edificações a fazer o ajuste de seus contratos, a fim de assegurar aos clientes informações corretas, claras, precisas e ostensivas, especialmente no que diz respeito aos ônus atribuídos aos consumidores, como, por exemplo, a obrigação pelo pagamento da comissão de corretagem. A 32ª Promotoria de Justiça solicitou também a limitação dos valores retidos pela fornecedora em até 25% dos valores pagos pelos consumidores, nas hipóteses em que estes derem causa à rescisão contratual. O MP Estadual requereu ainda que fosse declarada como abusiva e, portanto, nula, a cláusula contratual que exige do consumidor o pagamento da taxa de transferência de bem imóvel adquirido como condição para que a MTV Edificações autorize a cessão de direitos.

No início deste ano, a 32ª PJ de Teresina celebrou acordo com os representantes legais da MTV Edificações. O documento foi homologado pela 5ª Vara Cível de Teresina.

Pelo acordo, a empresa se comprometeu a ajustar os contratos de “Promessa de Compra e Venda de Bem Imóvel”, utilizados nas suas atividades comerciais, com o intuito de garantir o cumprimento das normas consumeristas aplicáveis ao caso.

A construtora assumiu o compromisso de informar aos clientes o preço total do imóvel adquirido, o valor da comissão de corretagem e esclarecimentos sobre essa taxa. A empresa limitará o percentual de retenção em 25%, em caso de rescisão de contrato.

Se descumprir o acordo, a MTV Edificações poderá pagar uma multa cominatória de R$ 3 mil, além de sofrer outras ações previstas em lei.

fonte www.mppi.mp.br

Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI

Irmãos montam banca e doam produtos de higiene em frente de lotérica no Piauí



Luciano Coelho, de 26 anos, e Lucas Coelho, de 27, usaram do próprio dinheiro para comprar materiais de higiene pessoal para distribuir gratuitamente em frente a uma lotérica da cidade de Porto Alegre do Piauí


Em meio à pandemia do novo coronavírus, onde o número de pessoas infectadas e mortas cresce todos os dias, dois irmãos do município de Porto Alegre do Piauí, localizado a 418 km de Teresina, mostraram que uma ação solidária pode fazer a diferença para quem mais precisa. Luciano Coelho, de 26 anos, e Lucas Coelho, de 27, usaram do próprio dinheiro para comprar materiais de higiene pessoal para distribuir gratuitamente.
Luciano, que é cabelereiro, contou à reportagem que ideia surgiu depois que seu irmão Lucas percebeu que havia um grande volume de pessoas aglomeradas em frente a uma lotérica da Caixa Econômica Federal de Porto Alegre, situada na Avenida Cândido Gonsalves da Rocha. As pessoas não usavam máscaras e nem tinham em mãos o álcool em gel, objetos essenciais para conter a transmissão da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
Lucas Coelho, que é vendedor de geladinho, também disponibilizou os picolés à população. Foto: Arquivo Pessoal.
“Meu irmão chegou para mim e disse: Luciano, que tal a gente fazer uma ação solidária em frente à lotérica. Tem gente que passa o dia todinho lá em pé, sem máscara, sem água para lavar as mãos, sem álcool em gel... Então, podemos colocar água para elas beberem ou para lavar as mãos, doar álcool e pelos umas 30 máscaras”, disse.
Luciano contou ainda que para realizar a doação, eles tiverem que desembolsar por conta própria, uma quantia de R$ 80. Lucas Coelho, que é vendedor de dindim na cidade, também contribuiu fazendo a doação dos picolés artesanais.  
“A gente comprou água mineral, sabão e álcool em gel e fizemos uma espécie de lavatório em frente à lotérica. O meu irmão fez uns geladinhos (dindim) e distribuiu. Compramos os saquinhos, os pacotes de suco, e fizemos quase 200 geladinhos para distribuir no local durante a tarde, já que é o horário mais quente”, disse.
Placa de deixada no local diz: "Estamos em casa, mas a solidariedade está na rua". Foto: Arquivo Pessoal.
Assim, uma mesa foi montada com os produtos de higiene pessoal e, ao lado, ficavam os picolés artesanais. As pessoas se aproximam, pegavam o que o precisava e depois ia embora. A ação solidária aconteceu no último sábado (02).
“Deixávamos tudo disponível para eles. Tudo para que ficassem à vontade para enfrentar a enorme fila que tinha no local”, contou.
Distribuição de produtos também foi feita em hospitais da cidade. Foto: Arquivo Pessoal. 
Além da distribuição dos produtos em frente à loteria, os irmãos entregaram também a profissionais de saúde da região, de limpeza, e agentes que fazem a fiscalização de pessoas que entram na cidade.
Profissionais da limpeza também foram beneficiados. Foto: Arquivo Pessoal. 
“Eu acho que foi uma boa iniciativa. Estamos felizes e pretendemos fazer outras vezes, quando as coisas melhorarem financeiramente. Esse é um momento difícil, essa pandemia que estamos vivendo. Foi uma atitude simples, mas com muita coragem e boa vontade de fazer. Fizemos com amor, dedicação e ficamos extremamente honrados de ter visto a felicidade de quem usou os produtos que compramos”, finalizou.
O município de Porto Alegre do Piauí não registrou casos de Covid-19. No Piauí, há 949 casos confirmados e 30 óbitos, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi). O número de altas médicas é de 181.  

fonte www.portalodia.com

Alepi aprova proposta de pensão para familiares de profissionais da saúde mortos por covid-19

Foto: Sesapi
A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou nesta quarta-feira (6), um indicativo de projeto de lei que garante pensão integral aos beneficiários dos profissionais da saúde que tenham falecido no exercício de atividade essencial e presencial de enfrentamento à covid-19. A proposta é do deputado estadual Oliveira Neto (PPS).
Segundo a matéria, a pensão integral é de natureza indenizatória e de valor correspondente ao montante necessário ao atingimento da remuneração integral do servidor falecido, em reforço ao benefício previdenciário a que os dependentes tenham direito.
Na justificativa do indicativo, o parlamentar afirma que a iniciativa é uma forma de "conferir reconhecimento aos profissionais que estão à frente das ações de atenção direta à população,
que arriscam suas vidas em prol do interesse coletivo, durante o estado de calamidade pública, declarada pelo Decreto nº 18.895, de 19 de março de 2020".
A matéria foi aprovada em sessão virtual e segue para o governador Wellington Dias como sugestão para criação de um projeto de lei.
O Piauí já registrou 30 óbitos por covid-19: Teresina (14), Parnaíba (3), Piracuruca (2), Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Bom Princípio do Piauí, Colônia do Gurgueia, Júlio Borges, Itaueira, Luzilândia, Pedro II, Picos, São Francisco do Piauí e São José do Divino (1). 

fonte cidadeverde.com

Deputado relata dificuldades para aprovar projeto que reduz mensalidades de escolas e faculdades

O deputado estadual Gessivaldo Isaías relatou dificuldades para aprovar o projeto que reduz em 30% as mensalidades das escolas particulares e faculdades durante a quarentena. Segundo ele, dois deputados da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), entenderam o projeto como civil e não no mérito do consumidor.

Em entrevista ao portal, o deputado Gessivaldo explicou que o projeto é no âmbito do consumidor, solicitando apenas a redução das mensalidades devido ao período que o estado está passando, levando em consideração que as escolas estão tendo um gasto menor, apenas com aulas online.
"O deputado Hélio Isaías foi relator do projeto, ele relatou parecer favorável, e nós tivemos um pedido de vista, por parte dos deputados Nerinho e Lima, então qual a indagação que eles estão fazendo, eles acreditam que essa matéria é de pauta civil, como se eu tivesse entrando no âmbito da União por que eu estaria legislando sobre a educação", relatou.
O deputado explicou as diferenças entre as duas áreas e ressaltou que o projeto é de âmbito do consumidor.
"Eu não estou legislando sobre a educação, eu não estou tirando nenhuma matéria das escolas, nem tirando nenhuma grade curricular, eu não estou entrando no mérito da União e sim no mérito do consumidor", finalizou. 
Com a suspensão das aulas presenciais provocada pela pandemia do novo coronavírus, grupos de pais e alunos têm se organizado para reivindicar a redução das altas mensalidades cobradas por escolas e faculdades particulares do Piauí.
Cobrado diariamente por essa parcela da sociedade, o deputado visa auxiliar essas famílias que estão com maiores gastos em casa, vendo que a família toda está respeitando o isolamento, não podendo trabalhar normalmente e as crianças estão mais tempo em casa. 
"Na minha Constituição Estadual e no regimento interno me permite legislar sobre o consumidor e não adentrar no âmbito do executivo, que quando era que eu entraria no âmbito executivo, se eu fosse onerar o estado com alguma situação, Art. 17 da Constituição Federal no qual não dá permissão sobre onerar o Estado em qualquer situação", explicou. 
O deputado utilizou como exemplo o estado do Maranhão, que já possui quatro cidades adotando o modelo de redução das mensalidades durante a quarentena. 
Redução de gastos das escolas durante a quarentena
"Eu não estou pedindo para ninguém deixar de pagar as mensalidades, eu estou baseado na questão dos gastos das escolas, se você não tem uma escola aberta ou uma faculdade aberta, então você não vai ter ar condicionado funcionando, você não vai ter vários setores que funcionariam, que eles não estão funcionando, eles (os alunos) estão tendo aulas online, mas essas aulas online são pontuais e também não é a quantidade de aulas que eles teriam nas escolas, então até a carga horária do professor ela pode estar reduzida, em momento algum eu estou querendo adentrar na questão civil da situação", explica. 
Movimento por parte de grupos de pais pedindo a redução
Nas redes sociais, pais e alunos já estão solicitando a redução dessas mensalidades. Postagens que circulam por grupos de WhatsApp, os pais relatam as dificuldades financeiras enfrentadas para manter seus filhos em suas atuais escolas, visto que a grande maioria são empresários e tiveram suas receitas prejudicadas pelo isolamento social. 
"Muitos de nós somos empresários que tiveram que fechar as portas como medida de combate ao coronavírus. Não queremos ter que tirar os nossos filhos da escola e prejudicar o sonho deles. Por favor, baixem o valor da mensalidade", diz um post feito nos grupos. 

 fonte 180graus.com

Ação penal que trata de desvios de recursos no Porto de Luís Correia está conclusa para sentença

_Porto de Luís Correia (Imagem: 180graus.com) 

O ETERNO PORTO
A ação penal sobre responsabilidades por supostos desvios de recursos públicos no Porto de Luís Correia finalmente está conclusa para julgamento. 
E desde o dia 5 de março. 
A investigação contou com a atuação de vários órgãos da Rede de Controle, incluindo a Polícia Federal.
E teve delação premiada. 
O caso foi tema de várias matérias do Blog Bastidores.
Há expectativa para o teor da sentença. 

fonte 180graus.com

terça-feira, 5 de maio de 2020

MPPI realiza evento online sobre o cenário de propagação da covid-19 no Estado

Print de videoconferência

A Procuradoria-Geral de Justiça promoveu hoje (05) um evento online com o tema “Análise do cenário da covid-19 no Piauí”. Cinco profissionais foram convidados para conduzir apresentações: o professor Jefferson Leite, doutor em Matemática Aplicada; o médico infectologista Kelsen Eulálio, membro do Centro de Operações de Emergência (COE/FMS/PMT); o médico intensivista Bruno Almeida, assessor técnico da SESAPI; o médico intensivista Marcelo Martins, membro do Comitê Gestor de Medidas para Enfrentamento da Pandemia do Coronavírus em Teresina; e o médico infectologista José Noronha, membro do Comitê de Operações de Emergência da SESAPI.

Mais de 70 pessoas participaram da videoconferência, entre membros e servidores do Ministério Público, além de representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública, do Conselho Regional de Enfermagem e de outras instituições e órgãos. A procuradora-geral de Justiça, Carmelina Moura, fez a abertura oficial. “Nosso objetivo é contribuir para a disseminação de informações confiáveis, que efetivamente subsidiem a atuação do Poder Público na tomada de providências rápidas e assertivas para contenção da covid-19. Neste momento, precisamos desenvolver um trabalho sistêmico que considere aspectos diversificados da propagação do novo coronavírus, com o objetivo final de atender às reais demandas de estruturação do sistema de saúde”, declarou a chefe do MPPI. O evento virtual foi organizado pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAODS), coordenado pela promotora de Justiça Cláudia Seabra, e pelo Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público, coordenado pelo promotor de Justiça Sinobilino Pinheiro.

O professor Jefferson Leite falou sobre um estudo realizado pelo Comitê de Crise da Universidade Federal do Piauí, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) e com a Prefeitura Municipal de Teresina. A pesquisa resultou no desenvolvimento de um modelo matemático para análise de disseminação da doença. De acordo com o matemático, a taxa de mortalidade nominal no Brasil, de 6,96%, se confrontada com o que já se sabe sobre o vírus, indica uma alta subnotificação de casos. Ele ressaltou que o país é um dos que menos realizaram testes no mundo. No Piauí, essa taxa é de 3,8%, o que indica uma subnotificação média.

Print de videoconferência

A projeção é de que, com a manutenção do isolamento social entre 50 e 55%, o número de casos notificados chegue a 8 mil em Teresina, com pico entre os dias 8 e 12 de junho; e a 70 mil no Piauí, com pico de 26 a 30 de julho. Estima-se que o número real de infectados seja de 15 a 20 vezes maior. O professor Jefferson Leite destacou que foi decisiva a tomada precoce de medidas de isolamento social, o que deixou o Piauí com taxas menores, em comparação com outros estados do Nordeste. Porém, o crescimento do número de casos tem um padrão exponencial, e por isso devem ser intensificadas as providências para prevenção ao contágio.

Print de videoconferência

O médico Kelsen Eulálio falou sobre as medidas para disponibilização de leitos na capital, chamando atenção para o fato de que 15% dos doentes devem chegar a ser internados e que 5% precisarão de cuidados de unidade de terapia intensiva (UTI). O intensivista Bruno Almeida destacou os aspectos biológicos do novo coronavírus, um microorganismo que desenvolveu uma estratégia de sucesso para perpetuação: resistência a variados climas, propagação pelo mundo inteiro e taxa de mortalidade relativamente baixa, o que permite a sobrevivência de número suficiente de hospedeiros para sua multiplicação. “Não adianta pensar que o clima quente ou a faixa etária vão nos proteger. A ameaça só será bloqueada quando for criado tratamento que elimine o vírus do corpo ou uma vacina para imunização prévia”, explicou.

Já o médico Marcelo Martins frisou que, quando se fala em combate à covid-19, é necessário pensar numa medicina de alta complexidade, com profissionais altamente especializados e qualificados, cenário que não é realidade no Piauí. O Estado dispõe de apenas 35 médicos intensivistas em atividade. De acordo com ele, o isolamento social contribui para que a demanda seja diluída. O aumento da necessidade de leitos de tratamento intensivo pode provocar um colapso, porque, antes da pandemia, a taxa de ocupação das UTIs da capital chegava a 78%, em decorrência de outras patologias graves.

Print de videoconferência

Martins informou também que o Brasil pode ser responsável pela diminuição da média de idade das vítimas fatais da covid-19, porque o sistema de saúde não presta efetiva assistência aos doentes crônicos, como hipertensos e diabéticos. Apesar de ser um dos países que menos realiza testes (cerca de 1.600 exames por milhão de habitantes), o Brasil já é o nono colocado em número de casos confirmados, e o segundo em número de casos graves – sendo que aumentaram significativamente as mortes por síndrome respiratória aguda grave, sem que as vítimas fossem submetidas a testes conclusivos para o novo coronavírus.

Já o infectologista José Noronha, diretor do Instituto Natan Portela – o hospital de referência para tratamento da covid-19 no Piauí –, falou sobre os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde. Reforçou a importância do isolamento, destacando que o melhor que a população tem a fazer para evitar a rápida propagação da doença é ficar em casa. O médico falou também sobre a necessidade de combate à disseminação de informações falsas ou sem embasamento científico.

Os participantes puderam tirar dúvidas sobre diversas questões, como o uso das máscaras, o real incremento promovido pela gestão pública na quantidade de leitos reservados aos pacientes com covid-19, a realização de lockdown, protocolos de tratamento e outros temas.

A procuradora-geral encerrou o evento parabenizando os expositores. “Agradeço aos profissionais convidados pela disponibilidade, e sobretudo por terem lançado muitas luzes sobre o assunto. Destaco o notório conhecimento técnico de todos, e principalmente a postura humana, de real preocupação com a saúde e a vida da população piauiense”, pontuou Carmelina Moura.

Print de videoconferência

fonte www.mppi.mp.br

Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI

MPPI e parceiros vistoriam hospitais de campanha montados pela Prefeitura de Teresina

Pessoas encostada em um balcão

O Ministério Público do Piauí, por meio do Grupo Regional de Promotorias Integradas no Acompanhamento da Covid-19 - Eixo Saúde (SUS), realizou uma fiscalização na manhã de hoje (05) nos dois hospitais de campanha que estão sendo montados pela Prefeitura de Teresina. A primeira unidade visitada foi a que está localizada no Setor Esportivo do Universidade Federal do Piauí (UFPI), na zona Leste de capital. O segundo hospital visitado foi o da Fraternidade, que fica na Rua Goiás, no bairro Ilhotas, zona Sul.

O promotor de Justiça Plínio Fontes, subcoordenador do grupo, foi quem conduziu a vistoria. O coordenador do Grupo, o promotor de Justiça Eny Pontes, acompanhou a visita por meio de videochamada.

Pessoa falando

Estiveram também presentes servidores da Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do MPPI e equipes do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Fotos da estrutura do hospital de campanha
Espaço com as camas do hospital de campanha
  
O objetivo das inspeções é acompanhar o processo de instalação dos Hospitais de Campanha Padre Pedro Balzi e o da Fraternidade, verificando as condições estruturais dos locais e o fluxo de atendimento aos pacientes enviados para essas as unidades de saúde. Na oportunidade, foram observados os diversos espaços, como a organização dos leitos e enfermarias, a separação dos pacientes em diferentes estágios do novo coronavírus, entre outros aspectos. A intenção das instituições é acompanhar e averiguar como as autoridades de saúde estão instalando os hospitais de campanha segundo as orientações do Ministério da Saúde.

Pessoas conversando

O Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi está sendo instalado no ginásio de Badminton, no Setor de Esportes da UFPI. A unidade tem 86 leitos para o tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus. Desse total, 14 são de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que serão usados para o tratamento de pacientes com o estado clínico mais grave da Covid-19. O hospital deve atender, a princípio, os pacientes regulados, ou seja, aqueles encaminhados por outras unidades de saúde da capital.

Pessoas de pé cnversando

Já o Hospital de Campanha da Fraternidade deve receber os pacientes que já passaram pelo tratamento mais intensivo da Covid-19 e que podem ser assistidos sem ocupar um leito de UTI. A intenção, de acordo com o que explicou Jesus Mousinho, diretora de Atenção Especializada da FMS, é dar suporte aos pacientes até que eles estejam completamente recuperados da Covid-19. O hospital possui 30 leitos clínicos.

Um termo de inspeção será encaminhado para todos os promotores integrantes do Grupo Regional de Promotorias Integradas no Acompanhamento da Covid-19 para que sejam definidas as adequações necessárias nas estruturas temporárias. O documento levará em consideração os relatórios que serão produzidos pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) e Enfermagem (Coren), órgãos que também estavam presentes na vistoria. 

fonte www.mppi.mp.br

Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI

PRF apreende grande carregamento de madeira irregular em Parnaíba

No momento da abordagem o condutor do veículo informou aos policiais que a madeira era oriunda de reflorestamento na tentativa de enganar os policiais, porém tratava-se de madeira nativa do estado do Pará.




Policiais Rodoviários Federais realizaram a apreensão de 78,0 m³ de madeira serrada que estava sem a devida documentação ambiental válida. Os policiais identificaram o crime ambiental, na cidade de Parnaíba, na BR 343, na madrugada desta terça-feira (05), no litoral do Piauí.
De acordo com informações, ao abordar o caminhão modelo FH 440 6X4T, conduzido por um homem de 37 anos. Foi solicitado ao condutor que apresentasse toda a documentação necessária para transporte de produtos de origem florestal. o condutor informou aos policiais que a madeira era oriunda de reflorestamento, portanto não haveria necessidade de documentos ambientais. A equipe, ao verificar no compartimento de carga, detectou grande quantidade de madeira serrada nativa do estado do Pará. O respectivo carregamento estava portanto sem a devida documentação ambiental, comprovando o crime.
A carga vinha do estado do Pará e tinha como destino o município de Mossoró/RN, de acordo com informações colhidas. Todo esse carregamento era suficiente pra cobrir 52 casas populares.
A Empresa Proprietária do veículo e da carga foram enquadradas no Art. 46 da Lei Nº 9.605/98 de crimes ambientais.

fonte www.meionorte.com

PPP Parceria garante organização de filas e distribuição de máscaras em agências da Caixa em Teresina



Tendas já começaram a ser montadas e trabalho deve começar a ser executado a partir de quarta-feira (6), nas quatro agências mais movimentadas da capital
A partir desta quarta-feira (6), as quatro principais agências da Caixa Econômica Federal em Teresina vão contar com estruturas para proteger a população do sol e normatizar o distanciamento social recomendado pelos especialista em saúde. Além disso, mais de mil máscaras de tecido serão distribuídas nas filas para atendimento e as agências passarão, diariamente, por uma processo de limpeza com a desinfecção adequada para amenizar os riscos de contágio da Covid-19. As ações são fruto do projeto Parcerias e Solidariedade, que tem sido executado pela Superintendência de Parcerias e Concessões do Governo do Piauí (Suparc), com a colaboração de empresas privadas e órgãos públicos municipais e estaduais.
As agências contempladas com a ação estão localizadas no Bairro Parque Piauí e Avenida Barão de Gurguéia, na zona sul de Teresina; além da agência do Bairro Dirceu Arcoverde, na zona sudeste; e da agência localizada na Avenida Presidente Kennedy, na zona leste da capital.
Segundo a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal no Piauí, algumas dessas agências chegam a atender 250 pessoas por hora, nos períodos de movimentação mais intensa, e essa aglomeração de pessoas eleva os riscos de contaminação da Covid-19. Parte da estrutura de tendas começou a ser erguida na tarde dessa segunda-feira (4), quando também foi realizada reunião para definir a atuação dos órgãos parceiros na ação, que são as concessionárias: PPP Piauí Conectado, Nova Ceasa e Águas de Teresina, além da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Piauí Previdência e Superintendência Municipal de Trânsito (Strans).
“Pesquisamos e vimos que esse modelo vem dando certo em outras cidades e convidamos os parceiros privados que prontamente atenderam ao chamado da Suparc para colocar a ação em prática de forma rápida e eficiente, dando mais dignidade e proteção a essas pessoas que estão necessitando desse dinheiro para atravessar esse momento difícil da pandemia” destaca a superintendente da Suparc, Viviane Moura.
A Piauí Conectado vai custear as despesas com as tendas de proteção do sol e da chuva, enquanto a Águas de Teresina vai disponibilizar a estrutura para a limpeza e desinfecção diária da área. Além disso, a Nova Ceasa e a rede Infra Women Brazil irão doar máscaras. Só o grupo Infra Woman Brazil já doou mais de mil máscaras para a ação. Além disso, a Polícia Militar e a Guarda Municipal darão suporte para a Caixa na segurança, garantindo que a organização das filas seja uma realidade. A Strans, por sua vez, cuidará da organização do trânsito no entorno das agências, já que algumas ruas próximas deverão ser parcialmente interditadas para abrigarem as tendas e pessoas em uma distância segura.
“Essas filas bancárias têm sido um dos grandes desafios no enfrentamento à Covid-19. Nós vamos abraçar essa experiência e já apresentei ao Consórcio Nordeste essa ideia porque acho que esse é o caminho: humanizar e evitar a propagação do novo coronavírus”, declarou o governador Wellington Dias.
“Os parceiros estão entrando aqui com uma organização nova das filas, conseguindo proporcionar sombra para as pessoas, colocar o distanciamento correto e viabilizando que a gente tenha a entrada mais tranquila para os clientes que vêm em busca do auxílio social. É uma forma de fazer a renda chegar às pessoas com a segurança necessária”, afirmou Jonathan Valença, superintendente regional da Caixa Econômica no Piauí.

fonte www.pi.gov.br

Hospital de Picos instala mais cinco UTIs e apresenta fluxo de atendimentos



Hospital já conta com 5 leitos exclusivos para pacientes Covid e mais um respirador móvel para transporte de pacientes
Desde o início da pandemia do coronavírus, o Hospital Regional Justino Luz (HRJL), em Picos, elaborou um fluxo de atendimento para pacientes com a Covid-19. A iniciativa faz parte de um plano de ação desenvolvido pela Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh) para o enfrentamento e combate à doença no Estado. As ações desenvolvidas pela Fundação passam pela aprovação de um Comitê de Operações Estratégicas (COE), criado pelo Governo do Estado para acompanhar as ações relacionadas à Covid-19.
Dentre as principais ações, destaca-se que, além dos dez leitos de UTI já existentes no hospital e totalmente estruturados para atender pacientes de Picos e região, o HRJL contará com dez novos leitos de UTI, destinados exclusivamente para atender pacientes com Covid. Destes dez, cinco leitos já estão completos com respirador, dispondo ainda de mais um respirador móvel exclusivo para transporte de paciente, caso seja necessário. Sendo assim, o hospital conta hoje com mais seis respiradores.
Segundo o presidente da Fepiserh, Pablo Santos, o Hospital Justino Luz está se estruturando para atender os pacientes Covid durante o pico da pandemia, que deve acontecer nas próximas semanas. “Já instalamos cinco leitos, com mais um respirador móvel, e vamos montar mais cinco nos próximos dias, além das dez UTIs já existentes na casa. Também otimizamos o fluxo de atendimento e estamos investindo em proteção e segurança dos profissionais”, ressalta.
A capacitação dos profissionais que estão na linha de frente da área Covid é outra prioridade e todos eles passaram por treinamento, desde o corpo clínico até os profissionais da portaria, recepção e setor da limpeza. Outra medida adotada é a realização de testes rápidos, uma vez por semana, nestes profissionais da linha de frente. Os demais profissionais que apresentam sintomas gripais há mais de sete dias também estão sendo testados. O objetivo é proporcionar segurança tanto aos profissionais quanto aos pacientes.
Ainda nesse processo de reestruturação, a obstetrícia e a pediatria serão transferidas para a ala B assim que a obra de reforma da referida Ala for finalizada. Esta mudança possibilitará uma ampliação, passando de 15 leitos clínicos de enfermaria Covid para 72 leitos clínicos de internação de pacientes Covid.
O acesso ao Justino Luz também passou por mudanças. Nesse caso, a entrada pela Urgência está destinada aos pacientes com síndrome respiratória e suspeitos de Covid. Já a entrada pela Emergência, está destinada aos demais casos.
A diretora do Justino Luz, Samara Sá, explica as mudanças. “Ressaltamos que essa mudança é paliativa e em breve o setor de ambulatório, recepção e internação Covid será ampliado. Nesse momento, o processo de reestruturação visa o não cruzamento de pacientes covid e não-covid, uma vez que esse redirecionamento da obstetrícia e pediatria para a Ala B fará com que não haja o cruzamento de fluxo entre os pacientes”, diz Samara, ressaltando que a ampliação possibilitará uma ampliação de 15 leitos clínicos de enfermaria Covid para 72 leitos clínicos de internação de pacientes Covid.

fonte www.pi.gov.br