Servidor da Sesapi é preso suspeito de estuprar adolescente de 15 anos em Teresina
O chefe de investigação da DPCA, Pedro Júnior, explica que conversas em redes sociais indicam o crime
Um funcionário comissionado da Secretaria Estadual de Saúde foi preso, no final da manhã desta terça-feira (11), suspeito de estuprar um garoto de 15 anos em Teresina. Ele foi preso por policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Francisco Pinheiro Lima Júnior, 62 anos, é suspeito de abusar sexualmente do adolescente. A mãe do jovem procurou a DPCA após desconfiar do aliciamento.
O chefe de investigação da DPCA, Pedro Júnior, disse ao portal que o sigilo do Facebook do suspeito foi quebrado e mensagens que comprovam o aliciamento foram encontradas.
"Temos os prints das mensagens entre o suspeito e o menor. Além da relação com este adolescente, outras conversas com outros menores também foram encontradas supondo um possível exploração sexual", conta o chefe de investigação.
As investigações apontam que o suspeito aliciava o menor de julho de 2015 passado até o final do mês de setembro deste ano.
"A mãe desconfiou porque professores da escola onde o menor estuda contaram que um senhor estranho estava indo buscar o aluno constantemente na instituição escolar, na zona norte", acrescenta o chefe de investigação.
O servidor da Sesapi foi preso dentro de sua residência, localizado no bairro Saci, na zona Sul. O notebook do suspeito foi apreendido e será periciado.
A prisão preventiva foi decretada pelo juiz da Central de Inquéritos, Luiz Moura Correia.
O menor foi submetido a exames, mas o laudo foi inconclusivo para estupro. A investigação acredita que o resultado foi esse por conta do intervalo de tempo em que a análise foi feita.
Os policiais colheram o depoimento do suspeito e na oitiva ele declarou ser inocente.
A assessoria da Secretaria Estadual de Saúde informou que Francisco Pinheiro Lima Júnior presidiu a Comissão de Licitação do órgão, mas desde o ano passado não exerce mais a função.
Atualmente, trabalhava como servidor comissionado no Hospital do Mocambinho, na parte administrativa.
A assessoria informou ainda que a Sesapi abrirá processo administrativo para apurar o caso.