Uma das maiores dificuldades que a Administração Superior da instituição enfrenta é a reposição no quadro de pessoal.
“Pela primeira vez temos um orçamento para pessoal sem a expectativa de que esse quadro possa ser completado. Foi colocado como responsabilidade do reitor não fazer nenhum ato que aumente gasto de pessoal, e sabemos que a progressão funcional é algo que está na lei, não é uma atitude discriminatório do reitor. Estava colocado que o reitor não poderia realizar nenhum ato que onerasse na folha, mas não podemos nos furtar de seguir a lei”, explicou o professor Arimateia.
Segundo o reitor, a Administração Superior da UFPI entrou em um consenso de que todas as progressões legais de direito serão aprovadas pelo Conselho e que cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério da Economia e do MEC, prover para que a folha de pagamento seja completada.
Outra dificuldade em manter o quadro de pessoal da Ufpi diz respeito ás dificuldades na realização de concursos públicos. “Em meados do ano passado, perdemos a autonomia de fazer concursos para técnicos e agora, para que possamos realizar estes seletivos, temos que cumprir uma série de questionamentos e não há garantias de que mesmo assim a vaga será reposta. Temos ainda a autonomia para repor professores, mas também há um limite para isso. Vai ser um grande desafio essa questão orçamentária e a questão de pessoal”, finaliza Arimateia.