Bandidos podem estar monitorando a ação da PM em THE
Segurança tem ainda preocupação com a grande quantidade de explosivos no 'mercado'
A Polícia Militar acredita que pode estar sendo monitorada por criminosos. A afirmação foi dada pelo Coronel Paulo de Tarso, comandante de Policiamento na Capital Norte-Sul, logo após a ação de criminosos que dinamitaram um caixa eletrônico do Banco do Brasil dentro do colégio Dom Barreto, dentro de Teresina.
Agindo de forma “rápida e cirúrgica”, como denominou o próprio coronel, o bando passou pouco mais de 5 minutos entre a chegada e a saída, deixando até mesmo notas de dinheiro espalhadas pelo chão. Vinte minutos antes de agir, passava pela Rua 24 de Janeiro uma viatura do Bope, que por pouco não teria interceptado a quadrilha.
“Temos imagens que mostram a viatura passando. Depois disso, eles se aproximaram”, diz o Coronel, mencionando ainda que a chegada da PM (ocorrida dentro de 5 minutos) só não foi mais rápida devido o uso de grampos que furaram pneus de uma das viaturas.
Mas as informações não estariam partindo de dentro da polícia. Os bandidos é quem estão se adiantando, monitorando trabalhos de ronda, e até mesmo seguindo guarnições. Paulo de Tarso menciona a possibilidade de que homens de moto estejam acompanhando as rotas dos policiais para garantir que a ação criminosa tenha “sucesso”.
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Ora, onde já se viu: não é a polícia quem monitora o bandido?
Esta já é a sexta ação desta natureza registrada nos últimos dois meses na capital. Na lista, explosões de terminais dentro de supermercados, dentro da Uninovafapi, na Universidade Federal do Piauí, e até mesmo na avenida mais movimentada da cidade, a Frei Serafim. Até agora, 4 pessoas foram presas, mesmo assim as ações continuam.
Em conversa com jornalistas, Paulo de Tarso foi questionado sobre o porquê destas ações ainda se repetirem. “A mesma inquietação que vocês têm, a segurança pública e a polícia também tem”, disse, enfatizando ainda a necessidade de que os criminosos já presos sejam mantidos sob custódia.
Outra preocupação da polícia é a quantidade de explosivos disponíveis no “mercado” do crime. Em setembro, bandidos roubaram mais de meia tonelada de dinamite de uma fábrica de cimento no Maranhão, e há possibilidade de que este material possa ter chegado aos criminosos que hoje atuam em Teresina.
“Não queremos acreditar que vários criminosos estão em posse destes explosivos”, destaca Paulo de Tarso.
Certo é que a polícia ainda não conseguiu prever os passos dos criminosos, que continuam a atuar na capital.
fonte 180graus.com