Operação
Empresários suspeitos de contrabando são presos em Teresina
Na operação foram apreendidas cerca de 70 caixas de cigarros e duas toneladas de chumbo.
A Delegacia Especializada de Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (Deccortec), em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), fez uma operação na manhã desta terça-feira (05) no centro de Teresina, que culminou com prisões em flagrante de três empresários por contrabando de cigarros e venda de chumbo.
Os comerciantes Germano Rocha de Andrade, Ocílio Luiz de Sousa e José Ari Paulino Filho foram presos em flagrante. A operação foi realizada em três comércios, localizados na Avenida Maranhão, na Rua Riachuelo e na Rua João Cabral. Foram apreendidas aproximadamente 70 caixas de cigarros contrabandeados e mais de duas toneladas de chumbo.
O delegado João José Pereira, afirmou que mais prisões podem ocorrer. “Trata-se de uma organização criminosa, queremos agora descobrir os fornecedores da mercadoria. Estamos investigando um possível descarregamento desse material em uma embarcação na cidade de Cajueiro da Praia. Acreditamos que o cigarro é fabricado na China e vem do Paraguai em um grande navio”, esclareceu.
Os comerciantes Germano Rocha de Andrade, Ocílio Luiz de Sousa e José Ari Paulino Filho foram presos em flagrante. A operação foi realizada em três comércios, localizados na Avenida Maranhão, na Rua Riachuelo e na Rua João Cabral. Foram apreendidas aproximadamente 70 caixas de cigarros contrabandeados e mais de duas toneladas de chumbo.
Imagem: Lucas Dias/GP1Mais de 70 caixas de cigarros foram apreendidas
Imagem: Lucas Dias/GP1Foram areendidas duas toneladas de chumbo
O fiscal da Sefaz, Robert Melão, explicou como se deu a investigação. “A investigação iniciou há cerca de 90 dias, até chegarmos nesses contribuintes, que estavam comercializando cigarros contrabandeados e produtos de munição, o que também é proibido pelo Exército” declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Robert Melão, fiscal da Sefaz
As caixas de cigarro confiscadas estão avaliadas em mais de R$ 80 mil e o chumbo, avaliado em R$ 25 mil. Como a mercadoria é contrabandeada, a Secretaria da Fazenda não pode cobrar impostos. Em relação ao chumbo, esse material necessita de autorização do Exército Brasileiro para ser comercializado, e quem comercializa precisa pagar impostos.O delegado João José Pereira, afirmou que mais prisões podem ocorrer. “Trata-se de uma organização criminosa, queremos agora descobrir os fornecedores da mercadoria. Estamos investigando um possível descarregamento desse material em uma embarcação na cidade de Cajueiro da Praia. Acreditamos que o cigarro é fabricado na China e vem do Paraguai em um grande navio”, esclareceu.
Imagem: Lucas Dias/GP1Delegado J.J.
Ainda segundo o delegado, o chumbo apreendido será recolhido para o Exército, se não for comprovada sua origem, e o cigarro será encaminhado à justiça, para ser posteriormente incinerado. Os três comerciantes presos serão autuados em flagrante por crime de contrabando, podendo sofrer pena de 2 a 5 anos de reclusão.
Imagem: Lucas Dias/GP1Material apreendido
Imagem: Lucas Dias/GP1Chumbo confiscado é avaliado em R$ 25 mil
Imagem: Lucas Dias/GP1Cigarros apreendidos