Psicólogos que atuaram na chacina do Realengo e da boate Kiss estão em Castelo
Grupo de psicólogos que atuou na chacina do Realengo, no Rio de Janeiro, e na tragédia da boate Kiss, no Rio Grande do Sul, está em Castelo do Piauí ajudando familiares e amigos das garotas vítimas de estupro coletivo.
A equipe chegou hoje e trabalha na escola Francisco Marques Martins, onde as meninas estudavam. O colégio vive rotina de luto e medo após o estupro das jovens. Dois psicólogos ficam até amanhã na cidade e foi uma articulação da Secretaria Estadual de Educação.
Os psicólogos, especializados em traumas de desastres, estão trabalhando na escola com equipes de professores, funcionários e alunos.
Exames de DNA divulgados hoje comprovam a participação de três pessoas – um adulto e dois adolescentes – no estupro coletivo ocorrido em quatro garotas no município de Castelo (a 190 km de Teresina).
Crime Realengo
Doze crianças morreram assassinadas na manhã de 7 de abril na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Foi o maior massacre ocorrido em uma instituição de ensino no País. Um ex-aluno, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou no colégio e disparou contra os estudantes. Dez das vítimas eram meninas. Todos os mortos tinham entre 12 e 14 anos. Além das vítimas fatais, outras 11 crianças tiveram de ser internadas com ferimentos de bala.
Boate Kiss
O incêndio na boate Kiss matou 242 pessoas e feriu 680 numa discoteca da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013.
Crime em Castelo
O crime aconteceu no dia 27 de maio. As garotas que estava fazendo tarefas escolares foram estupradas, amarradas e jogadas de um morro nos arredores da cidade. Uma das garotas, Danielly Rodrigues Feitosa, 17 anos, morreu e três sobreviveram, sendo que uma delas continua internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com traumatismo craniano.
Nesta quarta-feira, a Polícia divulgou resultados dos exames de DNA que comprovam a participação de Adão José de Sousa, 40 anos, suspeito de ser o líder no estupro e de mais dois adolescentes apreendidos.