O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da 12ª Promotoria de Justiça, realizou inspeção na Clínica de Oftalmologia do Hospital Getúlio Vargas (HGV) na manhã de quarta-feira (17). O objetivo foi acompanhar a situação das máquinas utilizadas na clínica e o cumprimento da aquisição de equipamentos.

O promotor de Justiça Eny Pontes e o auditor do MPPI Celso Pires Filho foram recebidos por uma equipe do HGV, conduzida pelo diretor Técnico, Brenno Andrade, o diretor Administrativo, Anderson Oliveira Silva e pela coordenadora da Clínica de Oftalmologia, Alessandra Silveira.

Diretor Técnico do HGV, Brenno Andrade, e promotor de Justiça Eny Pontes.

Conforme Eny Pontes, a Recomendação Administrativa nº 05/2022 estabeleceu a compra de vitreófago e do instrumental cirúrgico para a realização de vitrectomias e cirurgias de retina; bem como a aquisição de laser de retina para tratamento da retinopatia diabética e a contratação de empresa de manutenção de aparelhos especializada.

Entretanto foi constatado o não cumprimento da aquisição do laser e da contratação da empresa de manutenção. Além disso, a inspeção apontou a necessidade de novos equipamentos, uma vez que os utilizados atualmente já se encontram obsoletos, saíram de linha ou estão quebrados.

Coordenadora da Clínica de Oftalmologia, Alessandra Silveira; auditor do MPPI, Celso Pires Filho, e promotor de Justiça Eny Pontes.

Já para o centro cirúrgico, foi apontada a necessidade do vitreófago e do laser de retina, bem como de contrato de manutenção; além disso, de três microscópios, apenas um funciona, ainda que apresente problemas no microfoco e cause insegurança nos procedimentos.

Quanto ao Faco Emulsificador, utilizado em cirurgias, os gestores informaram que há dois no hospital, porém somente um está funcionando e prestes a vencer, tornando-se sem utilidade.

Os equipamentos do Ambulatório também são antigos e estão sem manutenção. Além disso, foi constatada a falta de retinógrafo e de ultrassonografia oftalmológica.

Ao final da inspeção, foi estabelecido que os gestores irão encaminhar ao Ministério Público a produtividade de consultas, exames da oftalmologia e o inventário dos equipamentos.