segunda-feira, 9 de março de 2020

NUPEVID/MPPI realiza capacitação do projeto PRO MULHER para a Rede de Atendimento

Em primeiro plano, panfleto sobre o PRO MULHER. Ao fundo, pessoas sentadas


O Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid), por meio da 10ª Promotoria de Justiça, órgão de execução do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), capacitou na última sexta-feira (6), profissionais da Rede de Atendimento à Mulher em Situação de violência sobre o Protocolo Único de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (PRO MULHER). Trata-se de um sistema de registro unificado que visa a armazenar todos os atendimentos realizados pela rede à mulher em situação de violência doméstica e familiar.
Mulher em pé falando para pessoas sentadas

A promotora de Justiça e coordenadora do Nupevid, Amparo Paz, afirma que o primeiro contato com a rede de Teresina foi realizado com sucesso. “Nós aproveitamos a capacitação para contemplar os 20 colegas que aderiram ao projeto no interior e pretendemos apresentar a cada um o passo a passo do PRO MULHER, com a finalidade de organizar o fluxo de atendimento da mulher em situação de violência doméstica. Por meio do protocolo, teremos acesso ao que aconteceu com aquela mulher que entrou no sistema, evitando a revitimização e otimizando o atendimento”, explica a promotora.

Mulher falando em pé

“O protocolo é uma atuação articulada entre as instituições e serviços, visando à ampliação e melhoria da qualidade do atendimento em forma de um diálogo mútuo. Nós, do Ministério Público, estamos orgulhosos por implementar esse projeto”, declara a chefe de gabinete do MPPI, Cleia Fernandes.

De acordo com o promotor de Justiça da comarca de Barras, Silas Sereno, o projeto melhora a comunicação da rede. “Uma das maiores demandas que nós temos na Promotoria de Barras, da qual sou titular, é a violência doméstica. Então, temos uma necessidade de implementar outras estratégias para contemplar a mulher, não só na acusação do agressor. Além disso, temos a integração de dados e demandas de outras instituições que precisam se comunicar e dialogar para consolidar dados que, às vezes, uma instituição tem e outra não tem”, conclui.

fonte www.mppi.mp.br

Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI