Duas pessoas são mortas na zona norte de Teresina
Homem tinha passagens pela Polícia por roubo e tráfico de drogas. Já a mulher não possuía antecedentes criminais.
Duas pessoas foram mortas no início da tarde desta segunda-feira (10) na zona norte de Teresina. O crime teria ocorrido na Rua Gonçalves Lêdo, bairro Real Copagri, zona norte de Teresina.
Uma das vítimas foi identificada como Marcos Aurélio do Nascimento, vulgo Cuscuz, 39 anos. Segundo a Polícia Militar, ele estaria foragido da Casa de Custódia desde o dia das mães, quando foi beneficiado pela Justiça com o indulto e não retornou mais ao sistema prisional. A outra vítima é irmã de Marcos Aurélio, identificada como Maria do Socorro dos Santos Nascimento.
Marcos Aurélio foi atingido pelo menos por um disparo, que atingiu suas costas. Enquanto a mulher foi baleada num dos olhos.
O duplo homicídio ocorreu na residência de Maria do Socorro Nascimento. Conforme apurou a Polícia, os suspeitos foram ao local com o intuito de matar Marcos Aurélio, mas sua irmã teria tentado protegê-lo, colocando-se à frente dos suspeitos, quando acabou sendo baleada, em frente à sua casa.
O homem ainda tentou fugir, correndo em direção ao quintal da residência, mas os algozes o seguiram e conseguiram alvejá-lo.
Segundo o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Homicídios, Marcos Aurélio do Nascimento teria passado alguns meses escondido na região da Santa Maria da Codipi, e mudou-se recentemente para o bairro Real Copagri, onde estava morando numa casa ao lado da residência da irmã.
"Ainda há muitas informações desencontradas, até porque aqui é uma região em que há muitas bocas de fumo, e o tráfico de drogas domina. Ele [Marcos Aurélio] havia saído recentemente da Casa de Custódia, com o indulto do dia das mães, e não retornou. Estava escondido na Santa Maria da Codipi e veio pra cá há dois meses. Então, como ele tem um histórico de tráfico de drogas e de roubos, nós estamos levantando a hipótese de um acerto de contas, até porque em outras ocasiões ele já sofreu outros atentados, como um atropelamento e disparo de arma de fogo. Já com relação à mulher, preliminarmente, não identificamos nada contra ela. Pelo que nós soubemos, ela tentou salvá-lo, colocando-se entre os agressores e ele [Marcos Aurélio]. Os dois não eram irmãos de sangue, mas a avó dela teria dado abrigo a ele e registrado com o sobrenome da família", detalha o delegado.