quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

HGV realiza Mutirão de Combate à Hanseníase no sábado (27)

HGV realiza Mutirão de Combate à Hanseníase no sábado (27)

Para participar do mutirão, a pessoa precisa apresentar RG e o cartão do SUS.

João Allbert
Hospital Getúlio Vargas (João Allbert)
Identificar possíveis casos e alertar à população sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce, este é o objetivo do Mutirão de Combate à Hanseníase que será realizado no sábado (27), na Clínica Dermatológica do HGV. A atividade é uma parceria do HGV com a Fundação Municipal de Saúde (FMS); e faz parte das ações da campanha Janeiro Roxo, em que são reforçadas as ações de prevenção e combate à doença.
Para participar do mutirão, que será no horário de 8h às 12h, a pessoa precisa apresentar a carteira de identidade (RG) e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Também é importante não esquecer o Código de Endereçamento Postal (CEP) da rua/avenida em que mora, para o preenchimento da ficha de participação.
Segundo o coordenador da Clínica Dermatológica do HGV, Jesuíto Dantas, pessoas com manchas amarronzadas ou róseas sem sensibilidade ao calor e ao frio e que não desaparecem, devem participar. "Na avaliação, procuramos lesões sugestivas e fazemos testes de sensibilidade. Os casos diagnosticados como positivos serão encaminhados para tratamento, inclusive no próprio HGV, um dos dois centros de referência de tratamento da doença no Piauí", enfatiza o médico.
Ele explica que a transmissão acontece de uma pessoa doente, sem tratamento, para outra através das vias respiratórias (secreções nasais, tosses e espirros). "A Hanseníase acomete, principalmente, a pele e os nervos das extremidades do corpo. Os primeiros sintomas são alterações na cor da pele e perda de sensibilidade. Caso o diagnóstico seja tardio, a patologia pode causar incapacidade física", pontua o coordenador.
De acordo com Jesuíto, o tratamento é gratuito e extremamente eficaz; feito com uma associação de antibióticos via oral, polioquimioterapia ou PQT, que é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "O tratamento dura de 6 a 12 meses, dependendo do diagnóstico. Após o início, desaparece a possibilidade de contágio", acrescenta o médico.
Dados da Coordenação Estadual de Controle à Hanseníase, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), apontam que o Piauí apresentou um aumento dos casos da doença em 2017. Foram 935 notificações, enquanto que 2016 registrou 911 casos. Os dados mostram, ainda, que 631 desses casos, cerca de 67,5%, foram notificados já em estágio transmissível
A Clínica Dermatológica do HGV fica na Rua Governador Raimundo Artur de Vasconcelos, Centro-Sul, em frente ao Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP).
Autoria: Solinan Barbosa

fonte http://www.pi.gov.br