Movimento organiza segundo ato “Fora Dilma!” e faz convite ousado a Wellington Dias
Manifestação volta a ser realizada em Teresina em frente a Assembleia Legislativa do Estado, a partir das 16 horas, do próximo domingo
“Fora Dilma!”. Esta palavra de ordem deve ganhar mais entonação na próxima manifestação contra o governo da presidenta petista marcada para o próximo domingo, dia 12 de abril, às 16 horas, em frente à sede da Assembleia Legislativa, na Avenida Marechal Castelo Branco, zona norte de Teresina. Para esse segundo dia de protesto, a médica e organizadora do ato, Adriana Sousa, afirma que o obetivo principal é forçar o Congresso Nacional a abrir o processo de impeachment contra a presidente.
Em tom provocativo aos petistas, Adriana afirma que o movimento irá convidar o governador Wellington Dias (PT) para o protesto do domingo. No Estado, Wellington é o principal aliado da presidente Dilma. “Faço um convite a ele (Wellington) para participar conosco e colaborare com a retirada de Dilma do poder. Se ele defende um Piauí mais justo não deveria pactuar com um governo corrupto”, dispara Adriana Sousa.
Repercutiu negativamente entre os líderes do movimento, as declarações dadas anteriormente pelo governador sobre os protestos. Wellington fez críticas e chegou a declarar que o movimento seria uma tentativa de “golpe de estado daqueles que não aceitaram as derrotas nas urnas”.
FALTOU FOCO
O movimento tem ganhado força por meio das redes socais e os organizadores prometem que no domingo apresentarão à sociedade um discurso mais centralizado e profundo, cobrando medidas que acarretem na retirada de Dilma do poder. “Não queremos um pacote anticorrupção como o PT está propondo. Queremos a redução do número de ministério, a saída do ministro Antonio Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal, soluções para a Operação Lava Jato e, principalmente, o “Fora Dilma!”. Essa será a nossa grande bandeira daqui pra frente”, pontua.
O movimento tem ganhado força por meio das redes socais e os organizadores prometem que no domingo apresentarão à sociedade um discurso mais centralizado e profundo, cobrando medidas que acarretem na retirada de Dilma do poder. “Não queremos um pacote anticorrupção como o PT está propondo. Queremos a redução do número de ministério, a saída do ministro Antonio Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal, soluções para a Operação Lava Jato e, principalmente, o “Fora Dilma!”. Essa será a nossa grande bandeira daqui pra frente”, pontua.
A médica observa que a primeira manifestação ocorrida no dia 15 de março pecou por não ter apresentado um foco maior. Segundo ela, várias reivindicações foram feitas ao mesmo tempo provocando uma disperssão de interesses. “As reinvindicações ficaram muito dispersas. A nossa meta, agora, é unificar os discursos e conseguir dar um fim ao governo do PT”, frisa.
A organização do evento garante que não há qualquer ligação entre o movimento e partidos políticos e parlamentares. Camisetas, adesivos, cartazes, dentre outros materiais estão sendo confeccionados, segundo Adriana, com a ajuda de empresários que simpatizam com a manifestação contra Dilma Rousseff. “Queremos apenas o apoio moral dos parlamentares para acabar com esse mar de corrupção que o país vive”, garante a médica.
ASSINATURAS PARA IMPEACHMENT
A organização do ato público também pretende lançar, assim como em todo o Brasil, uma campanha popular de arrecadação de assinaturas para que o Congresso possa abrir o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os postos de assinaturas estarão espalhados durante o local da manifestação.
Os protestos servirão como ponto de coleta destas assinaturas. “Tivemos mais de 2 milhões de pessoas em todo o país na manifestação passada. Vamos fazer isso aqui no Piauí e encaminhar ao governador e demais representantes políticos, mostrando a nossa indignação. Fica difícil precisar a expectativa pela participação popular, mas acreditamos que será maior”, finaliza a médica.
