O procurador-geral de Justiça do Piauí (PGJ-PI) Cleandro Moura cobrou, nesta terça-feira(7), que a Secretaria de Segurança e a Delegacia-Geral adotem providências imediatas para assegurar melhorias nas condições de trabalho e de estrutura física da Central de Flagrantes e dos Institutos de Medicina Legal e de Criminalística. A solicitação foi realizada durante reunião ocorrida na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí.

Estiveram presentes à reunião: o delegado geral de Polícia Civil, Luccy Keiko; o secretário da Segurança Pública do Piauí, coronel Rubens Pereira; o diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil do Piauí, Antonio Nunes; a chefe de gabinete do PGJ-PI, Cláudia Seabra; a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), Fabrícia Barbosa; o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim), Luciano Ramos e a secretária-geral do MPPI Everângela Barros.

Após a realização de vistorias à Central de Flagrantes, aos Institutos e às delegacias de polícia estaduais, o Gacep identificou a necessidade de melhorias estruturais para garantir condições adequadas de trabalhos aos profissionais de segurança pública, qualidade e celeridade nas investigações e atendimento imediato à população.

Cleandro Moura destacou a necessidade de ações de integração das atividades de segurança pública em consonância com a atuação ministerial como forma de garantir que as irregularidades identificadas durante as inspeções sejam sanadas.

O PGJ-PI também demonstrou solidariedade aos profissionais da Central de Flagrantes agredidos durante tumulto, ocorrido na última sexta-feira(2), após a prisão de advogado envolvido em colisão que deixou um morto e um bebê gravemente ferido. E também à família da vítima que perdeu a vida.

Na ocasião, o chefe da instituição reforçou ainda que o MPPI segue adotando todas as providências necessárias para a elucidação do caso e a fim de que as medidas estruturantes e de segurança orgânica da Central de Flagrantes e dos Institutos de Medicina Legal e de Criminalística sejam adotadas com a maior brevidade possível.