quinta-feira, 22 de junho de 2017

Protesto impede saída de dezenas de ônibus na rodoviária de Teresina

Protesto impede saída de dezenas de ônibus na rodoviária de Teresina

Protesto impede saída de dezenas de ônibus na rodoviária de Teresina.(Imagem:Cidadeverde.com)

Os ônibus intermunicipais estão parados no Terminal Rodoviário Lucídio Portela, na zona Sul de Teresina, devido à paralisação dos funcionários das empresas que prestam esse serviço. 

Os ônibus estão chegando dos municípios, trazendo os passageiros até Teresina, e aqui ficam retidos. A manifestação deve ser mantida até o meio-dia de hoje. No Terminal, aproximadamente 30 ônibus já estão parados. 

A manifestação é por conta do atraso salarial constante, condições de trabalho e também pelo transporte clandestino de passageiro. Atualmente, cerca de 20 emprestas prestam o serviço de transporte de passageiro intermunicipal no Piauí. 

A informação é de que, além do rodoviário terminal, outros pontos de embarque e desembarque de passageiros estão com os ônibus parados, como nos pontos da BR-316 e da Ladeira do Uruguai. 

“Nós deflagramos não uma greve, mas essa manifestação para chamar a atenção dos empresários já que hoje é dia 22 e algumas empresas ainda não pagaram os seus funcionários. Os salários estão constantemente em atraso. Além disso, eles alegam não ter dinheiro porque muitos empresas clandestinas estão tirando os passageiros”
, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), Fernando Feijão.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Piauí, Gleisson Barras, disse ao Cidadeverde.com que a crise econômica em que vive o País e a falta de incentivo do Estado do Piauí faz com que muitas empresas não cumpram todas as solicitações dos funcionários e do acordo coletivo firmado ainda no ano passado.

Para ele,a falta de incentivo por parte do poder público complica as operações no Piauí, pois o transporte clandestino piora ainda mais a situação financeira, complicando ainda mais a falta de repasse. A fiscalização ainda é "muito tímida",lamenta o presidente. 

“A situação financeira de muitas empresas está complicada; é o sistema todo que está por isso o atraso de salários e dos benefícios. Também a ausência do Estado em garantir operações às empresas prejudica, como a tarifa defasada e a falta de incentivo”,
 comentou. 

Gleisson Barros ressaltou que as empresas estão às vesperas de uma mesa de negociação com os trabalhadores para discutir esses pontos levatados durante a manifestação.

fonte http://www.florianonews.com