Pelo menos 11 pessoas foram conduzidas à Central de Flagrantes em Parnaíba (a 340 km de Teresina) suspeitas de participar de um esquema de tráfico de drogas no litoral do estado. Destas, oito já foram autuadas em flagrante, entre elas, o alvo da ação policial, um homem de 30 anos, suspeito de usar a venda de camarões para disfarçar o transporte da droga. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão.
B.E.S. foi preso em sua residência em Luís Correia, na manhã desta sexta-feira(31). Ao fazer buscas no veículo dele, a polícia encontrou a cocaína no compartimento do air bag. Cerca de R$ 14 mil em drogas.
“A investigação tem um mês e meio, depois que soubemos que esse empresário do ramo de camarão, começou a trabalhar com sistema delivery de drogas. Ele me disse informalmente que a pandemia o forçou a tomar essa atitude, porque teve escassez de drogas. Ele levava os camarões para Teresina e na volta trazia a droga para o litoral e distribuía em Luís Correia e Parnaíba”, explicou o coordenador do Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), Luciano Alcântara.
Ele disse ainda que as outras pessoas presas são ligadas ao empresário. “Nós chegamos a conduzir as pessoas que estavam na casa com ele, mas só ficou preso ele. As outras pessoas presas têm relação com ele ou estaria vendendo para ele, mas não parentesco”, ressaltou o delegado.
Foi autuada uma família, a mulher, o esposo e os filhos que também atuavam no tráfico de drogas em Parnaíba. "Possivelmente os 11 conduzidos serão autuados", acredita o delegado.
Todos os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Parnaíba, Luís Correia e Teresina. As equipes continuam em campo em busca de mais provas para consolidar os flagrantes realizados.
“Nosso alvo era o empresário, que já foi preso pela gente outras vezes. Estamos ouvindo eles e já foram autuados em flagrante por tráfico de drogas”, afirmou Luciano Alcântara.
Foram aprendidos a droga, um carro e uma moto, além de dinheiro, balança de precisão, uma prensa hidráulica, papel filme para embalar.
A operação foi batizada de Profícuo por ser um negócio lucrativo, proveitoso para os bandidos.