terça-feira, 15 de julho de 2014

Parques ambientais não oferecem infraestrutura para receber turistas


Parques ambientais não oferecem infraestrutura para receber turistas

Reclamações partem tanto dos visitantes quanto de quem trabalha nestes locais e convivem com a falta de atrativos para fidelizar o turista

Os parques ambientais sempre foram palco de atividades familiares, como piqueniques ou passeio com as crianças. Uma das principais atrações destes locais são a vasta vegetação e o clima agradável. Outros parques, por exemplo, possuem rampas de skate e patins, pistas de corrida e ciclovias, e, por isso, são usados para a prática de esportes. Não importa sua destinação, eles sempre atraem visitantes e, principalmente, turistas vindos de outras cidades, estados e até países. 
Todavia, a maioria desses parques, instalados em Teresina, foram esquecidos e se encontram em péssimas condições para receber visitantes. Quem trabalha no Parque Ambiental Encontro dos Rios, localizado no bairro Poti Velho, zona Norte de Teresina, reclama que falta estrutura e atrativos, principalmente durante a semana e à noite. 
Foto: Marcela Pachêco/O Dia

Parque Encontro dos Rios possui apenas quiosques de artesanato e um restaurante para atender a todos os visitantes
“A única coisa que chama a atenção dos turistas é a beleza mesmo, porque aqui não tem nada além dos quiosques e do barco flutuante. Quando dá 18h, o parque fecha e quem quer visitar não pode”, fala o artesão Raimundo Nonato Mendes, de 42 anos. Ele possui um quiosque que vende produtos artesanais fabricados com palha e doces típicos da região. 
O artesão conta que, há alguns anos, aconteciam apresentações artísticas quase toda semana e isso era um atrativo a mais para quem visitava o local. Com a mudança das gestões, os eventos deixaram de acontecer e as visitações no parque diminuíram.O artesão conta que, há alguns anos, aconteciam apresentações artísticas quase toda semana e isso era um atrativo a mais para quem visitava o local. Com a mudança das gestões, os eventos deixaram de acontecer e as visitações no parque diminuíram. 
“As vendas também não têm sido boas, como eram antigamente. Os turistas quem vêm aqui querem algo mais. Eles procuram por lanchonetes para consumir algo rápido e, aqui, a única opção que tem é peixe. Falta algum lugar para vender sucos e sanduíches. Até água aqui não tem, só aos finais de semana, quando umas pessoas vêm e colocam isopor. Mas o que deveria mesmo era funcionar à noite, pois seria uma grande opção para quem não tem tempo durante o dia”, pondera Raimundo Nonato.

fonte portal o dia