segunda-feira, 23 de março de 2015

Denúncia Terceirizados não recebem pagamentos porque empresa Limpel está com 'nome sujo na praça'


Denúncia

Terceirizados não recebem pagamentos porque empresa Limpel está com 'nome sujo na praça'

"Há uma recomendação da PGE que o pagamento só possa ser realizado depois que a Limpel nos dê conta das contribuições fiscais da empresa", informou o secretário interino da Sasc.

Os trabalhadores que prestam serviços terceirizados para a Secretaria da Assistência Social e Cidadania – Sasc denunciam que estão sem receber salários, mesmo com o dinheiro no caixa da secretaria, que não repassou os valores à empresa Limpel.

De acordo com os trabalhadores, após várias reclamações, a Sasc conseguiu realizar os pagamentos que estavam em atraso desde a gestão do ex-governador Zé Filho. No entanto, os meses de outubro, janeiro e fevereiro estão pendentes. 

“Nós temos conhecimento que o dinheiro para os pagamentos já está à disposição da secretaria e a gente quer apenas receber o que é de direito. Além dos salários, os tickets de alimentação estão atrasados desde outubro”, reclamou o trabalhador que não quis se identificar.

Outro lado
Em entrevista ao portal, o secretário interino da Sasc, Kennedy Feitosa, confirmou que o dinheiro para o pagamento dos terceirizados está em caixa, mas devido a uma recomendação da Procuradoria Geral do Estado - PGE os pagamentos não foram repassados para a empresa. “Há uma recomendação da PGE que o pagamento só possa ser realizado depois que a Limpel nos dê conta das contribuições fiscais da empresa. Nós já fizemos essa solicitação por duas vezes para a empresa, que até o momento não nos trouxe essa documentação”, respondeu Kennedy Feitosa.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Kennedy Feitosa(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Kennedy Feitosa
Futuro secretário da pasta
O deputado estadual e futuro Secretário da Assistência Social e Cidadania, Henrique Rebelo, afirmou que já tem conhecimento da situação e que espera que o problema seja solucionado com a ajuda da Secretaria de Administração do Estado e com a própria PGE. “Infelizmente nós não temos força jurídica para solucionar esse problema. Esperamos que o secretário Franzé possa estudar uma maneira de como resolver esse problema com a empresa”, reafirmou Henrique Rebelo.

fonte gp1