sábado, 9 de janeiro de 2016

População bloqueia ponte nova de Timon a Teresina em protesto contra fim da circulação do Timon City


População bloqueia ponte nova de Timon a Teresina em protesto contra fim da circulação do Timon City

Nesta sexta-feira (08/01), o empresário Ramon Sousa, da Timon City, fez um desabafo no seu perfil no Facebook, lamentando a situação

A empresa Timon City, que cobra o valor de R$ 2 para operar entre as cidades de Teresina e Timon, foi proibida de continuar oferecendo o serviço na capital piauiense.
A situação gerou revolta entre populares de Timon que, na manhã deste sábado (09/01), bloquearam a ponte nova de Timon que interliga as duas cidades. 
TIMON CITY DEIXA DE OFERECER SERVIÇO EM TERESINA
Nesta sexta-feira (08/01), o empresário Ramon Sousa, da Timon City, fez um desabafo no seu perfil no Facebook, lamentando a situação. “Triste ver nas TV's os prefeitos Firmino Filho [Teresina] e Luciano Leitoa [Timon] tendo que dar explicações sobre a saída, via decisão de um desembargador federal, da empresa de ônibus Timon City, que oferece, a um preço muito menor, ar-condicionado e ônibus novos com acesso à internet para os passageiros”, escreveu.
(Foto: Divulgação)
O empresário diz ainda no post, que o país está debaixo de políticas socialistas ineficazes, que fazem com que o Estado seja inimigo da livre inciativa, das inovações e do trabalho honesto. “Um Estado que, com suas embaraçadas leis que visam regular tudo o que é atividade, desde o limite de moto-taxistas, regras ultrapassadas para taxistas (ver o caso Urber), até o transporte urbano. O cliente, o cidadão, fica prejudicado, à mercê de uma desastrada política anti-capitalista, refém de péssimos serviços e obrigado a comprar passagens em veículos torpes e insalubres”.
Ramon contesta também a forma como é tratada a situação sobre as empresas que oferecem o serviço de transporte público. “Os prefeitos falam em um tal de consórcio [de empresas de ônibus], visando uma sociedade entre empresas que por sua vez liquida a essência da inovação, que é a concorrência. Via consórcios, o serviço oferecido de transporte público continuará débil, sôfrego e ladrão. O que melhoraria os serviços seria menor intervenção por parte do Estado e incentivos à concorrência”, explicou.

fonte portal o olho