segunda-feira, 29 de setembro de 2014

COMUNISTA não aparece com os R$ 6 milhões cobrados


COMUNISTA não aparece com os R$ 6 milhões cobrados

SUMIÇO DO DINHEIRO DE PROJETO DO MINISTÉRIO dos Esportes ainda não foi explicado

O comunista Raimundo Mendes da Rocha, ex-presidente da FAMEPI - aquela ONG que pegou R$ 6 milhões do Ministério do Esporte em um convênio realizado através do programa federal Segundo Tempo -, não apresentou à pasta a quantia cobrada. No entanto, apresentou “documentação” para tentar justificar o uso correto da cifra milionária.
O Ministério do Esporte, por sua vez, informou que ainda vai averiguar toda a documentação apresentada. A suspeita da pasta é que o dinheiro tenha ido para destinos outros que não o objeto do convênio, o incentivo ao esporte para jovens, evitando que eles entrem no mundo das drogas e da criminalidade, bastante comum em um estado pobre como o Piauí.
Raimundo Mendes da Rocha é hoje diretor jurídico da FAMEPI e é filiado ao PC do B. Ele havia ‘esquecido’ de apresentar a prestação de contas de um convênio referente ainda ao ano de 2011 e não estava sendo encontrado. O comunista atua na campanha do deputado federal Osmar Júnior (PC do B).
“A Federação das Associações dos Moradores do Piauí (FAMEPI) apresentou documentação dentro do prazo estipulado pelo Edital de Notificação do Ministério do Esporte, publicado no Diário Oficial da União de 2 de setembro de 2014. A documentação passará por análise”, se resumiu a dizer a pasta comandada por Aldo Rebelo (PC do B).
No edital de convocação, Raimundo Mendes da Rocha tinha até o dia 22 deste mês para devolver cerca de R$ 6 milhões ou apresentar documentos que comprovassem o seu uso correto, sob pena de tomada de contas especial junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), “com vista à recomposição do Tesouro Nacional”.
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O Ministério havia publicado em Edital de Convocação, que o comunista encontrava-se em local “incerto e não sabido”. O 180 publicou uma primeira matéria sobre o assunto repercutindo nota da revista Época de que Raimundo Mendes estava sendo convocado para devolver R$ 6 milhões. A informação foi negada de forma veemente pelos comunistas, que pediram direito de resposta e ameaçaram o 180 de processo se não houvesse retratação.
Dois dias depois, o 180 publicou o edital de notificação que se encontrava no Diário Oficial da União. Raimundo Mendes foi citado por edital porque não era encontrado nos endereços antes mencionados. Houve então um silêncio total do lado dos envolvidos.
Os comunistas, se sabiam ou não, negaram a informação contida na primeira matéria, mas apresentaram ao Ministério do Esporte na data correta os documentos que supostamente comprovariam o uso do dinheiro, após a segunda publicação. Eles agora serão analisados pela área técnica da pasta.
E ELES NEM AGRADECERAM POR TEREM SIDO ‘LEMBRADOS’O Ministério do Esporte alega que o “débito imputado é decorrente da não apresentação de Contas do convênio em questão”, firmado ainda em 2011.
Que zelo com o dinheiro público, Raimundo Mendes da Rocha. E o seu pessoal dizia que era notícia requentada de tão longínquo que estava a assinatura deste convênio. É normal.
Assim como é normal nesse país ‘esquecerem’ de apresentar a prestação de contas de dinheiro público. O estranho é esse ‘esquecimento’ vir de um membro do diretório estadual do PC do B.
PÉ DE COELHOA FAMEPI teve a sorte de cair em um sorteio feito pelo Ministério do Esporte, e de forma aleatória foi escolhida para que técnicos verificassem onde tinham realmente aplicado o dinheiro.
Como eram muitos os convênios na época, feitos através do programa federal Segundo Tempo, e o Ministério não tinha estrutura para vistoriar todos, alguns lugares foram escolhidos para essa verificação.
A FAMEPI teve essa sorte. Na época foram descobertas irregularidades e a prestação de contas nunca havia sido apresentada.

fonte 180graus.com