terça-feira, 13 de setembro de 2016

Com superlotação e motins, educadores pedem mais contratações no CEM


Com superlotação e motins, educadores pedem mais contratações no CEM


Com os frequentes conflitos entre os internos e superlotação, os funcionários do CEM – Centro Educacional Masculino- vivem clima de tensão diária e pedem urgência na ampliação do quadro de educadores. Um relatório apresentado nesta semana aponta que o espaço vive à beira de um colapso e com probabilidade de rebeliões.

Atualmente o CEM conta com 153 internos para apenas sete profissionais por turno que cuidam desde a alimentação, atividades e até segurança. O diretor da unidade, o capitão Anselmo Portela explica que o indicado é que seja um educador para cada cinco internos. “O educador trem responsabilidade na questão da ressocialização, ele realiza todas as atividades diárias desde atendimento à médico e orientação, sua saída em caso de audiência, em toda rotina desses adolescentes que estão ali internados”, explicou.
Com a capacidade acima do permitido, os funcionários estão tendo que lidar com pequenos conflitos diários entre os jovens e alguns trabalhadores estão acumulando problemas de saúde e na última semana, um deles passou mal durante o expediente.
Um relatório elaborado pelos funcionários apontou uma série de problemas e, segundo o diretor da unidade, pode trazer uma luz para os problemas que podem vir. “Fizeram um relatório e de uma forma responsável, adiantando o que pode acontecer caso não ocorra novas contratações”, disse o capitão em entrevista do Jornal do Piauí.
 
O diretor do Centro afirmou ainda que, mesmo entendendo a situação delicada do estado para novas contratações, é necessário que seja tomada alguma medida. Para isso, será realizada uma reunião com representantes do governo e da segurança.  
“A gente tem que dar esse alerta e pedir um olhar especial pra questão do CEM porque a situação se agravou num curto espaço de tempo. A gente tem pedido a questão da contratação, mas infelizmente não tem surtido efeito, mas agora neste momento chegou até o máximo que poderia e a gente tem que ter uma atitude de contratação. Nós estaremos informando inclusive ao poder judiciário, ao Ministério Publico, a Defensoria e até a OAB, para que lá vejam a situação e juntarmos forças”, finaliza o capitão.

fonte cidadeverde.com