terça-feira, 7 de abril de 2015

Niède Guidon desabafa e diz que foi 'burra em ter voltado para o Brasil'


Niède Guidon desabafa e diz que foi 'burra em ter voltado para o Brasil'

O local é repleto de cupins, mas é a burocracia brasileira a principal ameaça

Niéde Guidon na entrada do Parque Serra da Capivara. (Foto: Mirela Tavares)
Patrimônio Cultural da Humanidade, o local cujo primeiro projeto turístico foi feito pelo suíço Robert Jacquard, já falecido, corre o risco de fechar devido a falta de recursos e de prioridades com que é tratado pelo governo brasileiro, além da falta de apoio estrutural dos municípios do seu entorno.
A demora para concretização de qualquer projeto que envolva o governo é inexplicável. Os problemas se acumulam desde a dificuldade de verbas para pagamento de funcionários à interminável construção de um aeroporto que se arrasta por quase duas décadas sem nenhuma explicação cabível. Nos seus limites, cidades sem infraestrutura, uma população pobre e governos municipais sem visão para a exploração turística sustentável também servem de ameaça.
Situado em uma área de mais de 100 mil hectares em uma região de caatinga e quase mil sítios arqueológicos registrados, o parque se mantém aberto graças a luta incansável da arqueóloga Niéde Guidon. Maior do que qualquer incompetência de gestão pública, a determinação dessa cientista, apoiada por instituições de ensino e pesquisa internacionais, principalmente da França, procura manter o foco não só na preservação do parque, como na sua transformação em um polo turístico que traga desenvolvimento à toda região.
Na entrevista a seguir, embora ela própria se diga desacreditada de medidas do governo para resolver os problemas e afirme ter errado em tentar fazer do parque uma referência, suas atitudes falam o contrário. Todo o seu tempo é dedicado ao perfeito funcionamento e preservação da riqueza arqueológica do local.
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Mas na sua guerra diária, uma frase no portal à frente da sua casa parece dar a dimensão do entendimento da luta. Um trecho do Cântico do Inferno, da Divina Comédia, de Dante Alighieri, alerta aos desavisados que se aproximam: “Lasciate ogni speranza voi che entrate!”. Ou, em bom português: “Deixai toda esperança, vós que entrais!”.
swissinfo.ch:Como foi feito o projeto turístico do Parque Serra da Capivara e por que por um suíço, o Robert Jacquard?Niéde Guidon:  O governo brasileiro criou o parque (1979) e deixou lá, sem funcionários, sem nada. As pessoas passaram a entrar no local para tirar madeira e caçar. Diziam: “Se é do governo, é nosso”. Não havia ninguém para tomar conta. Precisávamos ter recursos. Criamos, então, a Fumdham, a Fundação Museu do Homem Americano (1986). Como não era a minha especialidade tomar conta de um parque, falamos com Enrique Iglesias, então presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Ele visitou a região e mandou técnicos fazerem um estudo para organizar o local e torná-lo autosuficiente. A ideia era que fosse um exemplo de como a proteção da natureza e a cultura poderiam desenvolver uma região, que era miserável.
O que fizeram?
N.G.: Eram dois. Ficaram aqui um mês, estudaram toda a região, fizeram um relatório dizendo que a área não teria viabilidade econômica com agricultura e criação de animais, devido ao sol e a terra muito salgada. Aqui já foi mar! Mas eles relataram que o local tinha um potencial turístico muito grande. Foram eles que nos aconselharam a entrar em contato com a Suíça, pela maior capacidade dos suíços em preparar projetos de turismo.
Como isso se deu efetivamente?N.G.: Não lembro exatamente. Faz muito tempo (1995). O Robert Jacquard veio como um consultor, ficou aqui um ou dois meses e fez o projeto. Dissemos que não queríamos o tipo de turismo que em geral existe no Brasil: aquela concentração de pessoas andando no mesmo lugar, aquela bagunça como no Cristo Redentor (Rio de Janeiro). Então ele nos explicou como deveria ser feito e deixou um plano pronto.
O projeto ainda existe?
N.G.: Naquele momento ainda não existia as instalações que temos hoje. Era uma casa pequena no centro da cidade. Todo o material estava em pastas, em prateleiras. Eu dava aulas em Paris e só vinha aqui nas férias. Só que a região tem muito cupim e eles comeram tudo. Procurei uma cópia em Brasília, mas lá nem sabiam onde tinha sido arquivado.
Mas como foi implementado?
N.G.: O original foi perdido, mas nós já tínhamos colocado em funcionamento tudo. Tínhamos, inclusive, desenhado como seria, pois Jacquard tinha nos aconselhado a fazer várias rotas turísticas, de maneira que podíamos distribuir os grupos para não causar uma grande concentração de pessoas.
Como está hoje?
N.G.: Por falta de dinheiro, temos de fechar várias trilhas, pois no entorno do parque eram 28 guaritas, todas equipadas com rádio, algumas com energia solar. Se houvesse barulho de caçador, cachorro ou tiro, o pessoal na guarita poderia chamar a central, porque estava tudo interligado. Hoje só temos nove abertas e vamos fechar mais quatro guaritas.
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O que caçam?N.G.: Tudo. Antigamente, quando começava o período de seca, os animais iam para a Serra das Confusões, a 100 km daqui. Quando voltava a chover na Serra da Capivara, os animais retornavam. Agora não podem mais fazer isso, porque está cheio de assentamentos entre os dois parques, em uma área que antes ninguém tinha título de propriedade. Porém, os políticos viram isso e colocam terras em seus nomes. Há fazendas enormes que eram terrenos públicos. Com isso, os animais que saem da área são mortos. Para protegê-los, fizemos uma quantidade grande de depósitos de água. Durante a seca, mantemos água ali o tempo todo para eles não saírem. Assim conseguimos reconstituir a fauna. Hoje há mais onças aqui por quilômetro quadrado do que no Pantanal. Porém, sem as guaritas, tudo pode acabar. Temos 400 quilômetros de estradas para garantir tanto a visitação quanto a proteção, mas estrada que não é conservada, depois da chuva, acaba!
400 quilômetros é a quase a distância entre São Paulo e RioN.G.: Pois é! Um trabalho grande que fizemos, sendo no início todo financiado pelo Banco Interamericano. Foram mais de US$ 2 milhões, desde a década de 1990 até o início dos anos 2000. A França também ajudou muito, depois organismos brasileiros.
Como ajudaram exatamente?
N.G.: Existia a Lei Rouanet (lei de incentivo fiscal) e tinha também a Compensação Ambiental (mecanismo de política pública que permitia a incorporação de custos sociais e ambientais da degradação gerada por determinados empreendimentos nos custos globais da empresa). Muitas dessas empresas nos escolhiam.
Como quais?
N.G.: Tinha a Vale do Rio Doce, a Petrobras, muitas dessas grandes empresas. Quando Lula (o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva – 2003 a 2011) entrou no governo, criou o Fundo da Compensação Ambiental, e as firmas passaram a ser obrigadas a depositar os valores em uma conta em Brasília. Quer dizer, caiu na mão do governo, já era, porque Brasília não tem fundo! Então, agora, recebemos muito pouco. A Petrobras nos repassava mais de R$ 2 milhões por ano. Em 2014, fomos informados que seria reduzido para R$ 1,1 milhão. Somente em Dezembro é que nos mandaram R$ 480 mil! E ainda dividido em parcelas! Ou seja, passamos 2014 sem dinheiro. Foi muito difícil. Tínhamos 270 funcionários. O ideal seria 400. Estamos com cerca de 80 e teremos de mandar embora uns 40 ou 50.
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A senhora doou parte de um prêmio de R$ 300 mil para finalização do aeroporto daqui cujas obras se arrastam por mais de duas décadas. Como está?N.G.: Coloquei R$ 200 mil e até hoje não foi homologado. Dizem que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) demora até um ano para homologar. Agora veja, este aeroporto, pago com dinheiro público, que estava registrado como particular. Você está entendendo como funciona aqui?
O que o Brasil perde com o risco do fim do parque?N.G.: O Brasil perde, a região perde, o Piauí perde a possibilidade de deixar de ser um estado miserável que é. Eu estive na Unesco em 2013. Eles me disseram que todos os patrimônios da humanidade recebem, no mínimo, entre 5 e 6 milhões de turistas por ano. Aqui, recebemos 25 mil turistas. O acesso é difícil, não tem hotéis bons. O presidente da Union de Banques Suisses (UBS) esteve aqui, queria fazer um hotel seis estrelas, mas quando viu a estrutura disse que só quando o aeroporto estiver pronto. O diretor do Hyatt International também.
Há muitos estrangeiros trabalhando no parque?N.G.: Temos a missão francesa, porque em 1978, considerando a importância da região, a França criou uma missão oficial que é mantida pelo Ministério das Relações Exteriores da França. Essa missão, da qual fui chefe, continua até hoje, sendo dirigida por um colega, professor em Paris. Ele vem anualmente aqui com os alunos. A Embaixada da França, vendo as notícias sobre a falta de recursos, acaba de nos doar um carro, que também atende a missão.
A senhora conversa com o pessoal do governo?N.G.: Nada. Em abril de 2013, tive uma entrevista com a Marta Suplicy, então Ministra da Cultura. Levei um relatório com a estrutura do parque, o que eu precisava para mantê-la, a importância de ser patrimônio da humanidade. Ela me recebeu, chamou a presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), uns 20 chefes de departamento. Disse que o dinheiro seria mandado. Isso em abril de 2013. Em novembro de 2014, mandaram R$ 500 mil (valor para ser usado ainda na preparação de sítios para serem visitados e para pagar funcionários). Agora inventaram ainda esse negócio do Siconv (sistema para cadastrar e gerenciar convênios e contratos de repasse).
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Como funciona?N.G.: Não consigo saber. Eles põem dinheiro em uma conta, mas a fundação não pode usar. Por exemplo, tínhamos uma política de pegar funcionários e firmas locais com o objetivo de ajudar a desenvolver a região. Agora não pode. Temos de divulgar no portal da fundação para que pessoas do Brasil inteiro se candidatem. Depois, quando o serviço for aprovado e feito – e pode nem ser pela qualidade, mas pelo preço –, apresenta-se a nota, o dinheiro vai para o banco, e o banco é que paga diretamente. Tudo pela internet! Agora veja! Aqui chegamos a ficar uma semana sem que a internet funcione!
Como funciona a colaboração das instituições estrangeiras?
N.G.: Elas colaboraram. Mas agora precisamos de recursos para pagar funcionários. Nenhuma organização internacional vai pagar funcionário. Estava na hora do governo brasileiro, que recebeu tudo isso, cuidar do parque! O que foi gasto chega a uns US$ 5 milhões! Realmente (o descaso) é prova de uma burrice extrema. O país não tem infraestrutura. Estamos com um telefone que não funciona ou funciona mal, a energia vive caindo, as estradas cheias de buracos…
Os moradores têm consciência da importância do parque?
N.G.: Eles veem que o parque traz dinheiro para a região. Mas o Brasil não entende que isso aqui é um patrimônio da humanidade, que há um acordo com a Unesco.
E não pode ser penalizado por isso?
N.G.: Como? O que a Unesco pode fazer? Nada! A Unesco também não tem mais dinheiro desde o novo presidente, que entrou, nomeou toda a família, amigos…
É possível dar uma ideia do seu sentimento como cidadã?N.G.: Isso aqui é uma coisa fantástica, algo único! Temos 942 sítios com arte rupestre! Onde é que existe isso no mundo?! Fizemos estradas para que turistas pudessem ver tudo, mas agora não podemos manter as estradas. Deixei minha vida em Paris, meus amigos, vim aqui para quê? A minha médica diz que eu estava com depressão. Não é depressão, não! Apenas fiz a análise científica da minha vida e me dei conta de que não fui uma pessoa inteligente o suficiente para ter entendido que no Brasil não dá certo querer trabalhar honestamente e de uma maneira correta. Fui burra de ter voltado para o Brasil.
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A PESQUISA QUE MUDA A HISTÓRIAFilha de pai francês e mãe brasileira, Niéde Guidon nasceu em Jaú, interior de São Paulo. Depois de ter se formado em História Natural pela Universidade de São Paulo (USP), foi para Paris estudar Arqueologia. Anos depois, novamente no Brasil, onde foi aprovada em primeiro lugar em um concurso para lecionar na USP, foi denunciada como comunista e obrigada a deixar o País, em 1965.
Em 1973, membro da Missão Arqueológica Francesa, Niéde passa a vir anualmente ao Brasil, para pesquisar os sítios arqueológicos de São Raimundo Nonato. A partir daí começa um trabalho incansável pela preservação da região. Seus achados arqueológicos mudam a história do homem no continente americano. Isso porque a teoria conhecida até então apontava que os primeiros humanos chegaram ao continente por volta de 15 mil anos, vindos do Estreito de Bering. As pesquisas de Niéde identificam a presença humana no local há 100 mil anos, e muda a perspectiva da pré-história americana. Pela técnica do carbono 14, a pesquisa da Dra. Niéde chegou a data de 58 mil anos. Abaixo desse período, os vestígios encontrados foram datados pela técnica da termoluminescência, quando se chegou a idade de 100 mil anos. A partir de 1991, as pesquisas na Serra da Capivara apresentam evidências irrefutáveis de que os vestígios encontrados estavam ligados ao Homo sapiens.
Junto com a pesquisadora Anne-Marie Pessis, Niéde Guidon montou todo o estudo apresentado à Unesco, que em 1991 declarou por unanimidade a Serra da Capivara como Patrimônio Cultural da Humanidade. No Museu do Homem Americano, também criado por ela, o turista encontra todas as informações sobre seus trabalhos, assim como as provas. Muitos dos artefatos encontrados nos sítios arqueológicos, como crânios, esqueletos, urnas funerárias e ossadas de animais pré-históricos podem ser vistos no local, que embora pequeno dispõe de infraestrutura de ponta para receber visitantes de todo mundo.
Fonte:180graus.com  Com informações do São Raimundo.com e swissinfo.ch

Acidente Jovem de 19 anos morre ao cair do 14º andar de edifício na zona leste de Teresina


Acidente

Jovem de 19 anos morre ao cair do 14º andar de edifício na zona leste de Teresina

De acordo com comandante do 5º batalhão, coronel Hudson, os pais do jovem afirmaram que ele tinha problemas mentais.

Um jovem de 19 anos caiu do 14º andar de um edifício localizado na avenida Dom Severino, zona leste de Teresina. O fato aconteceu por volta das 11h da manhã desta terça-feira (07).
Imagem: Lucas Dias/GP1Suicídio(Imagem:Lucas Dias/GP1)Suicídio
De acordo com um agente do 5º batalhão o jovem poderia estar passando por transtornos psicológicos.

Imagem:Reprodução     (Imagem:    )
“Assim que nós tomamos conhecimento da ocorrência deslocamos uma equipe até o prédio e o Corpo de Bombeiros já se encontrava no local”, informou o comandante do 5º Batalhão, coronel Hudson.

Ainda de acordo com o comandante, a Polícia Civil foi acionada e o Instituto Médico Legal realizou a remoção do corpo após o trabalho dos peritos. “Até o momento não sabemos as circunstâncias da queda. Somente a Polícia Civil poderá investigar e chegar à motivação”, concluiu.
Imagem:Reprodução    (Imagem:   )

fonte gp1Com informações de Luiz Carlos Júnior


Polícia encontra droga escondida em fundo falso da parede de uma residência


Polícia encontra droga escondida em fundo falso da parede de uma residência

Boca de Fumo foi descoberta devido a denúncias anônimas

Policiais da Força Tática 1º BPM encontraram hoje (07) um jovem de 23 anos, identificado como Cleisson Campelo de Aguiar e três adolescentes com grande quantidade de drogas escondidas em fundo falso da parede de uma casa, que era utilizada como Boca de Fumo. A residência era alugada e estava localizada na região da Prainha, bairro São Pedro, zona Sul de Teresina. O local só foi descoberto após algumas denúncias.
De acordo com o tenente Miguel Luz, foram apreendidos 13 pedras de crack, uma quantidade não revelada de cocaína, além de equipamentos como máquinas fotográficas, notebooks, celulares e aparelhos de som automotores, juntamente com uma quantia de R$ 469,65 reais em dinheiro. “Durante as investigações, nós abordamos na região, um consumidor de drogas que nos ajudou a conseguir o endereço exato da residência utilizada como Boca de Fumo”, explica o tenente.
Ciente das denúncias, os policiais vistoriaram a casa e, após muita procura, conseguiram descobrir o local que a droga estava escondida, dentro de uma parede com fundo falso. “O jovem faz parte de uma família envolvida com o tráfico de drogas que, inclusive, tem alguns de seus membros presos”, afirma o tenente.
Os quatro detidos foram levados para a Central de Flagrantes, mas somente Cleisson foi autuado por tráfico de drogas. Segundo informações da polícia, o jovem já foi preso diversas vezes por roubo e tráfico. Os adolescentes foram liberados.

fonte portal o dia


Sete novos cargos na reforma administrativa vão custar mais de R$ 40 mil


Sete novos cargos na reforma administrativa vão custar mais de R$ 40 mil

Wellington Dias admite que não haverá redução de despesas.

O Governador Wellington Dias (PT) entregou na manhã desta terça-feira (07), na Assembleia Legislativa do Piauí, a proposta de reforma administrativa do governo do Estado. A ideia é anular 22 cargos, mas criar sete que não existem na estrutura atual. A nova estrutura vai custar R$ 40.200,00 - o mesmo valor que já é gasto atualmente. “Do ponto de vista de despesa, essa é um reforma nula. Estamos fazemos apenas uma organização”, disse Wellington Dias.
Fotos: Elias Fontenele/O DIA
As principais mudanças vão acontecer no Iapep, que será transformado em Assistência a Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI). Para isso, a Secretaria de Administração passa a exercer atividades de previdência, passando a ser Secretaria de Estado da Administração e Previdência. “Estamos criando a previdência complementar, a exemplo do que já existe na União e em muitos Estados”, disse o governador. Na prática, o servidor estadual terá que pagar a mais para a previdência para ter uma aposentadoria maior.
 Na área da Educação, a mudança acontece na Seduc, que será apenas Secretaria de Educação, enquanto a Fundac passa a ser a Secretaria de Estado da Cultura. Nas outras áreas, devem ser criadas a Coordenadoria de Fomento a Irrigação, a Coordenadoria de Desenvolvimento Social e Lazer e a Coordenadoria de Saneamento Rural.
Wellington Dias também anunciou mudanças na tributação. Uma das propostas é dar incentivo para que o etanol produzido no Piauí seja misturado com a gasolina e outros combustíveis dentro do próprio estado. “Atualmente, o etanol que vem de São Paulo custa mais barato do que o produzido aqui. Então vamos baixar de 25% para 19% a cobrança do ICMS, e assim poderemos competir”, explica Wellington Dias. Esse recurso seria destinado para a área da segurança pública.
Outra proposta tributária está relacionada às bebidas e cigarros. “Os impostos vão gerar receitas para sustentar o tratamento de dependentes químicos e outras drogas, criando um fundo específicos para a polícia sobre drogas”, disse o governador.
A reforma ainda prevê a negociação de débitos de tributos em até 120 meses, mas também adere ao Cadastro Informativo de Créditos (Cadin). “Ao mesmo tempo em que incentivamos a regularização, também vamos colocar os inadimplentes na lista de inadimplentes”, afirma Wellington.

fonte portal o dia

Lei do Passe Livre Cultura é assinada hoje (07)


Lei do Passe Livre Cultura é assinada hoje (07)

A assinatura da Lei possibilita que deficientes tenha acesso livre em eventos culturais.

Foi sancionada nesta terça-feira (07), às 11h, no Palácio de Karnak, a lei Passe Livre Cultura, que vai possibilitar o acesso das pessoas com deficiência a eventos culturais do Estado do Piauí.
A lei regulamenta o acesso livre do deficiente - que comprove uma renda familiar per capita de até um salário mínimo - às casas de espetáculos, cinemas e estádios de futebol, incluindo os acompanhantes comprovados.
Segundo o secretário Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo e Silva, a lei é mais uma conquista das pessoas com deficiência do Piauí. “Elas agora terão direito ao lazer, de participar de grandes eventos, já que antes muitas ficavam impossibilitadas por não terem condição financeira. O direito agora é garantido”, conta.
Em Teresina, a Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) será a responsável por receber e encaminhar os pedidos à Secretaria Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), onde será feita a confecção das carteirinhas do Passe Livre Cultura. Nas demais cidades, deve-se procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras). As carteirinhas têm o prazo de até 90 dias para serem entregues.
A lei entrará em vigor 30 dias após sua publicação no Diário do Oficial do Estado. O benefício foi proposto por uma lei da Secretária de Educação Rejane Dias, durante seu mandato como deputada estadual. O projeto foi assinado pelo governador Wellington Dias e pelo secretário Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência.

Fonte:portal o dia com informações Marcos Cunha


Comando Geral da PM determina reinclusão de policiais expulsos


Comando Geral da PM determina reinclusão de policiais expulsos

Policiais foram julgados por Conselhos Disciplinares e excluídos da corporação em janeiro de 2013 e março de 2014

TJ concede liminar e policiais expulsos voltam para a corporação
O Comando Geral da Polícia Militar do Piauí determinou a suspensão dos atos que excluíram dois policiais militares dos quadros da corporação, em janeiro de 2013 e março de 2014.
Os despachos que ordenam a reinclusão dos policiais foram assinados pelo coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, comandante da PM-PI, atendendo a decisões do Tribunal de Justiça do Estado. Os efeitos da determinação, no entanto, são provisórios, até que sejam julgados os agravos de instrumento interpostos pelos dois policiais.
Um dos PMs era lotado no 10º Batalhão, e foi expulso sob a acusação de realizar empréstimos fraudulentos. O outro, lotado no 7º BPM, foi acusado de furtar peças de uma motocicleta que estava sob sua custódia, numa delegacia de Avelino Lopes.
Os dois policiais foram excluídos da PM por decisão do Comando Geral, após os devidos julgamentos realizados por Conselhos Disciplinares legalmente instituídos.
Os policiais chegaram a impetrar recursos administrativos, que foram negados pelo Comando Geral, e recorreram também à Justiça de primeira instância, novamente tendo os pedidos negados pela juíza titular da 9ª Vara Criminal de Teresina.
Por fim, os PMs apresentaram ao TJ-PI agravos de instrumento com pedidos de efeito suspensivo, e conseguiram, enfim, decisões favoráveis.
Os despachos do Comando Geral ainda determinam que a Corregedoria da PM aguarde a decisão do julgamento do mérito do agravo regimental para tomar as medidas cabíveis. Caso as liminares favoráveis aos PMs sejam mantidas, a orientação é que o Conselho de Disciplina realize novas audiências para deliberar sobre os dois casos em questão.

fonte portal o dia

“Está em minhas mãos”, diz Francis Lopes sobre seu destino no governo


“Está em minhas mãos”, diz Francis Lopes sobre seu destino no governo

Segundo o presidente da Fundac, o governador Wellington Dias o deixou livre para dar sua contribuição no governo


Nesta quinta-feira (09/04), Francis Lopes (PRP), presidente da Fundação Cultural do Piauí (Fundac), deve assumir a vaga de deputado na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Com o futuro incerto, o cantor que ingressou no meio político em 2014, diz ter o aval do governador Wellington Dias para atuar na administração estadual.
Foto: Beto Marques / O Olho 
Com o projeto de reforma administrativa apresentado na Alepi na manhã desta terça-feira (07/04), a Fundac também passará por mudanças, deixando de ser fundação e passando a ser secretaria.
“Tive uma conversa com o governador, e vamos decidir até o final do mês onde ficaremos de fato. Mas, ele deixou em minhas mãos. Independentemente de estar na Assembleia ou na Secretaria iremos em busca de recursos para a Cultura no Estado do Piauí.”, explicou Francis Lopes.
Uma das metas atual presidente da Fundac e futuro deputado estadual, é de conciliar a carreira política ou de gestor à sua de cantor. Ele disse que nestes três primeiros meses à frente da Fundação, a “correria” foi inevitável. Com isso, pretende analisar, por pelo menos um mês, período em que deve ser aprovada a reforma administrativa, como é dinâmica da Assembleia.   
Francis, que mesmo garantindo ter o aval do governador Wellington Dias (PT) para que possa decidir como será sua participação no governo, ele garante que está à disposição do chefe do poder executivo.
“Estou pronto para o governo me usar da forma que ele achar melhor para contribuímos com a Cultura do estado”, arrematou o futuro deputado.  
Já como parlamentar, Francis Lopes (PRP) planeja ir à Brasília (DF) nesta sexta-feira (10/04) em busca de recursos e projetos para a Cultura no Piauí.  

fonte portal o olho

Alepi fará audiência para debater reforma administrativa


Alepi fará audiência para debater reforma administrativa

Evaldo Gomes, que ocupou a tribuna para defender sua proposição, disse que é importante que a audiência pública seja realizada para que todos os pontos da reforma sejam discutidos

A Assembleia Legislativa realizará audiência pública na próxima quarta-feira (15/04), às 9 horas, para debater a reforma administrativa do Estado, atendendo requerimento apresentado pelo deputado Evaldo Gomes (PTC) e aprovado na sessão ordinária de hoje (7). A audiência pública contará com a presença de representantes de órgãos públicos e sindicatos de servidores estaduais, bem como de outras entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Piauí (OAB-PI).
Foto: João Alberto/O Olho
Evaldo Gomes, que ocupou a tribuna para defender sua proposição, disse que é importante que a audiência pública seja realizada para que todos os pontos da reforma sejam discutidos, especialmente o que trata da migração da previdência dos servidores do Iapep (Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí) para a Secretaria de Administração.
O parlamentar do PTC pediu que sejam convidados para participar da audiência pública, dentre outros, o secretário de Administração, Franzé Silva, o presidente do Iapep, Marcos Steiner, a procuradora geral de Justiça, Zélia Saraiva, o reitor da Universidade Estadual do Piauí, Nouga Cardoso, e o presidente da OAB-PI, William Guimarães.
A Assembleia Legislativa aprovou ainda requerimento do deputado Severo Eulálio (PMDB), que, também, foi à tribuna defender a proposta, solicitando ao Governo do Estado a recuperação asfáltica da rodovia que liga os municípios de Inhuma e São José do Piauí. O deputado Joel Rodrigues (PTB) teve aprovado requerimentos em que pede ao Governo do Estado a conclusão de reservatórios de água em Floriano e o envio de novas viaturas para o 3º Batalhão da Polícia Militar sediado naquele município.

fonte portal o olho

Corregedoria faz inspeção em cartórios no Sul do Estado e investiga funcionários do Interpi


Corregedoria faz inspeção em cartórios no Sul do Estado e investiga funcionários do Interpi

De acordo com informações do juiz auxiliar da Corregedoria, José Airton Medeiros, dois processos já foram abertos para apurar as denúncias

A Corregedoria Geral do Estado está realizando uma inspeção no Sul do Piauí para investigar denúncias de irregularidades em cartórios da região. Os alvos da ação são os cartórios das cidades de Ribeiro Gonçalves e Gilbués. De acordo com informações do juiz auxiliar da Corregedoria, José Airton Medeiros, dois processos já foram abertos para apurar as denúncias.
José Airton está na cidade de Ribeiro Gonçalves e explica que de acordo com as informações recebidas, além de funcionários dos cartórios, pessoas de dentro do próprio Instituto de Terras do Piauí (Interpi) estariam envolvidas no esquema que levou a grilagem de terras na região. “São casos de títulos e procurações que supostamente podem ter sido falsificados e adulterados para beneficiar essas pessoas”, declarou.
Existe ainda a suspeita não comprovada da participação de autoridades do Estado. As investigações tiveram início ainda no ano passado. A Polícia Federal chegou a recolher documentos na sede do Interpi para apurar as denúncias de fraudes. "São falsificações em registro de imóveis. Cria-se propriedades sem que elas existam efetivamente", explicou.
De acordo com José Airton, os processos com supostas irregularidades teriam 11 anos. Na Corregedoria, eles podem resultar em suspensão, afastamento e até cassação da serventia dos cartórios. “Se for comprovado o envolvimento dos donos desses cartórios será aberto o processo, pedindo o afastamento dessas pessoas e a nulidade das escrituras e títulos de terras”, destacou.
Em entrevista ao O Olho, ele informou que a Corregedoria não possui a dimensão exata das áreas griladas no Estado e nem o número de pessoas envolvidas. “As investigações que estão sendo realizadas devem nos responder com exatidão esses questionamentos. Por isso estamos aqui na região acompanhando de perto”, destacou.
AFASTAMENTO
Ainda no ano passado, a Corregedoria determinou o afastamento do titular do cartório de Gilbués por supostas irregularidades. A nomeação de um interventor foi determinada. Segundo a denúncia, foram concedidos títulos de terras que nunca existiram. “Esses supostos terrenos acabam sendo desmembrados de outras terras e registrados com tamanho maior do que o real”, diz.

fonte portal o olho

Juliana Moraes cobra melhorias nos hospitais do interior do PI a W. Dias


Juliana Moraes cobra melhorias nos hospitais do interior do PI a W. Dias

Deputada criticou situação de hospitais do interior que se encontravam sem médicos


A deputada Juliana Moraes Souza (PMDB) falou nessa segunda-feira (06/04) que o governador está fazendo apenas ações paliativas para consertar os problemas do Estado.
Ela cobrou do governador uma atitudecom relação à cidade de Parnaíba, que, segundo ela, encontra-se sem médicos no hospital. “A prefeitura de Parnaíba não se preocupa com a saúde”, disse ela.
Juliana contou ainda da situação do hospital do município de Buriti dos Lopes, no qual a mesma passou o feriado da Semana Santa. Segundo ela, o Pronto Socorro da região não possuía um médico plantonista sequer e disse ainda que teve de passar o final de semana vendo pessoas indo ao hospital e tendo de voltar pela falta de funcionários.
A deputada afirmou que esses problemas deveriam ser resolvidos pelo próprio governador, já que as prefeituras, segundo ela, não se preocupam com isso. “Já que o prefeito não tem a capacidade de deixar um médico lá, que o governador possa resolver isso”, pediu ela.
Ela disse que não se pode julgar o governo de Wellington Dias apenas pelos últimos 100 dias, sendo que o mesmo já teve anteriormente dois mandatos e ainda assim não conseguiu resolver os problemas da população. “O povo do Piauí precisa de respeito, de saúde!”, disse a deputada.

fonte 180graus.com