Confira!
"Não faz sentido um procurador se submeter a recomendação de um promotor", diz Régis Marinho
O promotor Régis Marinho, assessor especial da Procuradora-Geral de Justiça, disse que a decisão de não exonerar comissionados foi por questão da hierarquia funcional.
O promotor de Justiça Régis Marinho falou sobre matéria publicada no GP1 intitulada:“Procuradora-Geral Zélia Saraiva não vai cumprir recomendação da promotora Leida Diniz”. O promotor Régis que também é assessor especial da procuradoria-geral informou que a decisão da procuradora foi tomada por questão da hierarquia funcional já que não cabe a Zélia Saraiva acatar recomendação de um subordinado, no caso, da promotora Leida Diniz.“Não faz sentido um soldado dar ordens ao seu comandante. O não acatamento da procuradora Zélia Saraiva se deu por uma questão de hierarquia funcional. Não faz sentido um procurador se submeter a recomendação de um promotor”, esclareceu.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Promotor Régis Marinho
Ainda sobre o fato de alguns advogados aprovados no último concurso do Ministério Público do Estado, a exemplo do advogado Enderson Lima, informar que pretende levar o caso à Comissão de Concurso da Ordem dos Advogados do Brasil e ao Conselho Nacional do Ministério Público, o promotor Régis Marinho explicou que uma possível investigação arespeito dos atos da procuradora Zélia Saraiva cabe tão somente, a Subprocuradoria-geral de Justiça.“Não faz sentido a própria procuradora investigar algo contra ela mesma, por isso, somente o subprocurador-geral de Justiça está apto a fazer essa investigação. Além disso, a procuradora Zélia Saraiva está tranquila quanto aos seus atos e vai colaborar no que for necessário por ter ciência de suas ações”, disse.
Imagem: DivulgaçãoZélia Saraiva
O promotor também fez questão de esclarecer que a nomeação dos assessores comissionados em cargos de confiança de Procuradores está dentro da lei. “A procuradora vai defender sua decisão por saber que a nomeação desses assessores comissionados de Procuradores está prevista em lei, e portanto, não há irregularidades nesse caso”, afirmou o promotor Régis Marinho que informou que a procuradora-geral está em Brasília.
fonte gp1