terça-feira, 23 de junho de 2015

Advogado diz que funcionários demitidos do hospital de São Miguel do Tapuio foram vítimas de assédio moral


Advogado diz que funcionários demitidos do hospital de São Miguel do Tapuio foram vítimas de assédio moral

O Advogado Leonardo Soares Lima, que defende os 28 funcionários demitidos no dia 15/06 do Hospital Estadual José Furtado de Mendonça, de São Miguel do Tapuio, disse que os servidores prejudicados foram vítimas de assédio moral. 

Leonardo disse que até o exato momento a demissão dos servidores não tem efeito legal, pois nenhum servidor assinou rescisão contratual, já que a maioria exerce função há mais de 10 anos na unidade de saúde.

No último domingo (21), o advogado acompanhou os servidores até o hospital para tratar do assunto junto à direção do órgão de saúde, mas a diretora responsável não se encontrava na ocasião.
Imagem: rreproduçãoAdvogado Leonardo com servidores demitidos em frente ao hospital de São Miguel do Tapuio(Imagem:rreprodução)Advogado Leonardo com servidores demitidos em frente ao hospital de São Miguel do Tapuio
O advogado retornou ao referido hospital na manhã desta segunda-feira (22), e mais uma vez não encontrou a diretora em seu posto de trabalho. 

Sobre o caso, Leonardo explicou que, enquanto os servidores demitidos não receberam rescisão de contratos os mesmos têm que retornar aos seus serviços normais na unidade hospitalar. 

A partir de agora, conforme o advogado Leonardo, o caso será encaminhado ao Ministério do Trabalho, para que todos os diretos dos servidores sejam garantidos por lei. “Esses pais de famílias não podem ser tratados como animais, pois são seres humanos que gozam de seus diretos na sociedade, e se foram demitidos, precisam ser indenizados”, completou Leonardo.

Outro lado

portal entrou em contato com a diretora do hospital, Gabriela dos Santos, que afirmou que em um prazo de dez dias o hospital dará a resposta sobre a resolução do caso. “Já repassamos para a assessoria jurídica, enquanto isso estamos mantendo a decisão da prefeitura. A assessoria deu o prazo de dez dias para dar uma resposta sobre o caso”, disse.

fonte gp1