Foto: Instagram/alexandrerabello
O músico Alexandre Rabello sofreu um sequestro relâmpago na tarde de segunda (24) em Teresina, por volta das 16 horas. Ele estava sozinho quando foi abordado por quatro homens na Rua Barroso, próximo ao cemitério da Vermelha, na zona Sul de Teresina. O músico foi liberado na zona rural de Timon, no Maranhão, na mesma tarde, sem ferimentos.
"Eu parei o carro (nesse endereço) para pegar uns equipamentos para um show que iria fazer a noite. Eles já foram me abordando para assaltar. Uma pessoa que passava pelo local viu a cena e reagiu. Teve troca de tiros e na confusão, no meio do tiroteio, eles me colocaram no banco de trás e saíram comigo. Eles falaram que iriam passar em um banco para sacar o dinheiro (que eu tinha na conta)", disse o músico ao Cidadeverde.com.
Rabello conta que os assaltantes estavam armados. Ao ser liberado na zona rural de Timon, o músico conseguiu recuperar a carteira com todos os documentos porque foi descartada pelos sequestradores no meio da mata.
"Eles esqueceram de passar no banco e foram comigo direto para a zona rural de Timon . Esconderam o carro e eu desci com eles. Eles me fizeram caminhar (na frente deles) e estavam um pouco atrás decidindo o que iriam fazer comigo. Acho que eles estavam com medo de que eu pudesse reagir e, por isso, um deles ficava com a arma apontada pra mim".
Depois desse momento, os assaltantes decidiram liberam o músico e fugiram com o carro, deixando-o sozinho na zona rural. "Eu comecei a caminhar, achei a minha carteira jogada no chão, e encontrei umas pessoas que me deram carona pra Teresina".
O carro do músico foi encontrado abandonado em Timon. Já o celular do músico, levado no roubo, não foi localizado.
"Quando cheguei em Teresina, acionei alguns amigos e fomos tentar localizar o veículo. Eles (assaltantes) usaram meu carro para fazer alguns assaltos e depois abandonaram. Eu já encontrei o carro na Central de Flagrantes de Timon, com alguns equipamentos (de som). Lá também prestei depoimento do que ocorreu à polícia".
O músico recorda dos momentos de tensão e disse que tentou ficar o mais calmo possível.
"Eles estavam o tempo todo com a arma apontada pra mim, me mandavam ficar de cabeça baixa. Eu segui a orientação de não reagir e ficar tranquilo. Eles não falavam que iriam me matar. Então, era uma questão de se manter calmo. Hoje estou bem. Está tudo bem".