Título de Cidadania para Marco Feliciano é rejeitado na Câmara
Vereador Ricardo Bandeira aproveitou a presença de religiosos e colocou o projeto em pauta.
O vereador Ricardo Bandeira (PSDC) não perdeu tempo. Ele aproveitou a presença de muitos religiosos na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (23) e decidiu colocar em pauta a proposta de concessão do título de cidadania teresinense para o Pastor Marco Feliciano (PSC/SP). O projeto estava arquivado desde abril e hoje foi rejeitado pelos vereadores.
A maioria dos parlamentares está de acordo com a exclusão do termo “ideologia de gênero” do projeto de lei que cria o Plano Municipal de Educação e usam a justificativa de que essa é uma forma de proteger a família. Por isso, o vereador do PSDC achou que o momento seria oportuno para aprovar o título a Marco Feliciano. A ideia, entretanto, não foi bem recebida pelos demais vereadores. Exceto aqueles que compõem a bancada evangélica, todos os outros se colocaram contra a inclusão na pauta e acusaram Ricardo Bandeira de oportunismo.
Foram contra o título de cidadania os vereadores Antônio José Lira (DEM), Edvan Silva (PTC), Inácio Carvalho (PP), Jeová Alencar (SDD), Teresinha Medeiros (PPS), Teresa Brito (PV), Graça Amorim (PTB), Paulo Roberto da Iluminação (PTB), Gilberto Paixão (PT), Dudu (PT), Carlos Filho (PTB), R. Silva (PP), Rosário Bezerra (PT), Caio Bucar (PSB) e Edvaldo Marques (PSB).
Votaram para que Marco Feliciano fosse cidadão teresinense os vereadores Ananias Carvalho (SDD), Valdemir Virgino (SDD), José Ferreira (PSD), Joninha (PSDB), Antônio Aguiar (PROS), Pastor Levino (PRB), Cida Santiago (PHS), Ricardo Bandeira (PSDC), Celene Fernandes (SDD), Tiago Vasconcelos (PSB), Edson Melo (PSDB) e Luiz André (PPS).
O presidente da Câmara, Luiz Lobão (PMDB), só votaria em caso de empate e o vereador Major Paulo Roberto (PSD) não estava no plenário no momento da votação. Para ser aprovado, era necessário que dois terços dos vereadores votassem a favor, ou seja, pelo menos 19 votos.