quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Comunicado de delegado causa revolta e pode revelar o "esquema das balas" em DP

Comunicado de delegado causa revolta e pode revelar o "esquema das balas" em DP

Taxista diz que delegacia é ponto de venda de balas

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Um comunicado do delegado Antônio Madson Vieira de Oliveira, proibindo a presença de policiais civis de outras delegacias, de folga, na Delegacia do 10 º DP, no bairro Bela Vista, zona sul de Teresina, provocou revolta dentro da categoria e acabou provocando outra denúncia, que, se confirmada, revela um escândalo dentro da própria unidade policial: “lá, seria um ponto de venda de balas”, denunciou um taxista, pedindo para não ter o nome revelado.
Toda a polêmica começou quando um comunicado proibindo que policiais de folga em outras delegacias, sejam proibidos de permanecer no 10º DP. O nome do delegado consta no comunicado, mas ele não assinou o documento.
O delegado Madson Vieira teria tomado a decisão porque alguns policiais civis de outras delegacias, em seus horários de folga, estariam indo para o 10º DP, ajudar os companheiros nos trabalhos de investigações.
Como o caso ganhou repercussão, um taxista, pedindo para não ter o nome revelado, procurou a reportagem do Portal  para denunciar que a Delegacia do 10 DP é um ponto de venda de balas para sua categoria dele (taxistas).
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, Constantino Júnior, condena a atitude do delegado ter feito o comunicado proibindo a entrada de policiais na delegacia. “Isso não existe. Nem o secretário de Segurança pode proibir a entrada de policial em delegacia. E mais: se essa proibição foi por essa denúncia da venda de balas, pois o delegado prevaricou. Teria que, no mínimo, comunicar à Delegacia Geral para que as providências fossem adotadas. Mas, essa história da venda de balas eu desconheço. O que sei é que alguns policiais estavam indo a ajudar os meninos do décimo em investigações e o delegado não gostou”, finaliza Constantino Júnior.
A reportagem não localizou o delegado Antônio Madson Vieira de Oliveira e nem o delegado geral Riedel Batista, para comentarem o caso.
fonte www.portalaz.com.br