Suspeito confessa na polícia que assassinou filho de policial e enterrou corpo
De acordo com o site Somos Notícia, a Polícia Militar informou que a vítima se envolveu em uma briga no Iate Clube de Amarante, na última sexta-feira
Depois de ser preso sob acusação de envolvimento no desaparecimento de José Enock, 24 anos, no último sábado (26/12), o suspeito, identificado apenas como Lucas, 18 anos, teria contado detalhes do assassinato do rapaz, que é filho de um policial. O corpo foi encontrado enterrado à beira do rio Mulato, em Amarante, a 160 km de Teresina.
De acordo com o site Somos Notícia, a Polícia Militar informou que José Enock se envolveu em uma briga no Iate Clube do município, na última sexta-feira (25/12). “Ele [José Enock] entrou em uma confusão durante a festa e chegou a quebrar uma garrafa na cabeça do Lucas”, disse o tenente Nilton, do Grupamento de Polícia Militar de Amarante, que estava à frente da investigação.
“O suspeito, na companhia de um menor de iniciais J.P.C.S., convidou a vítima para usar droga nas proximidades do Rio Mulato, no sábado, por volta de meio-dia. Apesar da briga no dia anterior, a vítima acompanhou os dois”, afirmou o tenente.
Ainda segundo o policial, no local do crime, Lucas teria perguntado se José Enock se lembrava da garrafada que havia lhe dado na cabeça. “A vítima negou, mas logo recebeu uma facada e vários chutes”, relatou o tenente, ao afirmar que de acordo com a confissão, a única participação do menor foi na ocultação do cadáver.
O corpo foi enterrado e somente na manhã desta terça-feira (29/12), foi encontrado, já em decomposição. Emocionado, e em poucas palavras, o policial e pai do jovem assassinado afirmou não entender tamanha crueldade. “Eles levaram o meu filho conversando, e lá no local fizeram o crime”, disse.
Os suspeitos foram encaminhados para o município de Água Branca, onde devem aguardar os procedimentos da Justiça, sobre o caso.