Prefeita eleita de São Raimundo Nonato move ação na Justiça por se sentir ofendida com peça teatral
A prefeita eleita em São Raimundo Nonato, Carmelita Castro entrará com uma ação judicial contra uma escola particular do município após se sentir ofendida com a realização de uma peça teatral no local. A gestora denuncia que o Centro de Aprendizagem Avançada (CAA) exibiu uma peça durante uma feira cultural, que trata de corrupção, e que no texto faz alusão a toda a sua campanha eleitoral, incluindo apelidos que recebeu durante o pleito como “boneca” e “rainha”, de seus eleitores, e “visitante” e forasteira”, dos opositores.
“Eu entreguei para minha assessoria jurídica que vai entrar na justiça. Na realidade não é a primeira vez que eles fazem isso. Nesse caso específico eles fizeram alusão a campanha e tudo o que eles fazem é muito pejorativo comigo. Se eu for deixar de lado as agressões eles não vão parar”, declarou a prefeita.
Além dos apelidos a apresentação teatral inseriu falas como “tamo junto”, olha ela” e “para cada ação um coração”, em alusão a slogans usados na campanha de Carmelita.
A prefeita relata que a dona da escola tem um cargo na atual gestão de Avelar Ferreira, prefeito derrotado por Carmelita nas últimas eleições além de vários professores que tem cargos comissionados. “A pessoa que escreveu o texto é um vereador derrotado de uma chapa que é a esteira do candidato derrotado e a noiva dele é assessora de imprensa do atual prefeito”, declarou.
Segundo Carmelita esta não é a primeira vez que ela se sente ofendida com ações de aliados da oposição. A nova prefeita do município desabafa que teve medo durante a campanha durante uma manifestação realizada na frente de sua residência em pleno período eleitoral.
“Na época das eleições eu botei panos quentes mas eles fizeram uma carreata com uma boneca bem grande e passaram em frente a minha casa batendo na boneca, fazendo esse terrorismo e eu tive até medo e fiquei trancada em casa”, completou.
Por não aguentar mais as provocações a nova gestora garantiu que as medidas judiciais visam não somente a sua proteção mas também pedirá uma retratação dos responsáveis pelo espetáculo teatral. “Eles colocaram adolescente para fazer isso. Pais de alunos tiraram eles da escola e cancelaram matrícula. Quero que a escola se retrate”, concluiu.