Processo
Coligação de Zé Filho pede quebra do sigilo bancário de tio e primo de Wellington Dias
José Martinho e Leonel Dias, primo e tio do senador Wellington Dias, foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal na Bahia, com R$ 180 mil debaixo do banco traseiro de veículo.
A coligação "Piauí no Coração" encabeçada pelo candidato à reelaição, Zé Filho (PMDB), ingressou na manhã desta terça-feira (16) com representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo a quebra dos sigilos, bancário, fiscal e telefônico do motorista do senador Wellington Dias, José Martinho Ferreira de Araújo, com quem a Polícia Rodoviária Federal apreendeu, na última quinta-feira (11), R$ 180 mil debaixo do banco de um veículo.
Segundo o advogado Leonardo Soares, o objetivo é investigar a origem do dinheiro pois durante depoimento na Polícia Rodoviária Federal teriam ocorrido várias contradições por parte dos envolvidos.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
Junto com José Martinho, estava Paulo Fernando de Sousa, que dirigia o veículo, preso pela polícia porque apresentou carteira de motorista falsa, motivo pelo qual os policiais decidiram fazer uma vistoria no veículo e encontraram o dinheiro. No veículo também estava o pai de José Martinho, tio de Wellington Dias, Leonel Dias de Araújo. A coligação pediu a quebra dos sigilos de todos que estavam no carro.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Advogado Leonardo Soares
“Protocolamos a representação com alguns pedidos de diligências e providências no sentido que o Ministério Público Eleitoral tome algumas providências por entender que ele é quem deve conduzir essa ação. Também pedindo a Polícia Federal que tome também parte da ação desse inquérito. Pedindo principalmente a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico das pessoas que se encontravam nesse carro”, disse o advogado Leonardo Soares.Segundo o advogado Leonardo Soares, o objetivo é investigar a origem do dinheiro pois durante depoimento na Polícia Rodoviária Federal teriam ocorrido várias contradições por parte dos envolvidos.
"O delegado de Barreiras, na Bahia, onde ocorreu o fato, já vislumbrou um indício de crime eleitoral com esse dinheiro. Então o que nós estamos querendo é que sejam tomadas as providências para verificar se há ligação desse dinheiro com as eleições deste ano no Piauí", concluiu o advogado.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Representação
Imagem: GP1Dinheiro apreendido ainda com o lacre do banco