Jovem acusa dono de imobiliária de estupro em Teresina
Acusado teria atraído a vítima até seu apartamento onde a forçou a ter relações sexuais com ele após suspostamente enganá-la
Uma jovem de 20 anos que prefere não se identificar acusa o dono de uma imobiliária de estupro na noite desta terça-feira (09/06). Segundo a vítima, utilizando-se de má fé, o homem teria saído com ela para fazer uma visita a imóveis que seriam alugados e vendidos pela imobiliária.
“Só que no meio do caminho ele desviou a rota e foi para o apartamento dele. Eu ia ficar no carro esperando ele, só que ele disse para eu subir porque precisava da minha ajuda para levar umas coisas da casa dele até o carro. Então eu fui”, relata a jovem.
Quando chegou ao apartamento do acusado, a vítima disse que foi agarrada pelo homem no sofá da sala de estar da sua residência, onde ele tirou suas roupas. “Fiquei em estado de choque. Não tive reação para nada. Como sou magrinha, não consegui e nem tentei revidar contra ele”, relembra com medo.
Policiais da Força Tática do 9º BPM estiveram na Maternidade Dona Evangelina Rosa acompanhando a jovem em exames de corpo e delito, para em seguida a levarem para a delegacia mais próxima para que ela registra-se o Boletim de Ocorrência (BO).
"ME CHAMOU PARA UM MOTEL"
A jovem de 20 anos estaria trabalhando na imobiliária há pouco mais de uma semana. “No meu primeiro dia ele já me chamou para um motel. Só que eu disse que não. Não queria. Pensei que ele tinha se tocado que não dava. Mas, me enganei”.
A jovem de 20 anos estaria trabalhando na imobiliária há pouco mais de uma semana. “No meu primeiro dia ele já me chamou para um motel. Só que eu disse que não. Não queria. Pensei que ele tinha se tocado que não dava. Mas, me enganei”.
Segundo o tenente Osvaldo, do 9º BPM, uma equipe policial do posto policial do Mocambinho entrou em contato com a viatura a respeito de uma jovem violentada. “Ele ofereceu emprego para ela. E usou de má fé para levá-la em determinado local. Não sabemos como desenvolveu esse crime, ainda iremos investigar para que, se comprovado, possamos dar voz de prisão para o acusado”, conta.
“Não tenho ódio dele. Sou evangélica. Mas, vou registrar o BO para que ele não possa fazer isso de novo com outra pessoa”, diz a vítima.