Porteiro é preso com material de pornografia infantil em operação do Ministério da Justiça
Com parceria da Polícia Civil, acusado foi preso na zona Norte de Teresina
A 4ª fase da Operação ‘Luz na Infância’ no Piauí deu cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão no estado. Na ação, um homem de 44 anos, foi preso no bairro Jacinta Andrade, zona Norte de Teresina, na manhã de hoje (28). A identidade do preso ainda não foi revelada, a polícia divulgou, apenas, que ele atualmente trabalha como porteiro.
Policiais durante operação e porteiro preso por pedofilia (Foto: divulgação/Polícia Civil)
De acordo com o delegado geral, Luccy Keiko, com o acusado as equipes encontraram um computador repleto de arquivos com conteúdo de pornografia infantil.
Outros computadores e equipamentos tecnológicos com suspeita de armazenamento de material de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes também foram apreendidos na operação. Segundo o delegado, o material apreendido será periciado.
Sobre a operação
A Polícia Civil deflagrou, no início da manhã desta quinta-feira (28), a Operação Luz na Infância 4, com o objetivo de identificar autores dos crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet em 26 estados e no Distrito Federal.
A ação aconteceu sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e estão sendo cumpridos 266 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados aos crimes de exploração sexual. Em vários locais, estão sendo efetuadas prisões em flagrante pelo armazenamento de conteúdo ilícito.
Ao todo, foram mobilizados mais de 1500 policiais para o cumprimento da missão. A ação desencadeada é decorrente de cooperação mútua entre a Diretoria de Inteligência e a Diretoria de Operações, ambas vinculadas à Secretaria de Operações Integradas do MJSP. Houve também colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (US Immigration and Customs Enforcement-ICE), oferecendo cursos e capacitações que subsidiaram as quatro fases da Operação Luz na Infância.
Os alvos foram identificados pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações Integradas do MJSP, com base em informações coletadas em ambiente digital. O conteúdo com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva foi repassado às Polícias Civis – em especial, delegacias de proteção à criança e ao adolescente e de repressão a crimes informáticos. Por sua vez, as delegacias instauraram inquéritos policiais e solicitaram ao Poder Judiciário a expedição dos mandados de busca e apreensão.
A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos de prisão por compartilhar e de 4 a 8 anos de prisão por produzir conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.