Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa) prenderam, na manhã desta terça-feira (17/05), José Rodrigues de Oliveira Neto acusado de participar do latrocínio contra o sargento do Exército Buranday Andrade Silva, 42 anos. José Rodrigues foi localizado na Vila São José, zona Sul de Teresina.
Segundo informou o delegado Danúbio Dias, do DHPP, José Rodrigues realizou uma série de assaltos no dia do crime ao lado de um comparsa. O suspeito conduzia a motocicleta que foi utilizada no crime e teria fornecido a arma para o comparsa utilizar nas abordagens.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
"Na ocasião em questão, o garupa desceu e abordou duas vítimas. Esses dois não reagiram e celulares e dinheiro foram subtraídos das vítimas. Enquanto eles fugiram, o seu buranday tentou abordar eles, momento em que acabou sendo alvo de dois disparos e um acabou sendo fatal", relatou o delegado.
A moto utilizada no crime havia sido tomada de assalto pelos dois naquele mesmo dia que o crime foi praticado.
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) confirmou nesta terça-feira (17) que a falsa médica, presa ontem (16), é técnica de enfermagem com registro suspenso desde 2020.
Ela foi identificada como Iaponyra Soares Pereira de Sousa e Silva, 35 anos.
O presidente do Coren, enfermeiro Antônio Neto, informou ao Cidadeverde.com que foi aberto sindicância e que o conselho vai colaborar com as investigações da Polícia Federal e do Conselho Regional de Medicina (CRM).
Antônio Neto informou que ela se inscreveu no Coren durante a pandemia e recebeu um registro provisório por um ano.
“Após um ano, ela teria que apresentar novos documentos para renovar o registro e não o fez. Ela está com registro suspenso e como não renovou não pode atuar como técnica de enfermagem”, disse o presidente.
Segundo o Conselho, a técnica de enfermagem já teria se passado por médica, advogada e até juíza.
“Estamos apurando e adotando todas as providências legais”, disse o presidente do Coren.
Técnica tentou atuar no HGV
A atuação da falsa médica foi descoberta pela direção do Hospital Getúlio Vargas (HGV), onde tentou atuar ilegalmente. Segundo a direção, a mulher apareceu há cerca de um mês, a pedido de uma família com paciente internado na unidade.
"Ela nunca atuou no HGV. Ela simplesmente veio umas quatro vezes aqui visitar esse paciente na UTI, por conta do pedido da família. No momento que ela chegou aqui no hospital ela começou a querer chegar antes da hora, alegando que era médica. Quando pedimos a comprovação de que ela realmente era médica, ela nunca apresentou a CRM, então a gente barrou a sua entrada”, explica o médico Osvaldo Mendes, diretor do hospital.
Se aproveitando do fato de estar dentro das instalações do hospital, a mulher fazia fotos e postava nas redes sociais como se integrasse a equipe do HGV. A farsa foi realmente descoberta quando a direção do hospital, ao ver o banner da palestra que seria realizada pela falsa médica na OAB, notificou os órgãos competentes.
“O que chamou a atenção é que ao mesmo tempo em que ela dizia que iria fazer um doutorado na Argentina de neurologia, ela solicitou para fazer um estágio no laboratório como biomédica. Começamos a desconfiar e proibimos a entrada dela aqui. Ela chegou uma vez alcoolizada, segundo os porteiros, querendo entrar, mas aí sumiu. Semana passada chegou o folder dessa apresentação, que parece que foi ela mesma quem construiu com a logomarca da OAB, e nós, desconfiando, encaminhamos para o CRM", finalizou o gestor.
Liberdade provisória
Após passar quase um dia presa aguardando audiência de custódia, a falsa médica teve a liberdade provisória concedida pela Justiça Federal.
Na decisão, o juiz Bruno Christiano Carvalho Cardoso afirmou não ser necessária a prisão preventiva da mulher, uma vez que esta medida só é usada para garantir a ordem pública, econômica, a aplicação da lei penal ou, ainda, por conveniência da instrução criminal.
"No caso em comento, não vejo a segregação como necessária para garantir a ordem pública, uma vez que a falsidade empregada deu-se para proferir palestra, não no exercício da medicina, de modo que não pôs em risco a vida de terceiros", argumenta o magistrado na sentença.
Equipe da Força Tarefa deu cumprimento ao mandado de prisão nesta terça-feira (17/05) contra um suspeito de alta periculosidade que estava praticando vários assaltos em Teresina. A prisão foi realizada na Vila Frei Damião, região do Alto da Ressurreição, Zona Sudeste da Capital
O indivíduo preso era conhecido pela violência extrema que tratava as vítimas, inclusive, o mesmo foi flagrado por câmeras de vigilância assaltando trabalhadores, utilizando uma arma de fogo do tipo calibre 12.
Dentro da residência do suspeito foram encontrados um revólver calibre .38, cinco munições calibre .38, 10 invólucros de crack e dois celulares. Foi dado voz de prisão ao indivíduo e feita sua condução até a Central de Flagrantes para os procedimentos consentâneos ao caso.
Três suspeitos de sequestrar o empresário Raimundo Bandeira da Silva Júnior, em Castelo do Piauí, foram mortos na tarde desta terça-feira (17/05), em confronto com a Polícia Militar do Piauí e Ceará, no povoado São Vicente, na zona rural de Novo Oriente/CE.
Os mortos foram identificados como Francisco Ivanildo Mota Germano, Illan Silva Félix e Alex Chavoso, que são naturais de Crateús/CE.
"Eles estavam no matagal armados com arma de fogo e regiram a prisão. Um estava com revólver calibre 38, outro estava com uma pistola .40 e o terceiro com arma artesanal, calibre 38. Houve confronto com a polícia e os três foram neutralizados", disse o major Etevaldo, aoportal.
Outros dois suspeitos haviam sido presos mais cedo. O carro da vítima, modelo Hilux SWSRVA2HF, e uma Fiat Toro foram recuperados.
Segundo o major Etevaldo, do 15º Batalhão de Campo Maior, o empresário foi resgatado com vida, e um pouco debilitado devido as agressões que havia sofrido por parte dos suspeitos para que fizesse transferência Pix.
Participaram da ação a Polícia Militar Campo Maior, de Castelo do Piauí, São Miguel do Tapuio, que acionaram o Batalhão de Crateús e deram apoio às buscas pelos suspeitos.
Arrastão e sequestro
Ao menos quatros bandidos chegaram ao local em uma Fiat Toro, e abordaram empresário quando ele saía de casa. Eles levaram o empresário como refém, o carro da vítima, modelo Toyota/Hilux SWSRVA2HF, cartões de créditos, celulares e documento do veículo, R$ 980 em espécie, cordão de ouro, etc.
O carro Fiat Toro foi abandonado após sequestro do empresário. O carro havia sido tomado de assalto na porta de uma fazenda no interior do Ceará.
Por volta das 19h20 desta terça-feira (17/05), um feirante identificado apenas como William morreu atropelado por um motoqueiro na avenida Maranhão, Centro de Teresina. A vítima estava parada em uma motocicleta, um segundo motoqueiro, em uma Suzuki, preta, passou pelo sinal em alta velocidade e atropelou William, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Imediatamente os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegaram à cena do acidente de trânsito e constataram o óbito. Os profissionais realizaram os primeiros socorros para com o motoqueiro que sobreviveu. Ele, aparentemente teve traumatismo craniano, será encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O homem andava sem documento algum e não estava em condições de informar sua identidade.
Agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) isolaram o local e uma via da avenida precisou ser isolada.
O Ministério Público do Piauí, por meio do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), em apoio a 1ª Promotoria de Justiça de Pedro II, realizou, na manhã desta sexta-feira (13), reunião virtual com representantes da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) e da Delegacia de Pedro II, com o objetivo de tratar sobre precariedade de estrutura e o reforço do efetivo policial lotado na Delegacia de Polícia Civil, em Pedro II.
A reunião foi conduzida pelos Promotores de Justiça Fabrícia Barbosa (coordenadora do Gacep) e Francisco de Assis Santiago, titular da 1ª Promotoria de Picos, atualmente respondendo pela 1ª PJ de Pedro II. O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCRIM), Luciano Lopes Nogueira, também participou da reunião.
No decorrer da reunião, deliberou-se quanto à estrutura física da citada unidade policial, que a Secretaria de Segurança do Estado do Piauí – SSP/PI, com a equipe de engenharia e de arquitetos e a empresa contratada para prestação desses serviços, se reunirá em Pedro II na próxima semana para definir um cronograma da reforma do prédio. Após, a SSP/PI tem 30 dias para apresentar esse cronograma ao MPPI. No que tange às viaturas da delegacia, a SSP/PI acionará o setor de transporte, notificando a empresa responsável para que cumpra o contrato de lotação.
Além disso, ficou deliberado que, em 30 dias, a Delegacia-Geral destinará um computador para a delegacia. Quanto ao efetivo, ficou deliberado que a Delegacia-Geral encaminhará, até o dia 30 de maio, um plano de lotação para a SSP/PI quanto à conclusão do curso de formação. Por fim, no que se refere aos veículos apreendidos no prédio, a 1ª Promotoria de Pedro II instaurará procedimento administrativo para adoção de providências.
Estiveram presentes também, o Secretário de Segurança Pública, Coronel Rubens Pereira, a Delegada de Polícia, representante da Delegacia- Geral, Ana Luíza Marques, e o Delegado de Pedro II, André Moreno.
fonte www.mppi.mp.br
Coordenadoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI
O encontro entre os representantes das instituições aconteceu na última quinta-feira (12), em Teresina.
Na última quinta-feira (12), aconteceu um encontro entre o defensor público geral do Estado do Piauí, Erisvaldo Marques dos Reis e o comandante da Polícia Militar do Estado do Piauí, coronel Scheiwann Scheleiden Lopes, onde foi debatido possibilidade de parceria entre as instituições.
De acordo com o defensor geral do Estado do Piauí na oportunidade, foi tratado sobre a união dos órgãos. “Hoje, tratamos sobre novas propostas de parceria, partindo tanto da Defensoria como do novo comandante da Polícia Militar e vamos analisar essas propostas e, havendo viabilidade de atuação da Defensoria, firmaremos um Termo de Cooperação com a Polícia Militar do Piauí”, afirmou Erisvaldo Marques dos Reis.
Foto: Divulgação/Governo do Estado do Piauí
Encontro entre PM/PI e Defensória Pública.
O coronel Scheiwann Scheleiden também falou sobre a importância do encontro. “É sempre salutar a aproximação e a harmonia entre as instituições do Estado. Então, é com esse intuito e alegria que recebemos a visita da Defensoria Pública, estabelecendo um diálogo cordial e um protocolo de intenções, para que num futuro bem próximo possamos firmar parcerias sólidas estruturais, com a finalidade precípua de cada vez mais prestar um serviço melhor à população. Foi uma conversa bem positiva, temos propostas, projetos e ainda vamos sentar para analisar as oportunidades. Pretendemos concretizar essa ideias em um futuro bem próximo”.
Segundo a GRECO, a prisão aconteceu nesta segunda-feira (16) no estacionamento em frente ao Fórum após a servidora receber o pagamento no valor de R$ 2 mil para realizar procedimento ilícito.
Na manhã desta segunda-feira (16), uma funcionária da Vara de Família da comarca de Teresina foi presa em flagrante por corrupção pela Polícia Civil do Piauí, através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), no estacionamento em frente ao Fórum.
Segundo o GRECO, a servidora teria abordado uma pessoa e feito uma proposta para agilizar trâmite processual de uma ação de separação cumulada com pensão alimentícia ajuizada no ano de 2013. Para realizar o procedimento a funcionária teria solicitado uma quantia de R$ 2 mil.
Foto: Divulgação/ GRECO
Dinheiro recebido pela funcionária da vara de Família de Teresina.
Ainda segundo o GRECO, a mulher foi presa após o pagamento do dinheiro solicitado e agora será conduzia para uma audiência de custódia nesta terça-feira (17). A Delegacia Especializada no Combate à Corrupção também participou da ação que resultou na prisão da funcionária da Vara da Família.
Uma mulher suspeita de exercer ilegalmente a medicina foi presa pela Polícia Federal dentro da sede da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, no início da tarde desta segunda-feira (16). Segundo a OAB, ela se apresentou para membros da instituição como neurologista e pedia para ser palestrante de um evento sobre saúde mental que ainda será realizado.
O presidente da Comissão de Direito da Saúde da OAB, Williams Cardec, que também é médico, foi um dos primeiros a suspeitar da falsa profissional ao solicitar a documentação e o currículo.
"Ela queria participar da palestra e foi levar documentos para provar que possui expertise na área. Quando ela chegou que começou a se explicar, notei que não a conhecia e nunca tinha visto ela no meio. Pela manhã eu já tinha recebido uma mensagem do presidente do CRM que uma pessoa tinha tentado fazer um atendimento dentro do HGV. Até então a gente não sabia que essa pessoa tinha ido a OAB também", disse Cardec.
O presidente da Comissão revelou ainda que, além de usar o CRM de outra médica, ela se passou pela profissional usando o mesmo nome.
"Quando ela chegou na OAB, a gente pediu a documentação, já que ela estava se intitulando como médica neurologista, PHD e uma série de títulos. Na verdade ela não tinha documentação. Ela tinha fotos, coisas de Instagram. Quando ela me disse o nome dela completo e mostrou o número do CRM eu liguei pra colega, pois eu conhecia a dona daquele CRM. Ela estava usando o CRM de outra colega", explicou o presidente.
Como as informações não batiam, o advogado disse que fez uma varredura em grupos de médicos para tentar localizar a verdadeira dona do CRM.
"A OAB vai fazer um evento sobre saúde mental e ela foi pedir para participar. Dentro dos palestrantes, ela solicitou participar usando o nome de uma colega que existe. Ela usou os dados completo da colega. Fui atrás de identificar a colega e consegui dentro dos grupos e falei com ela. Ela disse que não estava sabendo do ocorrido e foi aí que acionamos a Polícia Federal. Continuamos conversando com ela até a PF chegar e fazer o flagrante", detalhou.
A denúncia à PF foi feita pela Comissão de Direito da Saúde e da Ouvidoria da OAB, em conjunto com o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI). O CRM confirmou a prisão.
“Ela apresentava-se como neurologista e queria palestrar num evento da OAB-PI, os referidos colegas nos relataram incongruências nos dados. Chamamos ela até a Ouvidoria e ela confessou e foi presa pela Polícia Federal”, destacou o ouvidor-geral da OAB-PI, Rodrigo Vidal.
A mulher, de aproxidamente 35 anos, foi conduzida à PF para esclarecimentos. Williams Cardec informou ainda que ela disse ter um curso técnico de enfermagem, no entanto, a atuação estava suspensa pelo Coren (Conselho Regional de Enfermagem).
O exercício ilegal da profissão de médico é crime com pena prevista de seis meses a dois anos de detenção.
O desembargador Sebastião Ribeiro Martins, da 1ª Vara da Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), concedeu nesta segunda-feira (16) uma liminar, em pedido de Habeas Corpus, determinando a soltura do policial penal J.P.O., que segundo a polícia, é investigado suspeito de estupro e tortura de detentas da Penitenciária Adalberto de Moura Santos, em Picos, a 315 km de Teresina. Segundo a defesa, ele foi indiciado por importunação sexual.
Ele estava preso desde o dia 11 de maio, quando foi cumprindo mandado de prisão preventiva motivado pelas investigações realizadas pela Delegacia de Defesa dos Direitos Mulher em 2021, após uma ex-detenta afirmar ter sido vítima de tortura e abuso sexual, que configura crime de estupro. De acordo com a Polícia Civil, durante a investigação foram encontradas outras vítimas.
A defesa ingressou com o pedido de Habeas Corpus alegando ausência de contemporaneidade dos fatos justificadores da prisão, pois a denúncia foi realizada em 2021, além de considerar a segregação cautelar ilegal.
O desembargador concedeu liminar determinando a soltura do agente penitenciário, e ainda determinou que ele não entre em contato com as vítimas ou pessoas relacionadas ao processo, está proibido de se ausentar da Comarca de Picos, e ainda deve justificar suas atividades, em prazo a ser estabelecido pelo magistrado.
O alvará de soltura foi emitido e o policial penal já está em liberdade.
Defesa critica prisão
Os advogados de defesa, Jacinto Teles e Luis Moura Neto, afirmaram que para a prisão preventiva se exige uma contemporaneidade dos fatos justificadores e dos riscos que a prisão pretende evitar.
Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
“O alegado fato está com mais de dois anos, então para se decretar a prisão preventiva de alguém, além de ter indícios fortes, tem que ter a contemporaneidade dos fatos. Porque uma prisão foi decretada agora, e o suposto fato estabelecido há mais de dois anos? É um fato estarrecedor, ele não foi sequer ouvido em juízo”, destacou Jacinto Teles.
A defesa ainda apontou que um dossiê entregue em 2015 por J.P.O. para a Secretaria de Estadual de Justiça, e outro em 2021, mostrando irregularidades e ilegalidades nas penitenciárias de Picos, pode ser responsável pelas acusações.
“Desde 2015 ele vem mostrando as ilegalidades no sistema prisional, ele mandou um dossiê nas autoridades e nos colocamos nos autos do Habeas Corpus, daí porque não entendemos essa vontade da delegacia de pedir a prisão, e o magistrado da 4ª Vara de Picos tomou uma medida ilegal, pois a prisão é em última hipótese. Ele trabalha no presídio, fazendo um trabalho de excelência e de coragem e de repente aparece alguém na direção do estabelecimento penal para ouvir uma ex-detenta, que só esse depoimento que está há mais de um ano. Eu tenho esse áudio. Ele perguntou se ele pegou nas partes íntimas dela, e ela disse que não. O que ela disse é que quando estava de sutiã, ele olhava para ela, então é uma situação absurda, a esposa dele é policial penal e trabalha no mesmo estabelecimento”, disse o advogado Jacinto Teles.
Segundo os advogados, não foram apresentadas provas contra o policial penal e que apenas foram colhidos depoimentos das detentas. Destacaram ainda que a própria direção poderia ter realizado uma sindicância, e que isso não aconteceu.
“Como é que não tinha naquela época um processo administrativo e o diretor do estabelecimento faz uma inquirição a uma presa que já estava recebendo seu alvará [de soltura], que conseguiu no STJ, sem ter sequer um procedimento administrativo aberto? O diretor de qualquer estabelecimento penal tem competência de tomar notícia de um fato e ele mesmo abrir a sindicância. Não precisa esperar pela autoridade superior. Ele deveria ter aberto e colhido informações, e isso não houve, então são muitas ilegalidades e injustiças”, destacou Jacinto.