terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mulheres cobram segurança e infraestrutura na Casa do Estudante


Mulheres cobram segurança e infraestrutura na Casa do Estudante

Alunas estão com medo e relatam que, somente no último final de semana, aconteceram uma tentativa de assalto e um arrombamento

A falta de segurança e precariedades na infraestrutura da Casa de Estudante Feminina têm deixado as mais de 20 alunas que moram no local em estado de alerta. O espaço é mantido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e está situado no bairro Macaúba. Desde o último final de semana, sucederam-se dois casos de violência: uma tentativa de assalto e um arrombamento.
Segundo o relato da estudante Evanildes Fernandes, cotada para ser diretora da Casa, na última sexta-feira (12), cinco homens armados invadiram o local, provocando o desespero de outras alunas que estavam na entrada da Casa de Estudante. No domingo (14), ela conta que foram arrombadas portas de alguns quartos e, na situação, levaram bolsas, documentos e dinheiros de outras meninas que ali residem.
Foto: Marcela Pachêco/O Dia
Os bandidos que surpreenderam as alunas nesse fim de semana reviraram as dependências do local
“Há tempos que nós tentamos conversar com a Secretaria Estadual de Educação, mas nunca conseguimos nenhum avanço sequer. A Secretaria tem conhecimento do que acontece por aqui, mas não tem feito nada. Pedimos apenas um segurança ou vigia para ficar na porta”, reivindica Evanildes.
O prédio onde funciona a Casa de Estudante Feminina está localizado na Rua Gabriel Ferreira, no bairro Macaúba, zona Sul de Teresina, onde antes funcionava a Unidade Escolar Presidente Vargas. O local, que possui seis salas transformadas em quartos, está visivelmente deteriorado, com portas e janelas em condições precárias, lâmpadas queimadas e sem nenhuma segurança.
“Queremos grades em todas as portas e janelas para reforçar a nossa segurança. A pessoa chuta uma porta ou janela dessas e facilmente ela abre”, afirma Graziele de Sousa, uma das moradoras.
Já Irineide Lacerda lembra que é preciso improvisar a segurança das portas dos quartos, alocando móveis, camas e outros objetos para impedir uma invasão ou arrombamento, já que muitas fechaduras não existem mais. 

fonte portal o dia