Flávio Júnior reage às declarações de Novo: “Ele não manda em mim”
Pedetista destacou que, enquanto líder do Governo na Casa, o petista não soube se articular bem e defendeu que o mesmo não permaneça como líder governista na Assembleia
O deputado estadual Flávio Nogueira Júnior (PDT) reagiu às declarações do deputado estadual Fábio Novo (PT), sobre “quebra de acordo” na composição das comissões técnicas da Assembleia Legislativa. O pedetista destacou que, enquanto líder do Governo na Casa, o petista não soube se articular bem e defendeu que o mesmo não permaneça como líder governista na Assembleia.
Flávio Júnior ressaltou que no legislativo as decisões devem partir baseadas no consenso e no diálogo. “Fábio Novo não manda em mim! Ele não fala por mim. Tenho CPF e RG próprio. Diferentemente dele não sou de jogar para plateia. Prefiro o diálogo. E foi assim que fizemos na definição das comissões, inclusive em reuniões que ele mesmo participou”, pontua.
O pedetista argumentou que foram feitas três reuniões para a definição do processo de formação das comissões e que ele estava presente nos acertos. “O deputado Edson Ferreira propôs que o partido ou bloco que tivesse o maior número de deputados iniciaria a escolha das comissões. No caso, seria eles, o bloco formado por PT e PTB, que escolheu a Comissão de Orçamento. Em seguida, vinha o PMDB que escolheu a comissão de Administração e, em seguida vinha nosso bloco, que optou pela CCJ. Se ele conhecesse o regimento interno direito veria que na escolha do presidente de comissões é feita pelo líder do bloco ou partido, mas como é ausente na casa não consegue entender isso”, criticou.
Nogueira ressaltou que não entende os questionamentos do parlamentar petista após a definição e que não houve quebra de acordo por nenhum dos parlamentares. “Se ele, como líder do governo enxergou que a formação desse bloco não pegaria bem porque o mesmo não questionou antes?”, indagou, destacando que a postura de ataque do parlamentar petista aos demais deputados põe, mais uma vez, a governabilidade em cheque. “Acho que o governador está tendo muita dores de cabeça com amigos de 20 anos que seria o último a trazer esses problemas a ele. Se ele disse que não está bem como líder e vai analisar, moldar...e depois decidir se ainda será o líder, não acredito que o mesmo tenha postura de líder. A função é para pessoas equilibradas e com bom trânsito na casa”, disparou.
O pedetista adiantou ainda que já manifestou ao governador o apoio aos nomes dos deputados Cícero Magalhães ou o deputado João de Deus como líderes do Governo na Casa. “Quando resolvi participar do governo conversei e tratei com o governador, portanto, ninguém mais tem o direito de interferir nesse processo”, finalizou.