Um homem identificado apenas como Manoel foi morto na manhã desta sexta-feira (29) com sete facadas na rodoviária popular da Ladeira do Uruguai, zona leste de Teresina. A vítima trabalhava no local como vendedor. O principal suspeito é outro trabalhador da rodoviária conhecido como Pernambuco.
Fotos: Wilson Filho/Cidadeverde.com
Emanoel era conhecido como Marinho e trabalhava há mais de 20 anos na rodoviária. Colegas de trabalho afirmaram ao portal que os desentendimentos entre os dos dois eram constantes e a rixa já durava pelo menos 10 anos.
“Eles já tinham um rixa antiga e até estranhávamos, já que eram dois senhores, mas chegou o dia em que não aguentaram mais e recorreram à violência”, afirmou um vendedor que preferiu não se identificar.
O tenente da Polícia Militar Arlindo Félix pega ônibus na rodoviária todos os dias e relatou que tinha conhecimento da rixa entre os dois. “Eu já sabia que eles brigavam muito, pois pego ônibus aqui todo dia. Antes, a barraca deles era próxima, mas por conta da briga se afastaram. Eu penso que foi por pouco que não consegui evitar a morte, por que eu peguei o ônibus e pouco tempo depois tiveram a briga. Se eu tivesse pego outro ônibus talvez eu tivesse conseguido separar os dois”, afirmou.
De acordo com os vendedores do local, a maioria das testemunhas é de passageiros. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de 2014, cercam de 5 mil veículos passam pelo local todos os dias. Os vendedores reclamam que a prefeitura não intervém a favor da estrutura do local.
“A gente queria que eles fizessem pelo menos um banheiro. Aqui tudo foi a gente que se organizou, dividiu espaço e foi ajeitando o lugar”, relatou outro vendedor.
O suspeito conseguiu fugir deixando toda a sua mercadoria no local. A polícia esteve na rodoviária ouvindo testemunhas. A vítima ainda foi socorrida e levada ao hospital em um táxi, mas morreu durante o trajeto.
Um adolescente de 16 anos morreu eletrocutado na manhã desta sexta-feira (29) ao tentar usar uma furadeira na cidade de Miguel Alves, a 110 quilômetros da capital Teresina. A tragédia comoveu a população do município de pouco mais de 32 mil habitantes.
O garoto, identificado como Valderi Rebelo, morreu ao tomar um choque quando tentava usar a furadeira para fazer um reparo em casa. De acordo com Raimundo Filho, agente da Polícia Civil da Delegacia de Miguel Alves, ele era estudante do Ensino Médio da Unidade Escolar Cecília Lacerda.
Mais conhecido como Didi, ele ainda foi socorrido pelos pais, mas já chegou morto ao Hospital Pedro Vasconcelos. "O pai dele trabalha com forro de gesso e a mãe é dona de casa. São conhecidos aqui em Miguel Alves. A cidade está comovida", contou o policial civil.
Pela lei, menores podem pegar 3 anos; mas MP quer aumentar a pena
Reportagem do O Olho, no entanto, teve acesso ao depoimento de um dos menores e identificou o nome de todos os quatro
(Foto: Reprodução/TV Clube)
Os quatro menores acusados de terem violentado jovens na cidade de Castelo do Piauí, pelo que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, podem pegar três anos apreendidos no Centro Educacional, em Teresina. No entanto, o promotor da vara da Infância e Juventude pediu à Justiça que os acusados peguem uma pena maior. Compara o caso desses quatro jovens, identificados pelas iniciais E, R, B e J, com idade entre 13 e 15 anos, com o Caso Champinha, de São Paulo.
Para quem não lembra, Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, hoje maior de idade, foi preso em 2003, aos 16 anos, acusado de participar das torturas e dos assassinatos de Felipe Caffé, de 19 anos, e Liana Friedenbach, de 16. Em 2006 ele era para ter sido solto, mas a justiça manteve a sua prisão por considerá-lo um risco a sociedade.
"O caso destes quatro menores acusados, junto com um maior de idade, de violentar essas jovens em Castelo do Piauí, é muito parecido com o do Champinha. Eu acredito que eles agora devem responder por uma pena maior que a de três anos, prevista em lei", afirmou o promotor. Cabe agora ao juiz Antônio Lopes aplicar a medida "socioeducativa" mais correta possível.
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) prevê pena máxima de três anos para ato infracional correspondente ao crime de tentativa de homicídio, que se enquadra aos quatro menores. “Primeiro a medida tem que ser repassada pela Comarca de Castelo onde houve o crime. Enquanto isso, eles devem ficar no CEIP. Pode demorar em torno de 45 dias. Depois disso é que irão para o Centro Educacional (CEM) com a pena definida", pontuou.
Os quatro menores que foram apreendidos tendo confessado participação no estupro coletivo de jovens na cidade de Castelo do Piauí chegaram a Teresina durante a noite desta quinta-feira e passam a manhã desta sexta (29/05) na delegacia do menor infrator, localizada na zona Sul da capital.
Eles estão sob proteção policial por conta da revolta da população não só em Castelo, mas em todo o estado. Informações da polícia apontam que os acusados estão a favor de contribuir nas investigações e estão dando informações que pode favorecer na localização do principal acusado, que é o único maior de idade e está foragido: Adão José de Sousa.
O delegado geral Riedel Batista informou que como o caso é complexo, é necessário manter os acusados, mesmo tendo confessado o crime, sob proteção policial. Como são todos menores de idade, estão assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para que a imprensa não informe o nome e nem o rosto de nenhum deles.
A reportagem do O Olho, no entanto, teve acesso ao depoimento de um dos menores e identificou o nome de todos os quatro. As iniciais são J., B., E. e R.. O depoimento é do menor E. Ele tem apenas 13 anos de idade e admite que queriam matar as vítimas. Seu advogado em Castelo do Piauí pede sigilo do nome, mas informa que ele tem sido um adolescente complicado, que sempre desobedeceu a mãe e que inclusive tinha fugido de casa para ir às ruas arranjar um jeito de manter o vício: drogas.
O menor E. já responde por outros crimes na região. Em um deles ele agrediu um idoso dentro de casa, derrubando-o de uma rede, e furtou o que ele tinha na residência. Em seu depoimento, ele explicou como aconteceu o crime com as quatro jovens castelenses.
“Nós tava (SIC) lá porque o Adão chamou a gente. A gente ia fumar maconha e ele disse que tinha as pedra (SIC) –crack. Aí elas apareceram pra tirar foto, de moto. Desceu eu e o J. A gente ia só roubar o celular delas, mas o Adão e o B disseram pra gente coisar (SIC) com elas. Foi aí que a gente bateu nelas com pedra, as facas que a gente tinha”, disse o menor E. em seu depoimento em Campo Maior.
As quatro jovens foram encontradas amarradas, ensanguentadas e uma delas desacordada. Exames detectaram que a jovem teve traumatismo craniano. Dos quatro casos ela é a que está em situação mais grave pois terá que realizar cirurgia plástica na face e continua na UTI. As outras três estão em observação, isoladas dos demais pacientes, pois estão com acompanhamento de psicólogas.
Ainda no depoimento do menor E., ele chega a admitir como eles jogaram as jovens de uma altura de cerca de 10 metros de altura: “Tu sabe voar? Nós vamos te jogar daqui de cima. A gente pensou que elas ia (SIC) morrer”, disse. Os quatro menores estão apreendidos e devem ser encaminhados para o Complexo Educacional Masculino (CEM). A Polícia espera prender Adão ainda nesta sexta. Um helicóptero será usado para dar apoio ao policiamento na região.
Médicos do Estado vão paralisar atendimentos por três dias
Médicos vão se concentrar no dia 01 de junho, pela manhã em frente ao ambulatório azul do Hospital Getúlio Vargas (HGV), na capital
Fonte: Ascom
Hospital Getúlio Vargas (Foto: Ccom)
Os médicos servidores do Estado do Piauí decidiram em assembleia geral realizada na última terça-feira (26/05) na sede do Sindicato dos Médicos Estado do Piauí (SIMEPI), por paralisar suas atividades durante três dias, no mês de junho.
A paralisação de advertência foi motivada pelo não cumprimento da progressão da carreira médica desde 2010, benefício que está previsto em lei e que oferece ao médico mudança de nível de acordo com tempo de serviço e títulos adquiridos.
Nos dias 1,2 e 3 de junho apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos. As consultas e cirurgias previamente agendadas serão remarcadas. Os médicos vão se concentrar no dia 01/06 a partir das 7h30 em frente ao ambulatório azul do Hospital Getúlio Vargas (HGV), em Teresina.
Na capital os médicos que participarão da paralização fazem parte do quadro de funcionários do Hospital Getúlio Vargas, Maternidade Evangelina Rosa, Hospital Infantil Lucidio Portela, Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, UBS do Mocambinho, Hospital Areolino de Abreu e Hospital Dirceu Arcoverde.
Nas outras cidades do Piauí, participarão da paralização, médicos dos hospitais estaduais das cidades de Canto do Buriti (Hosp. local Domingos Chaves), Corrente (Hosp. Reg. João Pacheco Cavalcante), Curimatá (Hosp. Local Júlio Borges de Macedo), Elesbão Veloso (Hosp. Est. Norberto Moura) Esperantina (Hosp. Local Júlio Hartman), Luzilândia (Hospital Local Gerson Castelo Branco), Parnaíba (Hosp. Est. Dirceu Arcoverde), São Miguel do Tapuio (Hosp. Local Júlio Borges de Macedo) e Simplício Mendes (Hosp. Local José de Moura Fé).
Autoridades jurídicas e os empresários são homenageados em evento na FIEP
Solenidade, comemorativa ao Dia da Indústria, aconteceu no auditório da instituição
O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), Desembargador Raimundo Eufrásio Alves Filho, foi homenageado na noite da quinta-feira (28/05), com a Medalha do Mérito Industrial Simplício Dias, maior honraria da Federação das Indústrias do Piauí (FIEP).
A solenidade, comemorativa ao Dia da Indústria, aconteceu no auditório da instituição e contou com a presença do governador Wellington Dias, do prefeito Firmino Filho, do vereador Aluísio Sampaio, do presidente da FIEP Antonio José de Moraes Souza Filho (Zé Filho), de empresários e representantes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Para o presidente do TJ-PI, a indústria contribui com o PIB do Estado com mais de 16% e representa uma grande parcelo deste crescimento. Crescimento visível a produção da soja, de cimento e minérios, em algumas cidades do Piauí.
Quanto à homenagem, o presidente destacou o caráter singular da honraria recebida.
"É um tipo de honraria rara para o Poder Judiciário, de modo que estou lisonjeado. Não sei nem se sou merecedor, mas estou muito feliz. Nós fazemos as mediações na sociedade garantindo a segurança jurídica para que o estado se desenvolva mais e melhor", disse o presidente do TJ-PI, Raimundo Eufrásio.
Familiares, amigos e os Desembargadores Pedro Macedo, Brandão de Carvalho, Ribamar Oliveira e Sebastião Ribeiro Martins (Corregedor de Justiça), estiveram prestigiando o homenageado.
Além de Raimundo Eufrásio, foram homenageados ainda o cantor Frank Aguiar, e representantes da Cachaça Lira, Teresina FM, K2, dentre outros empresários que contribuem para o desenvolvimento do Estado, gerando emprego e renda.
Líder do estupro coletivo deveria ter sido preso por atirar em gerente
Elas teriam ido a uma espécie de morro que é ponto turístico de Castelo para fazer algumas fotos. Foi quando Adão e os demais menores raptaram
Adão é o nome do único maior de idade, acusado de ter liderado o estupro coletivo, com doses de crueldade, ocorrido na noite desta quarta-feira (27/05) com quatro jovens na cidade de Castelo do Piauí, a cerca de 190km de Teresina.
Segundo o secretário estadual de Segurança, Fabio Abreu, ele é o único foragido dos cinco que cometeram o crime. Os outros quatro acusados são menores e estão apreendidos, sob controle da Polícia, que os protege, já que a população ameaça lincha-los.
Fábio Abreu diz que Adão, por ser maior de idade e ter um histórico criminal conhecido da polícia na região, liderou o estupro coletivo. "Ele (o acusado) responde por outros casos. Inclusive já era para estar preso. Ele está sendo procurado pela polícia desde a semana passada, num crime em que atirou contra a gerente de um posto", informou o secretário.
TV MOSTRA O LOCAL Um correspondente da TV Antena 10 em Castelo do Piaui, Ronaldo, realizou todo o percurso que as meninas fizeram no momento do crime. Elas teriam ido a uma espécie de morro que é ponto turístico de Castelo para fazer algumas fotos. Foi quando Adão e os demais menores raptaram, segundo a polícia sob efeito de drogas, e estupraram três das quatro jovens, agredindo-as com uso de pedras e facas e ainda jogaram da altura do morro.
O pai de uma delas, Jorge, que é um comerciante conhecido em Castelo e ajudou nas buscas pelas garotas, concedeu entrevista e falou do ocorrido. "A gente ficou sem ação (quando viu as meninas feridas). Eu nem acreditei na hora. E a polícia não quis deixar a gente ver a cena do crime de perto de tanto sangue que tinha. Graças a Deus minha filha está viva, está sedada no HUT em Teresina e esperamos que saia bem", afirmou.