segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Governo inicia demissão de servidores comissionados

Governo inicia demissão de servidores comissionados

Cerca de 400 servidores deverão ser colocados para fora essa semana para que Governo cumpra LRF.

A semana inicia apreensiva para cerca de 400 servidores comissionados do Estado que se encontram na lista de demissões que começam a serem executadas pelo Governo ainda semana. Todos os secretários e diretores de órgão estaduais tiveram três dias para apresentarem uma relação com corte de 15% na composição de cada pasta. O secretário de Administração João Henrique Sousa (PMDB) explicou que a meta geral do Estado é atingir uma redução de mais 20% na folha de pagamento do Estado.
De acordo com informações do Governo, a folha de pagamento do mês de outubro ficou em R$ 272 milhões. O governo precisa atingir um patamar de redução de no mínimo 0,41% para se adequar a Lei de Responsabilidade Fiscal. O relatório do segundo quadrimestre mostra que hoje o Estado gasta 50,04% com o pagamento de pessoal. O limite prudencial máximo exigido pela legislação é de 49%. Ao ultrapassar esse percentual, o Estado fica sujeito a sanções e impossibilitado de receber recursos de convênios com o Governo federal.
Foto: Jailson Soares/O Dia

João Henrique, secretário de Administração, adianta que Governo quer reduzir folha em 20%
Faltando menos de dois meses para o fim da gestão do governador Zé Filho (PMDB), que não conseguiu a reeleição, a equipe financeira do Estado não tem a convicção que as medidas como cortes de gastos em 20% e as demissões sejam realmente suficientes para conter a crise. Diante da atual situação, o secretário João Henrique afirma que só após as demissões será possível saber se os atos emergenciais terão o efeito esperado. As pastas mais afetadas pelas demissões serão Saúde, Educação e a secretaria de Governo.
“Nós traçamos uma meta de reduzir em 20% os gastos. Nosso objetivo é entregar o governo com todos os problemas sanados, mas isso não será possível nem no Piauí e nenhum outro Estado do país. Todos vivem uma crise depois das políticas de desoneração aplicadas pelo Governo federal. Agora é preciso esperar para saber se estas medidas serão suficientes”, declarou.
As demissões foram anunciadas em resposta ao relatório apresentado pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE que denuncia as nomeações ilegais de 1.275 servidores de 1º de maio a 30 de setembro de 2014. Mas o secretário explica que as demissões ficaram a cargo de cada responsável pelas pastas. “Serão demitidas as pessoas de cargos que não irão comprometer o funcionamento do Estado. Não foi definido nenhum critério. Os responsáveis pelas secretarias fizeram a lista e encaminhara

fonte portal o dia