Foto: Arquivo/Cidadeverde.com
O comandante geral da Polícia Militar, Coronel Lindomar Castilho, informou que a instituição vai reforçar as orientações preventivas que devem ser seguidas por policiais durante os momentos de folga. A medida passa a ser adotada após três policiais serem assassinados em Teresina durante assaltos, em um intervalo de pouco mais de 15 dias.
De acordo com o comandante, o objetivo é capacitar os policiais para reagirem a possíveis abordagens criminosas de maneira mais efetiva.
"Vamos intensificar as instruções, as orientações. Inclusive, vamos marcar seminários, como já fizemos no passado, para que o policial possa aumentar seu nível de alerta quando está na folga. O policial quando está de folga é um cidadão como outro qualquer, só que, como ele é policial, a reação instantânea é de fato reagir. O que passa na cabeça de qualquer policial diante de uma abordagem de criminosos é reagir. Se ele não estiver preparado para reagir, pode ter um desfecho como esses três casos. Então, a gente quer retomar essas orientações com mais intensidade, para que o policial possa aumentar o seu nível de alerta e possa vencer o combate com o marginal", explica Lindomar Castilho.
Ao avaliar os casos recentes de membros da PM assassinados, o comandante destaca elementos comuns entre os três. "Ao que tudo indica, os três não foram mortos por serem policiais. A delegacia que apura o fato não apurou nada com relação a isso. O que há em comum é que foram três latrocínios, os três policiais estavam de motocicletas, que é um dos itens mais roubados pela marginalidade, os três esboçaram reação e infelizmente não tiveram acerto na ação", avalia.
Lindomar Castilho também destaca que a PM segue nas ruas para capturar os autores dos latrocínios contra os militares. "O que temos orientado é manter o nosso trabalho, que está sendo mantido. Os três casos não ficarão impunes. Os autores serão presos. O do Lídio já resolvemos, o do Adonias já identificamos os autores estamos na iminência de resolver. O do sargento Marcos, você pode ter certeza que os autores também vão ser presos", afirma.
Os casos
O caso mais recente de latrocínio contra policiais militares foi o do sargento Marcos Roberto Freitas, morto durante um assalto na noite de ontem (04), no bairro Porto Alegre, zona sul da capital.
Outros dois casos, já haviam sido registrados.
Foto: Reprodução/ Redes sociais
Na madrugada desta terça-feira(04), o capitão da reserva Adonias Pedreira morreu após ficar 12 dias internado no Hospital de Urgência de Teresina. O militar foi baleado na cabeça no último dia 24 de julho, durante um assalto, no bairro Primavera, zona norte da capital.
Já dia 22 de julho, o soldado Lídio Mesquita, que era lotado no 13º Batalhão, morreu após ser alvejado com um tiro na cabeça durante um assalto na Vila São Francisco, zona norte de Teresina.
fonte cidadeverde.com