Polícia estoura boca de fumo e prende irmãos por tráfico em Uruçuí
Quatro pessoas foram conduzidas para a delegacia do município.
Na madrugada desta segunda-feira (21), por volta das 4h da manhã, a polícia prendeu dois irmãos que traficavam droga na cidade de Uruçuí. Com a dupla, foram apreendidos entorpecentes e uma quantia em dinheiro. Maurício de Sousa Farias, conhecido como "Mau Mau" e seu irmão José Francisco de Sousa Farias, conhecido como "Titoba", já vinham sendo investigados há algum tempo por tráfico no Bairro Água Branca.
Fotos: Polícia Civil de Uruçuí
Maurício e José Francisco vinham sendo monitorados pela polícia
Na ação, a polícia apreendeu 58 pedras de crack, oito tabletes de maconha, dois cachimbos para uso de crack, além de R$ 82,00 em notas trocadas. As pedras de crack foram encontradas dentro de um colchão em um dos quartos da casa. Já os tabletes de maconha foram achados enterrados no quintal. A polícia trabalha com a suspeita de que a droga estava sendo comercializada na Urufolia, o carnaval fora de época de Uruçuí.
Parte da droga foi encontrada dentro de um colchão
“Já sabíamos, através de investigações, que a residência dos dois funcionava como uma boca-de-fumo. Passamos a monitorar e constatamos a prática do tráfico no local”, diz o delegado de Uruçuí, Jarbas Lima, que coordenou toda a ação com o apoio da Polícia Militar.
O Capitão Reginaldo de Sousa, comandante da PM de Uruçuí, ressaltou que a casa era utilizada não apenas para a comercialização, mas também como local de consumo da droga. "Encontramos grande quantidade de papel alumínio espalhado pelo chão, além de cachimbos artesanais e latas de refrigerantes amassadas que eram utilizadas para queimar o crack”, relata o PM.
Material apreendido na boca de fumo
Além José Francisco e Maurício, mais dois usuários que foram conduzidos para a Delegacia de Uruçuí, mas foram liberados logo após serem ouvidos pelo delegado Jarbas Lima. Os presos foram autuados em flagrante por tráfico de entorpecentes e encontram-se detidos na Delegacia de Uruçuí aguardando transferência para a Penitenciária Vereda Grande em Floriano e podem pena de cinco a 15 anos de reclusão.
