terça-feira, 22 de julho de 2014

Estudo Cresce o número de trabalhadores afastados por depressão no Piauí


Estudo

Cresce o número de trabalhadores afastados por depressão no Piauí

Do ano de 2003 até junho deste ano, somente no Piauí, o INSS concedeu mais de 2,9 mil benefícios a segurados vítimas de depressão.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a depressão é uma das principais causas de afastamento de trabalhadores de suas funções. No Brasil, uma das consequências da doença é o aumento dos gastos da Previdência Social.

acordo com números da Gerência Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Teresina, em dez anos, o número de benefícios concedidos a segurados que se licenciaram do trabalho e receberam benefícios previdenciários por causa da depressão aumentou 309% no Piauí.

Do ano de 2003 até junho deste ano, somente no Piauí, o INSS concedeu mais de 2,9 mil benefícios a segurados vítimas de depressão. Deste total, 2.507 foram de auxílio-doença, 167 aposentadorias por invalidez, 117 amparos sociais e 131 auxílios-doença por acidente de trabalho. 

Também ocorreram nove aposentadorias por invalidez por acidente de trabalho em decorrência de episódios depressivos. Ainda de acordo com o INSS, em 2003, 97 segurados receberam benefícios relacionados à depressão. 

E o número não para de cresce. Somente neste ano, já foram concedidos 153 benefícios a segurados com episódios depressivos. Para pagar todos estes benefícios, o INSS gastou, só no Piauí, mais de R$ 2,3 nos últimos dez anos: o que equivale a uma média de R$ 200 mil por ano.

Para o gerente executivo do INSS em Teresina, Carlos Viana, as empresas  e os órgãos públicos precisam ficar de olho nos sintomas da depressão em seus empregados e procurarmanter um ambiente de trabalho saudável.

“O ambiente de trabalho pode contribuir para o desencadeamento de quadro depressivo. A competitividade, jornadas de trabalho extensas e a busca por melhor desempenho podem provocar a depressão já que o indivíduo fica exposto a cenários estressantes e acaba perdendo a qualidade de vida”, diz Carlos Viana.

fonte gp1