Proposta
Silas vai comandar Subcomissão Especial sobre escassez de UTI's
"A problemática das Unidades de Terapia Intensiva no Brasil hoje é caso de vida ou morte, os profissionais da saúde sabem bem disso", afirmou o parlamentar.
Foi aprovada por unanimidade a Subcomissão Especial das UTI's que é atrelada à Comissão de Seguridade Social e Família, que tratará especificamente sobre a escassez de Unidades de Terapia Intensiva no país. A proposta é do deputado federal Silas Freire (PR) e a subcomissão será presidida por ele.
"A problemática das Unidades de Terapia Intensiva no Brasil hoje é caso de vida ou morte, os profissionais da saúde sabem bem disso. Não existem leitos suficientes para atender a demanda, e ainda há aqueles que estão ocupando leitos de UTIs que não deveriam estar. Temos que detectar nessa Subcomissão que nós criamos o que fazer para evitar essa eutanásia praticada na saúde pública brasileira com escassez de vagas em especial no nosso nordeste", destacou Silas Freire.
O relator da Subcomissão será eleito em breve para que um projeto de lei seja proposto, a ideia é que exista um número mínimo de leitos de UTI's disponíveis nos hospitais. Além disso, nos trabalhos da subcomissão, a iniciativa privada será ouvida, assim como poder público e um grande estudo será feito e será apresentado durantes as sessões.
"UTI é o final, quando o cidadão chega lá é porque está precisando da vida... E se ela não existe é como se esse direito fosse negado. O Brasil está vivendo um momento difícil e nós temos que encontrar uma solução’’, afirmou o parlamentar.
Números de leitos de UTI no Brasil
Com 77% dos municípios brasileiros sem leitos de UTI, hoje são pouco mais de 55 mil leitos disponíveis para os 204 milhões de habitantes. Em contrapartida, 74% das vagas estão concentradas nas regiões metropolitanas, incluindo atendimento do SUS (Serviço Único de Saúde) e hospitais particulares. No primeiro caso, são 2,5 mil leitos para cada 10 mil habitantes. Já para sistema particular, a proporção é de 6 para cada 10 mil habitantes.
"A problemática das Unidades de Terapia Intensiva no Brasil hoje é caso de vida ou morte, os profissionais da saúde sabem bem disso. Não existem leitos suficientes para atender a demanda, e ainda há aqueles que estão ocupando leitos de UTIs que não deveriam estar. Temos que detectar nessa Subcomissão que nós criamos o que fazer para evitar essa eutanásia praticada na saúde pública brasileira com escassez de vagas em especial no nosso nordeste", destacou Silas Freire.
Imagem: Divulgação/AscomDeputado Silas Freire vai comandar Subcomissão Especial que tratará sobre escassez de UTI"s
A situação dramática provocada pela falta de UT's em vários estados tem sido destaque em mídia nacional. Denúncias dão conta de que no Piauí, quem determina se o paciente vai ou não ser internado na Unidade de Terapia Intensiva é a justiça e não os médicos que cuidam do caso. No Hospital de Urgência de Teresina, por exemplo, existe uma enorme lista de pacientes que necessitam de uma vaga, mas são obrigados a esperar por uma decisão judicial.O relator da Subcomissão será eleito em breve para que um projeto de lei seja proposto, a ideia é que exista um número mínimo de leitos de UTI's disponíveis nos hospitais. Além disso, nos trabalhos da subcomissão, a iniciativa privada será ouvida, assim como poder público e um grande estudo será feito e será apresentado durantes as sessões.
"UTI é o final, quando o cidadão chega lá é porque está precisando da vida... E se ela não existe é como se esse direito fosse negado. O Brasil está vivendo um momento difícil e nós temos que encontrar uma solução’’, afirmou o parlamentar.
Números de leitos de UTI no Brasil
Com 77% dos municípios brasileiros sem leitos de UTI, hoje são pouco mais de 55 mil leitos disponíveis para os 204 milhões de habitantes. Em contrapartida, 74% das vagas estão concentradas nas regiões metropolitanas, incluindo atendimento do SUS (Serviço Único de Saúde) e hospitais particulares. No primeiro caso, são 2,5 mil leitos para cada 10 mil habitantes. Já para sistema particular, a proporção é de 6 para cada 10 mil habitantes.