Entre os piauienses, até diretor de hospital público participa do grito pela vaquejada
Protesto acontece em Brasília e reúne defensores de todo o Brasil
Um dos mais inflamados oradores da marcha a Brasília dos defensores da vaquejada é o médico Vinicius Nascimento, diretor do Hospital Infantil Lucídio Portella. Ele é criador de cavalos e apaixonado pela atividade no Estado. Além de Nascimento, dezenas de criadores e agropecuaristas do Piauí viajam a Brasília, em protesto contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou a atividade irregular.
Foto publicada por Vinicius Nascimento em sua rede social
Na manha desta terça-feira (25), na Esplanada dos Ministérios, os defensores da vaquejada se revezaram no microfone com palavras de ordem conclamando principalmente os congressistas para aderirem ao movimento em defesa da realização do evento.
Na sua pagina no facebook, Vinicius Nascimento, chegou a transmitir ao vivo a movimentação dos vaqueiros e apaixonados pela atividade. O diretor do Hospital Infantil, nas postagens, se utilizou de hashtags para se mostrar seu apoio à vaquejada. “Vaquejada legal. Eu apoio a vaquejada”.
Protesto no Piauí
Vários protestos em defesa pela vaquejada também foram realizadas no Piauí. No início do mês, a Associações de vaqueiros do Piauí protestam, em desfile de cavalos pela avenida Marechal Castelo Branco, contra a decisão do Supremo.
Deputados Estaduais também se mostraram a favor da atividade. A Assembleia Legislativa começou, inclusive, a apreciar o Projeto de Lei do deputado João Madison (PMDB) que regulamenta a realização de vaquejadas no Piauí.
Decisão do STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou no último dia de 06 de outubro inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava os espetáculos de vaquejada no estado. Com o entendimento da Corte Máxima do país, a vaquejada passa a ser considerada uma prática ilegal, relacionada a maus-tratos a animais e, por portanto, proibida.
A ação foi movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e questionava, especificamente, a legislação cearense. Contudo, a decisão do STF poderá ser aplicada nos demais estados e no Distrito Federal. O julgamento, iniciado em agosto do ano passado, terminou com seis votos a favor da inconstitucionalidade e cinco contra.
fonte www.portalaz.com.br