O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Teresina e do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAODS), realizou inspeção no programa Tratamento Fora de Domicílio (TFD) na capital, na manhã desta terça-feira (24). O objetivo foi conhecer o espaço e o funcionamento do programa.

Na ocasião, o promotor de Justiça Eny Pontes e a coordenadora do CAODS, promotora de Justiça Karla Daniela Carvalho, foram acompanhados pela coordenadora do TFD, Keity Moreira, e a assessora técnica Danielle Albuquerque, que relataram a prestação dos serviços junto aos pacientes e o funcionamento administrativo do programa.

Coordenadora do TFD, Keity Moreira, coordenadora do CAODS, Karla Daniela Carvalho, e promotor de Justiça Eny Pontes.

Conforme o promotor de Justiça Eny Pontes, foram constatados alguns pontos insatisfatórios, como a ausência de informatização de todo o setor. “Essa situação causa consequentemente o dispêndio de uma energia gigantesca dos técnicos, além da insegurança dos dados coletados manualmente”, explicou. Isso porque, apesar de haver planilha digital de dados, não há um sistema próprio para o TFD, além de nem todos os processos novos e antigos terem sido digitalizados.

A coordenadora do TFD, Keity Moreira, explicou que não há funcionários específicos para essa digitalização dos processos e, por isso, ela é realizada aos poucos, priorizando os pacientes ativos.

Coordenadora do TFD, Keity Moreira.

Por isso, os representantes do MPPI sugeriram que o TFD solicite um trabalho de tecnologia da informação junto à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) ou a possibilidade de firmar termo de cooperação com o programa TFD de outros estados do norte e nordeste nos quais a automatização de dados já tenha sido implantada.