A promotora de Justiça Juliana Nolêto, representou o Ministério Público do Piauí (MPPI) em audiência pública, nesta terça-feira, 05 de novembro, na Defensoria Pública do Piauí (DPE/PI) para discutir os desafios enfrentados pelas comunidades tradicionais em relação à regularização fundiária e à violência no campo. A ação foi promovida para envolver órgãos públicos, instituições e entidades atuantes, com o propósito de promover segurança jurídica a essas comunidades e debater o andamento de processos de titulação existentes.
A audiência, articulada pelo Coletivo dos Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado do Piauí, pela Comissão Pastoral da Terra e pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, foi realizada no auditório Esperança Garcia, na sede da Defensoria Pública do Piauí, em Teresina. O evento contou com a participação de representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), da Defensoria Pública da União (DPU), entre outras instituições e entidades atuantes no campo da regularização fundiária no Piauí.
A promotora Juliana Martins Carneiro Noleto, titular da Promotoria de Justiça de Conflitos Fundiários, ressaltou a relevância do diálogo. “Participar desta audiência pública foi uma oportunidade valiosa para ouvir de perto as demandas das comunidades. Nós já acompanhávamos esses processos, mas ouvir as comunidades diretamente é fundamental para embasar o que pensamos sobre a construção de soluções para essas questões. No Ministério Público, já existe um procedimento aberto visando elaborar um Plano Operacional Padrão, que estabeleça um conjunto de procedimentos a serem seguidos pelas entidades envolvidas no processo de regularização, garantindo clareza e acessibilidade. Dessa forma, buscamos uma integração efetiva dos esforços, para que uma entidade não crie entraves ou entre em contradição”, destacou a promotora.
A defensora pública Karla Andrade, Diretora das Defensorias Regionais, destacou a importância das discussões promovidas durante a audiência: “Este foi um encontro muito produtivo, onde órgãos, instituições e representantes das comunidades puderam dialogar sobre medidas concretas para enfrentar as demandas apresentadas. Essas discussões são essenciais para promover avanços e fortalecer a segurança jurídica dessas comunidades”, afirmou a defensora.
fonte www.mppi.mp.br
Com informações e fotos da DPE-PI
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Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI