O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, realizou audiência nessa quarta-feira (15), com o objetivo de continuar os debates sobre os procedimentos para entrega voluntária de crianças à adoção. A previsão legal de entrega voluntária foi incluída no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 2017, com a entrada em vigor do artigo 19-A. Trata-se de um mecanismo que tem como objetivo a proteção às crianças, para que sejam evitadas práticas que não são permitidas no Brasil, como o abandono de bebês e a adoção irregular.
Durante a audiência, o promotor de Justiça Ruszel Lima Verde Cavalcante, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, tratou sobre a cientificação das autoridades acerca da entrega voluntária e afirmou que a Maternidade Marques Basto já teria se antecipado, iniciando reuniões e capacitação com a equipe. Ele destacou a importância da preparação dos agentes de saúde, pois são eles que têm contato direto com os casos concretos.
Ao final da reunião, o representante do MPPI se colocou à disposição para promover essa abordagem com os agentes comunitários de saúde, seguindo os parâmetros da Maternidade Marques Basto.
Também participaram da reunião a secretária de saúde de Parnaíba, Leidiane Pio Barros, a representante do Conselho Tutelar de Ilha Grande, Juliana Oliveira, o representante da Maternidade Marques Basto, Sebastião Fortunato Araújo, a assistente social Alcioneide Vieira de Oliveira, da maternidade Marques Basto, a enfermeira Amanda Rosa de Araújo, também da Maternidade Marques Basto, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parnaíba, Diana Maria Rocha Pires, e a representante do Conselho Tutelar de Parnaíba, Lidiane Miranda.
fonte www.mppi.mp.br
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Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI