quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Enterrado vivo: cinco anos depois, caso do ex-vereador Emídio Reis ainda não teve um desfecho

Enterrado vivo: cinco anos depois, caso do ex-vereador Emídio Reis ainda não teve um desfecho

Sentença de pronúncia foi anulada por excesso de linguagem ainda em meados de 2016. Após isso o caso praticamente parou em Picos

Por Rômulo Rocha - De Brasília

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JÁ PASSOU DA HORA DE DAR UMA RESPOSTA À SOCIEDADE
- “Os denunciados fazem parte de uma organização criminosa onde o poderio econômico e político são utilizados para cooptar simpatizantes e intimidar ou eliminar pessoas não-simpatizantes, conforme retratam os vários Termos de Declarações constantes no Inquérito Policial acerca da prática truculenta e intimidatória do denunciado José Francimar Pereira e os seus capangas durante o processo eleitoral, ou mesmo nos seus envolvimentos na morte de outras pessoas, por exemplo, no caso do desaparecimento de Francisco Marciel de Sousa”, traz a denúncia do Ministério Público apresentada à justiça, que até agora não disse a que veio...
- Um caso como o do ex-vereador Emídio Reis, político morto à traição, após ter sido sequestrado, golpeado com um soco inglês até ter uma costela quebrada, levado para o meio do matagal, alvo de dois tiros (sendo um na nuca), e ainda por cima tendo sido enterrado ainda com vida, deveria tramitar de forma célere perante a Justiça, mas não é isso que tem se visto no Estado do Piauí...
- Missa de cinco anos da crueldade que fizeram com o ex-vereador Emídio Reis ocorre em São Julião, às 9 horas, do dia 31 de janeiro...

A IMAGEM QUE CHOCOUà esquerda o acusado de mandar matar, Francimar Pereira, e ao lado direito o deputado estadual e secretário de governo Nerinho. Na mesa também está o membro do 4º BPM de Picos, tenente coronel Edwaldo Viana, o tenente Sobrinho e um policial que cumpria pena no mesmo quartel onde Francimar esteve preso. O registro foi feito poucos dias depois do ex-vice-prefeito deixar a prisão, jantando em uma pizzaria, num domingo...
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À MATÉRIA
MORTO COVARDEMENTE PELO PREÇO DE R$ 15 MIL
A bárbara morte do ex-vereador Emídio Reis, do município de São Julião, completará cinco anos próximo dia 31 de janeiro, sem que o acusado de ter sido o mandante do crime que chocou o estado tenha ido a julgamento ainda. Trata-se do então vice-prefeito do município, José Francimar Pereira, que teria pago R$ 15 mil para dar cabo da vida do ex-integrante da Câmara de Vereadores.
Emídio Reis chegou a disputar, em 2012, a prefeitura de São Julião. Mas perdeu para a chapa de Francimar Pereira, encabeçada por Francisco José de Sousa, o José Neci. Mesmo derrotado, mas consciente dos abusos existentes na campanha do adversário, resolveu denunciar o caso à Justiça Eleitoral, assim como levou provas a outros setores da rede de controle. Entre elas, de desvios de recursos do fundo de previdência do município. O político estaria, com esses atos, assinando sua própria sentença de morte.
O vice-prefeito chegou a ser preso após o assassinato, foi pronunciado, e teve o júri marcado para julho de 2016, mas a sentença de pronúncia foi anulada por excesso de linguagem da  juíza de Direito da 5ª Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Carvalho, que invadiu a competência do Tribunal Popular do Juri quando deveria somente anunciar que os acusados estavam aptos a irem a julgamento, deixando o resto com o Conselho de Sentença. O resultado foi o atraso do processo e a soltura do então vice-prefeito.
José Francimar Pereira foi solto bem no início de julho de 2016. Neste janeiro de 2018, mais de um ano e meio depois de ser solto e ter anulada a sentença de pronúncia, o que se observa é uma justiça praticamente paralisada, frente à necessidade de haver uma nova sentença de pronúncia. E isso vem se mostrando mesmo diante do bárbaro crime que chocou o estado. Ganha tempo os acusados e sofre quem torce por justiça.
DETALHES DO CRIME...
E A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
O então vereador Emídio Reis, vítima de brutal assassinato
O então vereador Emídio Reis, vítima de brutal assassinato 
Blog Bastidores, do Portal 180graus, evidencia agora, além de documentos, detalhes do bárbaro crime que ceifou a vida de Emídio Reis e que segue sem julgamento.
Segundo o Ministério Público, o mandante foi José Francimar Pereira (hoje, solto), inconformado que estava, à época, com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pela vítima.
“Observa-se que a ação encontra-se robustamente recheada de provas documentais dos referidos abusos de poder político econômico, o que confere à referida ação eleitoral grande chance de ser julgada procedente”, traz a denúncia.
_Reunião no sítio do então prefeito José Neci
Estranhamente, embora a reunião para por fim à vida do vereador Emídio Reis tenha ocorrido na propriedade rural do então prefeito José Neci, que tinha um acordo com o seu vice de renunciar ao mandato em dois anos para que o acusado de mandar matar assumisse, o gestor do PT não consta da denúncia do Ministério Público.
Assim continua a acusação: “Em razão da forte ameaça da perda do mandato provocada pelo ajuizamento da referida Ação de Investigação Judicial  Eleitoral, o primeiro denunciado [José Francimar Pereira], em uma reunião ocorrida por volta do dia 23/01/2013, na propriedade do atual prefeito Francisco José de Sousa (Zé Neci) conhecida por Canas, sitio na Zona Rural de São Julião/PI, conversou por telefone com o terceiro denunciado [Antônio Sebastião de Sá, vulgo Antônio Virgílio], onde acertaram a encomenda da morte da vítima, pela quantia de R$ 15 mil”.
Consciente de que não poderia executar o assassinato sozinho, Antônio Virgílio chamou o quarto e o quinto denunciados, respectivamente, Valter Ricardo da Silva e José Gildásio de Brito. O segundo denunciado, Joaquim Pereira Neto, vulgo Joaquim do Gabriel, participou da reunião que encomendou a morte na propriedade do então prefeito do PT junto com seu vice José Francimar Pereira. Também mediou todas as informações referentes ao andamento da execução da vítima e foi a pessoa que efetuou o pagamento pelo serviço.
Encomendada a morte e arquitetado o plano, Antônio Virgílio, Valter Silva e José Brito se encontraram em frente ao restaurante Bode Assado, no bairro Junco, em Picos. O trio de executores, usando um Chevrolet Prisma cor prata, passaram a seguir o carro de Emídio Reis a partir do posto de Combustível Papai Noel, “tendo a vítima parado em uma gráfica próximo à uma estação de energia”.
Saído da gráfica, a perseguição continuou na BR-316. O Prisma, entretanto, chegou no município de Campo Grande primeiro. Foi quando Antônio Virgílio desceu do veículo Chevrolet para simular uma carona. Conhecido da vítima, obteve fácil o favor, enquanto os demais executores continuaram a seguir o carro da vítima.
_O sequestro
“Já na entrada da cidade de Alagoinha do Piauí, a vítima teve sua liberdade privada (foi sequestrada) pelos seus executores”. A narração é do Ministério Público. Isso porque Antônio Virgílio sacou de um revólver e mandou Emídio Reis parar o veículo, momento em que José Gildásio de Brito entra no carro do ex-vereador. Era uma emboscada. A partir de então quem dirige o veículo de Reis é quem sacou da arma e José Gildásio de Brito passa agredir o político, provavelmente, com um soco inglês, fraturando uma das costelas da vítima.
_ A execução
Segundo a denúncia, a partir desse momento os dois veículos seguiram para a localidade Lajeiro Preto. Aqui o vereador é retirado do carro por Antônio Virgílio e José Brito e ali mesmo recebe dois tiros, um na perna direita e outro na nuca. Valter Ricardo da Silva havia ficado dentro do Prisma.
“Em seguida pegaram a vítima, andaram uns 10 metros e, após cavarem uma cova utilizando um pedaço de pau e as próprias mãos, enterram a vítima”, informa a peça acusatória, com base nas investigações da Polícia Civil. O político havia sido enterrado ainda vivo, porque foi encontrada areia dentro do seu aparelho respiratório. Houve "asfixia mecânica".
Após a ocultação do cadáver, abandonaram o veículo da vítima na estrada que leva a Picos, com a frente do carro virada para a cidade.
_ Repasse do dinheiro e a negativa dos cheques
Ainda era madrugada do dia 1º de fevereiro de 2013, por volta das 5h30, quando Antônio Virgílio comunicou os detalhes da execução do crime e cobrou a recompensa, os míseros R$ 15 mil.
O vice-prefeito, já empossado, repassou dois cheques, que foi recusado pelo atirador. Ele queria em espécie. Um saque no valor de R$ 15 mil teve que ser feito no banco Itaú, no centro de Picos, para a realização do pagamento.

_As funções de cada um
Assim foram delineadas as funções dos acusados no crime:
1 – José Francimar Pereira – Mandante do Crime (tinha o poder sobre o resultado final);
2 – Joaquim Pereira Neto – Co-Autor (tinha como interferir no resultado final);
3 – Antônio Virgílio – Executor
4 – Valter Ricardo da Silva – Executor
5 – José Gildásio de Brito – Executor

_ Um deles resistiu à prisão
Trata-se de Antônio Virgílio, que quando do cumprimento do mandado de prisão temporária expedido pelo juízo da 5ª Vara da Comarca de Picos, “resistiu violentamente à prisão, sendo necessário os policiais civis usarem da força moderada para conter a resistência do denunciado”.  
Foi justamente este o acusado de disparar os dois tiros em Emídio Reis.
_ Das tipificações criminais
A conduta do mandante José Francimar Pereira e do coautor Joaquim Pereira Neto (Joaquim do Gabriel) incidem nas penas do artigo 121 do Código Penal, em seu parágrafo segundo, incisos I, II, III, IV e artigo 211, ambos combinados com o artigo 29 do mesmo código. Ou seja, homicídio quadruplamente qualificado, com as agravantes de promessa de recompensa (pagamento em dinheiro), motivo fútil (ajuizamento de uma ação eleitoral), com emprego de asfixia mecânica (enterrado vivo), e por dissimulação de uma situação concreta (carona simulada). Também ocultação de cadáver e concurso de pessoas.  O coautor, no entanto, morreu em fevereiro de 2016, após sofrer um acidente de moto no centro de São Julião.
O homem que efetuou os disparos, Antônio Sebastião de Sá (Antônio Virgílio), além das incidências criminais acima, também foi denunciado pelo Ministério Público enquadrado no artigo 148, parágrafo segundo, e 349, todos do Código Penal, e ainda, artigo 14 da Lei nº 10.826/2003. Ou seja, sequestro e a perpetração de maus-tratos e grave sofrimento físico à vítima, além de porte ilegal de arma de fogo. Antônio Virgílio, porém, foi assassinado com tiros à queima-roupa, início de agosto de 2017, junto com a mãe e uma terceira pessoa que estava na residência quando do ocorrido, já próximo da meia-noite.
Quanto a Valter Ricardo da Silva e José Gildásio de Brito, suas tipificações criminais diferem dos primeiros acusados em virtude do acréscimo do artigo 148, parágrafo segundo, que vem a ser o sequestro e a perpetração de maus-tratos e grave sofrimento físico à vítima. Os demais artigos criminais, portanto, são mantidos para enquadrá-los.
O ALERTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Ao pedir a prisão preventiva dos denunciados à época, o promotor de Justiça Cláudio Roberto Pereira Soeiro assim se pronunciou:
“Os denunciados fazem parte de uma organização criminosa onde o poderio econômico e político são utilizados para cooptar simpatizantes e intimidar ou eliminar pessoas não-simpatizantes, conforme retratam os vários Termos de Declarações constantes no Inquérito Policial acerca da prática truculenta e intimidatória do denunciado José Francimar Pereira e os seus capangas durante o processo eleitoral, ou mesmo nos seus envolvimentos na morte de outras pessoas, por exemplo, no caso do desaparecimento de Francisco Marciel de Sousa”.
Ora, diante desse quadro então, o que faz a justiça que parece dormitar em relação ao caso?  

A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO:

 fonte 180graus.com

Homem rouba loja do Boticário no centro de Teresina

Homem rouba loja do Boticário no centro de Teresina

O suspeito que não possuía arma fugiu a pé

Um homem roubou a loja Boticário, localizada na Rua Álvaro Mendes, centro de Teresina,  na tarde desta terça-feira (23/01).
Segundo informações passadas pelo Major Marcelo Barros da Polícia Militar, o suspeito estava a pé, sem posse de arma de fogo e chegou ameaçando os funcionários da loja.
Foto: Polícia Militar
Foto: Polícia Militar
Foram levados alguns pertences das vítimas, produtos da loja e uma quantia em dinheiro. A polícia utilizará as imagens do circuito interno de segurança para idnetificar o suspeito.
Foto: Polícia Militar
Foto: Polícia Militar
A PM realizou diligências no local e o suspeito ainda não foi identificado. A investigação agora está em posse da Polícia Civil.

fonte www.portalaz.com.br

Decisão judicial aplica multa e impõe que Estado adeque todas as unidades policiais do Piauí

Decisão judicial aplica multa e impõe que Estado adeque todas as unidades policiais do Piauí

O governo do Piauí é multado em R$ 100 mil e deverá adequar todas as unidades policiais do Estado

Depois de denúncia do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Piauí (Sinpolpi) sobre falta de estrutura, insalubridade e falta de segurança, o governo do Piauí é multado em R$ 100 mil e deverá adequar todas as unidades policiais do Estado.
A justiça do trabalho sentenciou como procedente, no último dia 01 de janeiro, a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em razão das denúncias feitas pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Piauí (Sinpolpi), que tratam sobre as condições de trabalho em que os policiais civis da capital e do interior do Estado se submetem todos os dias. O processo de número 0002098-90.2015.5.22.220002, que tramita na Segunda Vara da Justiça do Trabalho de Teresina, prevê regularizações essenciais aos trabalhadores da Polícia Civil. 

Entenda o caso

Há um tempo o Sinpolpi solicitou à vigilância sanitária a realização de inspeções em várias delegacias do Estado, com isso, fez uma representação junto à procuradoria do trabalho que, por sua vez, abriu um procedimento de investigação. O órgão também recebeu, por parte do Sindicato dos Delegados do Piauí, a denúncia com relação a carga horária dos delegados e do plantão de sobreaviso que possam realizar, sobre esta última, a Justiça do Trabalho se julgou em incompetência absoluta, em razão do fórum de discussão pertencer a justiça comum.
Constantino Júnior, presidente do Sinpolpi
Constantino Júnior, presidente do Sinpolpi
Segundo o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, o Sinpolpi realizou uma denúncia coletiva, ou seja, sobre o ambiente de trabalho em geral, pois entendem que numa delegacia se trabalha o agente, escrivão, perito e delegado. O fundamento dessas denúncias são justamente as questões da insalubridade, das péssimas condições de trabalho que o Estado oferece aos policiais civis, além da precária estrutura de segurança nas delegacias. Em razão disso, foi aberto um procedimento de investigação, através do procurador do trabalho Edinaldo Rodrigo Brito da Silva, que ajuizou ação civil pública em nome do Ministério Público do Trabalho, fundamentado, principalmente, na denúncia do Sinpolpi.

A sentença

A sentença em relação a denúncia do Sinpolpi foi julgada parcialmente procedente pela Justiça do Trabalho, determinando ao Estado do Piauí que faça as adequações em todas as unidades policiais do Estado. Além disso, foi aplicada ainda uma multa de dano moral coletivo contra o Estado no valor de R$ 100 mil.
“Na avaliação do Sinpolpi essa decisão judicial foi altamente positiva, gostaríamos de agradecer a parceria da procuradoria do trabalho, que sempre tem uma grande atenção com o sindicato, principalmente nas denúncias, ajuizando essa ação judicial de suma importância não somente para os policiais civis, mas para a sociedade. Esperamos que o Estado do Piauí possa cumprir as decisões sob as penalidades legais impostas na decisão. Agora, nós temos uma decisão judicial que impõe ao estado do Piauí fornecer condições dignas de trabalho aos seus profissionais da área de segurança pública”, afirma Constantino Júnior.

fonte www.portalaz.com.br

Mulher é atropelada e arrastada por ônibus na Avenida Frei Serafim

Mulher é atropelada e arrastada por ônibus na Avenida Frei Serafim

Cristiane da Paz estaria fugindo de um assalto, quando atravessou a avenida correndo e colidiu com o ônibus que trafegava na mesma

Cristiane da Paz Costa, de 33 anos, foi atropelada e arrastada por um ônibus da linha Saci via Miguel Rosa/Shopping (615), na Avenida Frei Serafim, próximo à Praça do Fripisa, na manhã dessa quarta-feira (24/01).
Segundo informações repassadas pela polícia, Cristiane sofreu uma tentativa de assalto na Praça do Fripisa e ao tentar fugir do assalto, a mesma se dirigiu correndo à Avenida Frei Serafim, e atravessou a faixa de pedestre correndo.
Foto: Wilson Nanaia /Portal AZ
Foto: Wilson Nanaia /Portal AZ
Ao atravessar a faixa de pedestre, o ônibus da linha 615 colidiu com Cristiane e a arrastou até a faixa de pedestre seguinte. Segundo relatos de populares, o pneu dianteiro teria passado por cima da vítima, deixando-a em estado grave.
A vítima foi levada por uma viatura do Corpo de Bombeiros ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O Trânsito ficou engarrafado durante alguns minutos. A perícia foi até o local do acidente para avaliar o que teria levado ao atropelamento. Policiais vão colher imagens de câmeras de segurança próximo ao local para avaliarem o ocorrido.
Foto: Wilson Nanaia /Portal AZ
Foto: Wilson Nanaia /Portal AZ

fonte www.portalaz.com.br

Após um ano de implementação, Guarda Municipal é alvo de críticas

Após um ano de implementação, Guarda Municipal é alvo de críticas

População denuncia falta de patrulhamento em pontos de grande fluxo de pessoas


Completando um ano de atuação, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Teresina é alvo de vigorosas críticas de parte dos teresinenses. Por lei, a atribuição dos guardas é a proteção ao patrimônio público da cidade e prestação de assistência à população, que por sua vez, espera ainda por uma maior, e melhor, atuação dos guardas.
O comandante da Guarda Municipal de Teresina, Capitão Monteiro Silva, acredita que o pouco tempo de implantação pode ser classificado como satisfatório, devido a aprovação popular. “Nossa avaliação é muito boa, pois os populares gostam bastante da nossa atuação. Mesmo sendo uma guarda nova, é bem aceita pelos teresinenses. O que nos interessa é a qualidade do serviço prestado à população”, disse.
Acontece que na prática, a avaliação popular é diferente da considera o comandante. Contando atualmente com um efetivo de 115 guardas atuando em vários pontos da cidade - como parques, praças e prédios públicos do município. No Mercado Central, onde deveria ocorrer patrulhas preventivas, há muita reclamação. A proprietária de um quiosque, que não quis ser identificada, relatou que os assaltos são constantes, dentro e fora do prédio, e afirmou que a segurança que existe atualmente é insuficiente para o local.

A Guarda deverá receber novos equipamentos e mais pessoal. Foto: Reprodução
As queixas são as mesmas dos frequentadores da Praça Rio Branco, local onde deveria existir uma equipe fixa da Guarda Municipal, mas que não foi encontrada pela equipe do Jornal O Dia. O vendedor ambulante Jocenias Alves dos Reis, que tem o local como ponto para vender lanches, aprova o serviço da GCM, apesar de achar insuficiente. “Vejo alguns guardas esporadicamente, mas eles não ficam aqui direto. É importante esse serviço. Eu me sinto mais seguro quando estão patrulhando, pois afastam a criminalidade” relatou o vendedor.
Outros populares que frequentam a praça são mais severos ao fazer críticas à Guarda Municipal, e desaprovam completamente a instituição. Joaquim Lima, servidor publico aposentado, é rígido ao comentar sobre a instituição, e é contrário a existência da mesma. “Em outras cidades isso funciona, mas em Teresina não. É jogar dinheiro fora, não serve para nada”, protestou.
O comandante da GCM esclareceu que a escala dos guardas ocorre das 7h ao meio dia, mas que os patrulhamentos só iniciam a partir das 10h, encerrando às 22h. Sobre as denúncias acerca da atuação na Praça Rio Branco, o Capitão Monteiro explicou a ausência de patrulha aconteceu em um período em que as mesmas não haviam iniciado. Ele espera que com a aquisição de novos equipamentos e aumento de pessoal, a Guarda Municipal consiga superar alguns problemas. “Pretendemos aumentar ainda mais o nosso efetivo. O prefeito já autorizou a compra de novas motos. Nós vamos melhorar, a tendência é melhorar”, concluiu.

fonte www.portalodia.com

Universitário é suspeito de furtar dados de empresa e comprar iPhones pela internet

Universitário é suspeito de furtar dados de empresa e comprar iPhones pela internet


A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática prendeu, no início da manhã desta quarta-feira (24), o universitário Geannine Rafael Alves Nepomuceno, 27 anos. 
O jovem é suspeito de hackear dados de uma empresa hospitalar de Teresina e efetuar compras virtuais com o cartão de crédito do estabelecimento. 
O delegado Daniel Pires informou ao Cidadeverde.com que a compra custou R$ 4.800 e foi efetuada no site Americanas. O suspeitou furtou os dados para comprar dois IPhones 6. 
"Solicitamos informações da loja onde a compra foi feita e descobrimos os dados do cliente. Ele foi preso na casa dele, na Avenida Valter Alencar, e negou que tenha praticado o furto", disse o delegado. 
Apesar de negar o crime, segundo o delegado Daniel, Geannine é "contumaz" na prática. Em 2016 ele foi preso em uma Operação do Grupo de Combate e Repressão ao Crime Organizado (Greco) que investigava crimes virtuais. Na época o suspeito ficou apenas três dias detido. 
O delegado Daniel Ainda irá colher depoimento do suspeito e averiguar como ele descobriu os dados do cartão de crédito da empresa hospitalar. 
A polícia também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do suspeito e apreendeu alguns celulares e notebook. 
O suspeito está preso preventivamente e deve ser indiciado por furto.
Alta incidência 
O titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet, Daniel Pires, destaca que este tipo de furto de dados de cartões de crédito é recorrente em Teresina. 
De acordo com o delegado, pelo menos 10 casos são denunciados mensalmente na especializada.

fonte cidadeverde.com

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Governo do Estado garante instalação de Companhia de Policiamento em Curimatá

Governo do Estado garante instalação de Companhia de Policiamento em Curimatá

Além da companhia, município terá reinstalada agência do Banco do Brasil.

Francisco Gilásio
Governador recebe prefeito de Curimatá e trada de segurança para o município (Francisco Gilásio)
O governador Wellington Dias se reuniu, nessa segunda-feira (22), com o prefeito do município de Curimatá, Valdecir Júnior; o secretário de Estado da Segurança, Fábio Abreu; o delegado-geral da Polícia Civil, Riedel Batista; representantes do Banco do Brasil, além do secretário de Estado da Mineração e Energias Renováveis do Piauí, Luiz Coelho, e da deputada estadual Liziê Coelho, para discutir a implantação de uma Companhia de Polícia nesse município, bem como a reabertura da agência do Banco do Brasil, parcialmente destruída após uma tentativa de assalto no ano de 2016.
O objetivo é de que a companhia possa contar com 30 policiais atuando diariamente, com o reforço da unidade especializada, como destaca o secretário Fábio Abreu. “Nós vamos buscar reforçar a segurança naquela região e dar todo o apoio possível no que diz respeito ao efetivo policial, estrutura física e equipamentos. Vamos instalar monitoramento em toda a cidade para poder dar mais tranquilidade não apenas para as agências bancárias de Curimatá, como também para toda a população. Nosso objetivo é de que, em até 60 dias, possamos inaugurar essa estrutura”, disse o gestor.
“Nosso desejo é poder fortalecer todo o setor de segurança pública daquela região, que faz divisa com a Bahia, e dar as condições para que o comércio ali se desenvolva. A ideia é de que, até a próxima semana, nós tenhamos um delegado nomeado para residir em Curimatá, além, é claro, da instalação da companhia”, destaca o governador.
A sede da Companhia de Policiamento de Curimatá, bem como o prédio da delegacia da cidade, será instalada em uma estrutura cedida pelo Tribunal de Justiça do Piauí e ficará localizada nas imediações da nova agência do Banco do Brasil.
A agência é muito comemorada pela comunidade curimataense. De acordo com o prefeito, é preciso percorrer longas distâncias para ter acesso a um terminal do banco, o que dificulta o desenvolvimento econômico do município. “A reabertura da agência significa um trabalho social muito importante, que vai impactar a economia não só de Curimatá, mas de toda a região. As pessoas do nosso município, de Morro Cabeça no Tempo, Parnaguá e Júlio Borges são obrigadas, diariamente, a se deslocarem por até 150 quilômetros para tirar dinheiro. Com o pacto que firmamos aqui, em até um mês poderemos reabrir nossa agência, dando mais comodidade aos nossos munícipes”, comemora Valdecir Júnior.
Autoria: Pablo Cavalcante
Governador recebe lideranças  do sul do Piauí e diretores do BB

Governador recebe lideranças e diretores do BB

fonte http://www.pi.gov.br

Passagem de Comando do Policiamento Metropolitano II e CPCOM

Passagem de Comando do Policiamento Metropolitano II e CPCOM


Na manhã desta segunda-feira (22) no Quartel do Comando Geral da PMPI, o Coronel Paulo de Tarso passou o comando do CPM II para o Tenente Coronel Rodrigues que por sua vez passou o CPCOM para o Coronel Paulo de Tarso.
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Estiveram presentes na ocasião de mudança de comandos, o Comandante Geral da PMPI Coronel Carlos Augusto, o Subcomandante Geral da PMPI Coronel Lindomar, o Comandante do CGO Coronel Alberto, dentre outros Oficiais da Corporação.
Para o Coronel Paulo de Tarso estar no comando do CPM II compreendeu grandes responsabilidades, foi um trabalho árduo, porém gratificante: “Hoje é um dia muito importante na minha vida, tenho certeza do dever cumprido, uma missão difícil, cansativa, mas prazerosa e isso me deixa gratificado, em meados de abril de 2016 quando tivemos a oportunidade e o convite do comando para assumir o Comando de Policiamento Metropolitano II, fato novo, em virtude da mudança da legislação, houve uma divisão do Comando da Capital e nós assumimos com a missão de dar continuidade ao trabalho e mais ainda não medir esforços para que nós pudéssemos cada vez mais motivar os policiais que estavam na rua, reunimos toda a equipe e estabelecemos metas e começamos a planejar”.
Foram diversas as operações efetuadas durante o comando do Coronel Paulo de Tarso a frente do CPM II, dentre elas vale destacar: Operação Start, Operação Noturno, dando atenção à Polícia Militar de perto, Operação Mandacaru com orientação do Comando Geral de Operações – CGO.
“Zeramos os estouros aos caixas eletrônicos, trabalhamos com os policiais para reduzir as estatísticas em mais de 20% no 1º BPM, 6º BPM, Promorar, 9º BPM e 17º BPM”, menciona o agora Comandante do CPCOM Coronel Paulo de Tarso.
O Comando de Policiamento Metropolitano II está agora a cargo do Tenente Coronel Rodrigues, que durante a circunstância de mudança de comando do CPCOM para o CPM II relembrou ter estado à frente do comando do 1º BPM e assegurou ao Coronel Paulo de Tarso que este vai para um comando que vai lidar com bons programas como o CIPE, Pelotão Mirim e PROERD voltado para a educação e disciplina de jovens e adolescentes.
O Tenente Coronel Rodrigues afirma que ao comandar o CPM II vai efetuar rondas na área e realizar diagnóstico e preparar operações. Dentre suas pretensões destaca o desenvolvimento de capacitação e atualização dos profissionais como fez quando passou pelo Comando de Policiamento Semiárido (CPSA)  formando várias  Forças Táticas.
O Coronel Carlos Augusto citou que assumir funções na Corporação é um ato que normalmente assumem ainda na formação na Academia Militar, no juramento. Mencionou a disposição do Tenente Coronel Rodrigues ao assumir novas missões e realizá-las com zelo e compromisso. Ao Coronel Paulo de Tarso desejou boa sorte na nova missão e destacou que o Oficial foi designado para uma área importante para a imagem da Instituição que é o trabalho social.

Fotos: Jardenya Bezerra

fonte http://www.pm.pi.gov.br