Aprovado
Câmara de Picos autoriza prefeito Kléber Eulálio a contrair empréstimo de oito milhões de reais
O projeto foi aprovado em duas votações nesta quinta-feira e segue agora para a sanção do prefeito Kléber Eulálio (PMDB).
Câmara de vereadores autoriza prefeito Kléber Eulálio a contrair empréstimo de R$ 8 milhões
Com o voto favorável da maioria dos vereadores, a Câmara Municipal de Picos aprovou nesta quinta-feira, 22, em duas votações,projeto de lei que autoriza o poder Executivo a contrair um empréstimo de até oito milhões de reais.
Antes da votação os vereadores subiram à tribuna para justificarem os seus votos. Houve muita polêmica e troca de acusações entre oposição e situação, mas, no final, venceu a força do prefeito Kléber Eulálio (PMDB) na Câmara Municipal de Picos. O projeto acabou sendoaprovado com oito votos a favor, cinco contra e uma abstenção.
Votaram a favor do projeto autorizando o prefeito Kléber Eulálio a contrair o empréstimo os vereadores Evandro Reis Antão (PTB), Simão Carvalho Filho (PMDB), Francisco Wellington Gonçalves Dantas (PT), José de Arimatéia Luz (Maté), do PSL; Valdívia Santos (PSB), José Luís de Carvalho (PSB), Antonio Marcos Gonçalves Nunes (Toinho de Chicá), do PMDB e Edilson Alves de Carvalho (PTB).
Votaram contra o projeto os vereadores José Rinaldo Cabral Pereira Filho (Rinaldinho), do PSB; Antonio Afonso Santos Guimarães (Solidariedade), Maria de Fátima Lacerda Sá Barros (PSDB), Raimundo Nunes Ibiapino (Renato), do PSB e José Joaquim de Carvalho (Dedé Monteiro), do PPS. Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB) absteve-se de votar.
O vereador Iata Anderson (PSB), que em público havia declarado que votaria contra o projeto, no momento da votação resolveu abster-se. Ele chegou atrasado à sessão e foi autorizado pelo plenário a participar da votação. Antes, pegou de surpresa os colegas do seu partido, o PSB, ao renunciar à liderança da bancada na Câmara.
Cheque em branco
A vereadora Fátima Sá (PSDB) votou contra a matéria, justificando que o projeto é vago, mal elaborado.“Um cheque em branco que a gente está dando ao município. E o pior, no parágrafo três diz que a prefeitura fica dispensada de emitir nota de empenho, nota fiscal. São oito milhões que serão pagos nas futuras administrações. Essa proposta apenas endivida Picos e não temo meu apoio” – posicionou-se.
O vereador Rinaldinho (PSB) disse que o resultado já era esperado, visto que a prefeitura tem ampla maioria na casa. Contava, no entanto, com os votos do PSB, pois a maioria havia decidido adotar essa postura em reunião realizada na última terça-feira, 20. Na hora decisiva alguns recuaram e terminaram votando a favor do projeto.
Rinaldinho votou contra por entender que o projeto necessita de um estudo mais detalhado e que o município de Picos não precisa de oito milhões de reais para fazer uma modernização dentro da prefeitura. Isso em razão de que o município já arrecada mais de um milhão de reais por mês em INSS, Imposto Predial e outros tributos.
“A prefeitura precisa é se organizar mais nas suas despesas, economizar, diminuir a folha de pagamento com pessoal, reduzir a quantidade de carros alugados, diminuir compra de quentinhas, reduzir o gasto com combustível”, recomenda Rinaldinho.
O parlamentar da oposição não vê muitas vantagens no projeto que, no seu entender, vai é endividar ainda mais o município. Segundo ele, a Prefeitura de Picos só tem condições de sobreviver com austeridade, coisa que não está acontecendo, pois os gastos na atual gestão são elevados e vêm crescendo.
Imagem: JOSÉ MARIA BARROS/GP1Câmara autoriza prefeito de Picos a contrair empréstimo.
Votaram a favor do projeto autorizando o prefeito Kléber Eulálio a contrair o empréstimo os vereadores Evandro Reis Antão (PTB), Simão Carvalho Filho (PMDB), Francisco Wellington Gonçalves Dantas (PT), José de Arimatéia Luz (Maté), do PSL; Valdívia Santos (PSB), José Luís de Carvalho (PSB), Antonio Marcos Gonçalves Nunes (Toinho de Chicá), do PMDB e Edilson Alves de Carvalho (PTB).
Imagem: JOSÉ MARIA BARROS/GP1Fátima Sá vota contra o projeto
Embora não tenha sido necessário ele votar, o presidente da Câmara Municipal de Picos, Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), aliado do prefeito Kléber, subiu à tribuna e defendeu a aprovação do projeto. Pediu, inclusive, o apoio dos colegas, pois, segundo ele, a proposta é boa para o município, pois permite a modernização da máquina administrativa e, consequentemente, o aumento da arrecadação e maiores investimentos.
Imagem: JOSÉ MARIA BARROS/GP1Hugo Victor defende projeto
Imagem: JOSÉ MARIA BARROS/GP1Iata Anderson absteve-se de votar.
Cheque em branco
A vereadora Fátima Sá (PSDB) votou contra a matéria, justificando que o projeto é vago, mal elaborado.“Um cheque em branco que a gente está dando ao município. E o pior, no parágrafo três diz que a prefeitura fica dispensada de emitir nota de empenho, nota fiscal. São oito milhões que serão pagos nas futuras administrações. Essa proposta apenas endivida Picos e não temo meu apoio” – posicionou-se.
O vereador Rinaldinho (PSB) disse que o resultado já era esperado, visto que a prefeitura tem ampla maioria na casa. Contava, no entanto, com os votos do PSB, pois a maioria havia decidido adotar essa postura em reunião realizada na última terça-feira, 20. Na hora decisiva alguns recuaram e terminaram votando a favor do projeto.
Rinaldinho votou contra por entender que o projeto necessita de um estudo mais detalhado e que o município de Picos não precisa de oito milhões de reais para fazer uma modernização dentro da prefeitura. Isso em razão de que o município já arrecada mais de um milhão de reais por mês em INSS, Imposto Predial e outros tributos.
“A prefeitura precisa é se organizar mais nas suas despesas, economizar, diminuir a folha de pagamento com pessoal, reduzir a quantidade de carros alugados, diminuir compra de quentinhas, reduzir o gasto com combustível”, recomenda Rinaldinho.
O parlamentar da oposição não vê muitas vantagens no projeto que, no seu entender, vai é endividar ainda mais o município. Segundo ele, a Prefeitura de Picos só tem condições de sobreviver com austeridade, coisa que não está acontecendo, pois os gastos na atual gestão são elevados e vêm crescendo.