Em comunicado na manhã desta quinta-feira (27), o senador Ciro Nogueira (Progressistas) negou que seja alvo da operação da Polícia Federal e afirmou que o partido está ajudando na investigação.
O portal apurou que a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do Progressistas, no bairro São João, e em residência de um funcionário do partido. Não houve busca na residência do senador em Teresina, segundo a PF do Piauí.
Na manhã de hoje, a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em Teresina.
"As ordens judiciais foram requeridas pela PF nos autos de inquérito em andamento que apura os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados por empresários de uma grande empreitera, políticos e doleiros. As investigações tiveram início com acordos de colaboração premiada firmados por executivos da empreiteira junto à Procuradoria-Geral da República e que apontaram os caminhos percorridos pelos valores que teriam sido desviados de obras públicas concedidas à empresa", diz a nota da PF.
Veja nota do Ciro Nogueira:
Em relação às notícias veiculadas hoje na imprensa sobre supostas diligências nos endereços do senador Ciro Nogueira, em Teresina, informamos que o alvo dessa ação, realizada na sede do Progressistas, NÃO foi o senador Ciro Nogueira, mas sim um terceiro.
Ressaltamos que houve plena colaboração dos funcionários do partido, que forneceram prontamente todas as informações solicitadas pelos agentes.
O senador Ciro Nogueira é o maior expoente do Progressistas, do qual é presidente nacional, e vem usando seu prestígio para trazer benefícios para o Piauí. O trabalho do senador assegurou avanços em todos os setores, tais como ambulâncias para todos os municípios, mais de 40 mil moradias do Programa Minha Casa Minha Vida, perfuração de centenas de poços que levaram água para o semiárido, obras de mobilidade urbana e inúmeras ações obtidas a partir da grande projeção do senador Ciro Nogueira no cenário político nacional.
A atuação do senador Ciro Nogueira projeta o Piauí para o Brasil e devemos focar apenas nisso neste momento em que se aproximam as eleições.
Destacamos, ainda, que o senador Ciro Nogueira sempre se colocou à disposição do Poder Judiciário, como o principal interessado no esclarecimento dos fatos.
Progressistas do Piauí
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quinta-feira, 27, dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em imóveis em Teresina. Os endereços seriam ligados ao senador Ciro Nogueira; um deles foi a sede do Diretório Estadual do Progressistas, no bairro São João.
As ordens judiciais foram requeridas pela PF nos autos de inquérito em andamento que apura os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A apuração tem origem na delação de executivos da Odebrecht.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início com acordos de colaboração premiada firmados por executivos da empreiteira junto à Procuradoria-Geral da República e que apontaram os caminhos percorridos pelos valores que teriam sido desviados de obras públicas concedidas à empresa.
Um integrante do diretório, que não quis se identificar, informou ao portal que abriram as portas da sede para os agentes da PF e que eles não teriam encontrado nada suspeito no local. O expediente segue normalmente e todos estariam tranquilos. Ele confirma que o alvo não seria o senador Ciro Nogueira, mas sim uma pessoa filiada a o partido.
Na superintendência da Polícia Federal no Piauí nenhuma informação é dada. De acordo com assessoria, os agentes vieram de Brasília para cumprirem os mandados, não houve participação de policiais do estado.
Defesa
A assessoria de imprensa do senador Ciro Nogueira no Piauí cumpriram mandados na sede do partido Progressistas em Teresina, no bairro São João, na zona Leste e que teria como alvo da operação uma pessoa que não teria vínculo profissional com o diretório. Mas que os funcionários forneceram todas as informações solicitadas.
Em nota divulgada na imprensa nacional, a defesa do senador Ciro Nogueira informou que a delação realizada por empreiteiros da Odebrecht fizeram o STF abrir o inquérito há 18 meses. A defesa questiona essa busca e apreensão a dez dias da eleição e classifica como “intromissão do poder judiciário ao processo eleitoral” e destaca que o senador não “é o alvo”.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, condenou nesta quinta-feira (28) a operação da PF - que aconteceu hoje (27) - na sede do Progressistas em Teresina. Kakay diz que a ação é para uso eleitoreiro contra o senador Ciro Nogueira e que não tem sentido uma busca e apreensão a dez dias das eleições.
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fonte cidadeverde.com